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Boi: Ciclo de preços muda para alta

    Ciclo de preços da arroba do boi muda de baixa para alta

    Introdução

    Após uma longa temporada de baixas sucessivas, a arroba do boi gordo para abate teve variações positivas na primeira quinzena de setembro. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumula alta de 14,26% neste mês até a quarta-feira (27/9), quando a arroba em São Paulo foi cotada, em média, a R$ 228. A crescente demanda de carne para as festas de fim de ano e um recuo da oferta de animais, devido a melhora das pastagens, são apontados como fatores que podem estar por trás da reversão de tendência de preços.

    Apesar da reação parcial do valor da arroba em setembro, no acumulado de 2023 (de dezembro/22 a parcial de setembro/23), o Indicador CEPEA/B3 do boi gordo, estado de São Paulo, registra uma forte queda de preços, de 26,3%. “O Brasil continua exportando muito, mas mais da metade da exportação de carne é pra China. E o preço pago atualmente pela China caiu cerca de 25% no ano. Além disso, o bom preço do bezerro nos anos anteriores animou os criadores que aumentaram a oferta de animais. Tudo isso contribuiu para a desvalorização da arroba do boi nos últimos meses”, explica o coordenador estadual de Bovinocultura da Emater-MG, Nauto Martins.

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    Vacas magras

    Em Minas Gerais, de janeiro a agosto, foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões, números que correspondem às baixas de 25% no valor e 6,5% no volume exportado, no comparativo com o mesmo período de 2022. As carnes bovinas lideram o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguidas pelas suínas, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no intervalo, com avanço de 43%, e a novidade de o Uruguai ter ultrapassado Hong Kong como o maior parceiro comercial na compra do produto.

    Mas para o coordenador da Emater-MG, a curva de baixa da carne bovina mostrou uma inversão em setembro. “Acredito que a curva começa a subir novamente. O consumidor vem aproveitando a queda de preços da carne para consumir mais e temos as festas de fim ano, que normalmente geram um aumento do consumo no último trimestre do ano. Hoje a arroba do boi está em torno de R$220, mas os analistas de mercado projetam um valor de R$230 a R$240 em maio de 2024”, argumenta Nauto. Já na B3, os vencimentos de contratos de 2023 operam valendo de R$ 240 e R$ 242 a arroba. Atualmente, em Minas Gerais, o preço da arroba tem oscilado entre R$197 e R$207, segundo a Scot Consultoria.

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    Otimismo

    Além das comemorações de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário ajudam a impulsionar o consumo no país. A redução nas escalas de abate já é observada em muitos frigoríficos devido à demanda crescente no final do ano. Também contribui para a sustentação de preços e uma possível alta é à diminuição na oferta de boiada desde agosto, devido às chuvas que melhoram as pastagens, ajudando o produtor a segurar os animais por mais tempo no pasto.

    Outro dado positivo para o produtor é que o poder de compra do pecuarista melhorou devido à queda nos preços de insumos como o milho. Em Minas Gerais, segundo dados do Departamento Técnico da Emater-MG, a saca de 60 kg de milho passou de R$ 86 em dezembro de 2022 para cerca de R$ 53 reais atualmente. “O custo de produção ficou num patamar mais baixo, devido à queda de grãos como o milho e a soja. Os pecuaristas também puderam adquirir bezerros para a recria por valores bem mais baixos que em anos anteriores. No entanto, a queda da receita da atividade foi bem maior que a diminuição do custo”, salienta Nauto.

    Minas Gerais detém o 4º maior rebanho de bovinos do Brasil, com 22,9 milhões de cabeças e exporta para 59 diferentes mercados. De acordo com 14ª edição do Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio de Minas Gerais, elaborada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e lançada recentemente, a expectativa é de que as exportações continuem aquecidas, nos próximos anos, tendo em vista o cenário da retirada da vacina contra a febre aftosa, que deixará de ser exigida, impactando positivamente a cadeia produtiva.

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    Sumário em HTML:

    Arroba do boi gordo tem variações positivas em setembro

    Reação parcial do valor da arroba

    Vacas magras: queda no valor e volume exportado

    Otimismo para o mercado

    Comemorações de fim de ano e aumento do consumo

    Redução nas escalas de abate e melhora das pastagens

    Poder de compra do pecuarista melhorou

    Minas Gerais: 4º maior rebanho de bovinos do Brasil

    Expectativa de exportações aquecidas

    Retirada da vacina contra febre aftosa impacta positivamente a cadeia produtiva

    Após uma longa temporada de baixas sucessivas, a arroba do boi gordo para abate teve variações positivas na primeira quinzena de setembro. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumula alta de 14,26% neste mês até a quarta-feira (27/9), quando a arroba em São Paulo foi cotada, em média, a R$ 228. A crescente demanda de carne para as festas de fim de ano e um recuo da oferta de animais, devido a melhora das pastagens, são apontados como fatores que podem estar por trás da reversão de tendência de preços.

