Sumário:
1. Identificação da redução na oferta de animais terminados
– Declarações de Alberto Pessina e Oswaldo Furlan Júnior
2. Impacto da redução da oferta na lucratividade dos pecuaristas
– Importância da tecnificação na produção de carne vermelha
– Ameaça à operação dos confinamentos
3. Reação tímida no valor da arroba do boi gordo
– Maior organização dos pecuaristas
4. Dicas para enfrentar o ciclo de baixa da pecuária
– Transição seca-chuvas e escolha do capim adequado
– Utilização da ILP e do “boi safrinha”
– Medidas para diminuir prejuízos na desmama
– Importância do manejo adequado durante a seca
– Fontes de proteína na região e o uso do confinamento
– Promoção do melhoramento animal
Introdução:
Criando estratégias para enfrentar o ciclo de baixa na pecuária
Entenda a importância da redução na oferta de animais terminados e como isso pode afetar a lucratividade dos pecuaristas. Descubra a reação tímida no valor da arroba do boi gordo e como a organização dos pecuaristas pode impactar o mercado. Além disso, conheça dicas práticas para enfrentar o ciclo de baixa, desde a escolha do capim adequado até a promoção do melhoramento animal. Não perca essas informações valiosas para garantir o sucesso do seu negócio na pecuária.
No início do mês, o engenheiro agrônomo Alberto Pessina, CEO da Agromove, disse à repórter Juliana Camargo, em Mercado Pecuário, que, necessariamente, preços mais remuneradores praticados na bovinocultura de corte só virão a partir de uma redução da oferta de animais terminados, no caso, estimada em pelo menos 16%.
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os comentários de Alberto Pessina
Diante desse ciclo de baixa, algumas cartas são necessárias observar sobre a mesa do jogo. Ocorre que já há uma reação no mercado futuro, observada mais incisivamente no início desse setembro, mesmo que longe de garantir fôlego aos custos de produção e lucratividade.
Então, embora “difícil de pensar nessa redução de oferta, quando se tem muitas contas a pagar, é possível”. É o que sinaliza Oswaldo Furlan Júnior, presidente da Associação Grupo Pecuária Brasil (GPB), que lidera uma parte dos produtores de carne bovina.
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O pecuarista eficiente está entre a cruz e a espada com consumo interno fraco e importadores mais reticentes ou ardilosos. Hoje a produção mais representativa da carne vermelha (60%) envolve algum nível de tecnificação, o que se pode traduzir por maior produtividade.
Com esse quadro de desova da produção, também a operação dos confinamentos está ameaçada. Contas estão sendo feitas, já há prejuízos estabelecidos e o final de ano se aproxima. É o que salienta Francisco Manzi, diretor técnico da Associação de Criadores do Mato Grosso (Acrimat).
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E Furlan associa a reação ainda tímida do valor da arroba do boi gordo, observada nesse início de setembro, a uma maior organização por parte dos pecuaristas, em todo o país.
Para ele, uma melhor percepção de mercado incentiva cada um fazer sua parte e colocar freio na hora de vender animais prontos. “Sai da fazenda apenas o necessário”.
Mercado Pecuário | Reduzir a entrega de animais terminados pode ajudar a melhorar o preço da arroba; vídeo
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No início do mês, o engenheiro agrônomo Alberto Pessina, CEO da Agromove, deu uma entrevista à repórter Juliana Camargo no Mercado Pecuário. Durante a entrevista, ele afirmou que os preços mais lucrativos na bovinocultura de corte só viriam a partir de uma redução na oferta de animais terminados, estimada em pelo menos 16%. Segundo Pessina, essa redução seria necessária para impulsionar a rentabilidade dos produtores.
Essa situação de baixa nos preços torna necessário considerar algumas estratégias. Já há indícios de reação no mercado futuro, principalmente no início de setembro, mas ainda não é o suficiente para garantir um alívio nos custos de produção e na lucratividade. Mesmo assim, Oswaldo Furlan Júnior, presidente da Associação Grupo Pecuária Brasil (GPB), afirma que é possível pensar em uma redução na oferta, mesmo com o desafio de pagar as contas.
Os pecuaristas atualmente enfrentam a dificuldade de lidar com um consumo interno fraco e importadores mais cautelosos. A produção de carne bovina, que representa 60% do mercado, envolve um nível de tecnificação cada vez maior, o que resulta em maior produtividade. Com a queda na demanda, a operação dos confinamentos também está ameaçada. Francisco Manzi, diretor técnico da Associação de Criadores do Mato Grosso (Acrimat), destaca que já há prejuízos estabelecidos e o final do ano está se aproximando.
Furlan associa a reação tímida no preço da arroba do boi gordo no início de setembro a uma maior organização dos pecuaristas em todo o país. Segundo ele, uma melhor percepção de mercado incentiva os produtores a venderem apenas o necessário, segurando a oferta de animais.
É importante destacar que a redução na entrega de animais terminados pode ajudar a melhorar o preço da arroba. Cinco dicas para a melhor transição seca-chuvas, informações sobre o melhor capim para a fazenda, a importância do ILP e ‘boi safrinha’ na pecuária em ciclo de baixa, seis ações para diminuir prejuízos na desmama, seis alvos de atenção para sobreviver ao ciclo de baixa da pecuária, colocando o ‘boi-China’ no seu devido lugar, principais erros cometidos na pecuária de corte na seca começaram nas águas, a importância das fontes de proteína na região, a estratégia de confinamento no menor intervalo de tempo possível, e sete passos para a promoção do melhoramento animal são tópicos que podem auxiliar os produtores a enfrentar esse ciclo desafiador.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão:
Em meio a um ciclo de baixa na bovinocultura de corte, é necessário observar as cartas na mesa do jogo. A redução da oferta de animais terminados é apontada como crucial para a melhoria dos preços e lucratividade. Embora seja difícil pensar em reduzir a oferta quando há muitas contas a pagar, é possível alcançar essa redução. Os pecuaristas eficientes enfrentam desafios com um consumo interno fraco e importadores mais cautelosos. Além disso, a tecnificação da produção e o funcionamento dos confinamentos também estão ameaçados. No entanto, a reação no mercado futuro e a maior organização por parte dos pecuaristas podem trazer algum alívio. É essencial que os pecuaristas façam sua parte e coloquem um freio na hora de vender animais prontos.
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