    Apesar da reação parcial do valor da arroba em setembro, no acumulado de 2023 (de dezembro/22 a parcial de setembro/23), o Indicador CEPEA/B3 do boi gordo, estado de São Paulo, registra uma forte queda de preços, de 26,3%. “O Brasil continua exportando muito, mas mais da metade da exportação de carne é pra China. E o preço pago atualmente pela China caiu cerca de 25% no ano. Além disso, o bom preço do bezerro nos anos anteriores animou os criadores que aumentaram a oferta de animais. Tudo isso contribuiu para a desvalorização da arroba do boi nos últimos meses”, explica o coordenador estadual de Bovinocultura da Emater-MG, Nauto Martins.

    Vacas magras

    Em Minas Gerais, de janeiro a agosto, foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões, números que correspondem às baixas de 25% no valor e 6,5% no volume exportado, no comparativo com o mesmo período de 2022. As carnes bovinas lideram o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguidas pelas suínas, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no intervalo, com avanço de 43%, e a novidade de o Uruguai ter ultrapassado Hong Kong como o maior parceiro comercial na compra do produto.

    Mas para o coordenador da Emater-MG, a curva de baixa da carne bovina mostrou uma inversão em setembro. “Acredito que a curva começa a subir novamente. O consumidor vem aproveitando a queda de preços da carne para consumir mais e temos as festas de fim ano, que normalmente geram um aumento do consumo no último trimestre do ano. Hoje a arroba do boi está em torno de R$220, mas os analistas de mercado projetam um valor de R$230 a R$240 em maio de 2024”, argumenta Nauto. Já na B3, os vencimentos de contratos de 2023 operam valendo de R$ 240 e R$ 242 a arroba. Atualmente, em Minas Gerais, o preço da arroba tem oscilado entre R$197 e R$207, segundo a Scot Consultoria.

    Otimismo

    Além das comemorações de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário ajudam a impulsionar o consumo no país. A redução nas escalas de abate já é observada em muitos frigoríficos devido à demanda crescente no final do ano. Também contribui para a sustentação de preços e uma possível alta é à diminuição na oferta de boiada desde agosto, devido às chuvas que melhoram as pastagens, ajudando o produtor a segurar os animais por mais tempo no pasto.

    Outro dado positivo para o produtor é que o poder de compra do pecuarista melhorou devido à queda nos preços de insumos como o milho. Em Minas Gerais, segundo dados do Departamento Técnico da Emater-MG, a saca de 60 kg de milho passou de R$ 86 em dezembro de 2022 para cerca de R$ 53 reais atualmente. “O custo de produção ficou num patamar mais baixo, devido à queda de grãos como o milho e a soja. Os pecuaristas também puderam adquirir bezerros para a recria por valores bem mais baixos que em anos anteriores. No entanto, a queda da receita da atividade foi bem maior que a diminuição do custo”, salienta Nauto.

    Minas Gerais detém o 4º maior rebanho de bovinos do Brasil, com 22,9 milhões de cabeças e exporta para 59 diferentes mercados. De acordo com 14ª edição do Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio de Minas Gerais, elaborada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e lançada recentemente, aexpectativa é de que as exportações continuem aquecidas, nos próximos anos, tendo em vista o cenário da retirada da vacina contra a febre aftosa, que deixará de ser exigida, impactando positivamente a cadeia produtiva.

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    O cenário atual da arroba do boi gordo no mercado brasileiro

    No decorrer da primeira quinzena de setembro de 2023, a arroba do boi gordo para abate apresentou variações positivas, relegando um otimismo momentâneo aos produtores. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o indicador acumula alta de 14,26% neste mês, chegando à média de R$ 228 em São Paulo, até a quarta-feira (27/9). Essa mudança de tendência de preços pode ser atribuída à demanda crescente de carne durante as festividades de fim de ano e à redução da oferta de animais, decorrente do melhoramento das pastagens que permite segurar os animais por mais tempo.

    Uma análise mais ampla do mercado

    Apesar dessa reação parcial dos preços em setembro, o Indicador CEPEA/B3 do boi gordo no estado de São Paulo registrou uma forte queda de 26,3% no acumulado do período de dezembro de 2022 a setembro de 2023. Essa desvalorização pode ser atribuída a alguns fatores, como o aumento considerável das exportações de carne, sendo mais de 50% direcionadas à China, que atualmente está pagando cerca de 25% menos pelo produto em comparação ao ano anterior. Além disso, o bom preço do bezerro nos anos anteriores incentivou os criadores a aumentarem a oferta de animais, contribuindo ainda mais para a desvalorização da arroba do boi nos últimos meses.

    A queda nas exportações de carne em Minas Gerais

    Em Minas Gerais, as exportações de carne também sofreram uma queda significativa no período de janeiro a agosto de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Houve uma redução de 25% no valor exportado e de 6,5% no volume exportado, totalizando 264 mil toneladas e gerando US$ 870 milhões. O destaque fica por conta da carne bovina, sendo o principal produto exportado, com US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguida pela carne suína, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. Vale ressaltar que a carne suína apresentou um crescimento impressionante de 43%, e o Uruguai superou Hong Kong como o maior parceiro comercial nesse segmento.

    Expectativas otimistas para o futuro do mercado

    Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, os especialistas estão otimistas em relação a uma possível retomada dos preços da arroba do boi gordo. Acredita-se que o aumento do consumo, impulsionado pelas festas de fim de ano e pela criação de empregos temporários, somado ao recebimento do 13º salário, contribuirá para a sustentação dos preços. Além disso, a diminuição na oferta de boiada desde agosto, devido às boas condições das pastagens, permitindo que os produtores segurem os animais por mais tempo no pasto, também influencia positivamente essa tendência. Outro aspecto favorável é a melhoria no poder de compra do pecuarista, devido à queda nos preços de insumos como o milho.

    No estado de Minas Gerais, por exemplo, o preço da saca de 60 kg de milho teve uma redução de cerca de R$ 33 desde dezembro de 2022, passando de R$ 86 para aproximadamente R$ 53 atualmente. Isso contribuiu para a diminuição do custo de produção para os criadores, porém, a queda na receita foi proporcionalmente maior do que a redução dos custos. Mesmo assim, a expectativa é de que as exportações continuem aquecidas nos próximos anos em Minas Gerais, especialmente após a retirada da vacina contra a febre aftosa, o que beneficiará toda a cadeia produtiva.

    Conclusão

    O mercado da arroba do boi gordo no Brasil apresenta um cenário de altos e baixos, com variações de preços decorrentes de fatores tanto internos quanto externos. No entanto, com otimismo para o futuro, especialmente impulsionado pelas festas de fim de ano, criação de empregos temporários, redução na oferta de boiada e melhoria do poder de compra do pecuarista, espera-se que os preços se recuperem gradativamente. Cabe aos produtores e demais envolvidos no setor estarem atentos às tendências do mercado e se adaptarem para obterem sucesso nesse segmento tão importante para a economia brasileira.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Otimismo para o setor de bovinocultura

    A arroba do boi gordo apresentou variações positivas na primeira quinzena de setembro, indicando uma possível reversão de tendência de preços. A demanda crescente de carne para as festas de fim de ano e a melhora das pastagens são fatores que contribuem para esse cenário otimista.

    Exportações de carne de Minas Gerais

    Minas Gerais registrou uma queda nas exportações de carne bovina no período de janeiro a agosto deste ano, porém a carne suína teve um avanço de 43%. O Uruguai ultrapassou Hong Kong como o maior parceiro comercial na compra de carne suína do estado.

    Previsões para o preço da arroba do boi

    Analistas de mercado projetam que o preço da arroba do boi pode chegar a R$230 a R$240 em maio de 2024. Atualmente, o preço da arroba em Minas Gerais oscila entre R$197 e R$207.

    Melhoria do poder de compra do pecuarista

    A queda nos preços de insumos como o milho contribuiu para melhorar o poder de compra do pecuarista. O custo de produção ficou mais baixo e os pecuaristas puderam adquirir bezerros por valores mais baixos. No entanto, a queda da receita da atividade foi maior do que a diminuição do custo.

    Expectativa de exportações aquecidas

    Minas Gerais possui o 4º maior rebanho de bovinos do Brasil e exporta para 59 diferentes mercados. Com a retirada da vacina contra a febre aftosa, espera-se que as exportações continuem aquecidas nos próximos anos, impactando positivamente a cadeia produtiva.

    Conclusão

    A arroba do boi gordo apresentou uma reação parcial em setembro, mas ainda acumula uma queda de preços no acumulado de 2023. No entanto, a expectativa é de uma melhoria no cenário, impulsionada pelo aumento do consumo durante as festas de fim de ano e a redução na oferta de animais.

    Perguntas e Respostas

    O que contribui para a reversão de tendência de preços da arroba do boi?

    A crescente demanda de carne para as festas de fim de ano e a melhora das pastagens.

    Quais foram os números das exportações de carne de Minas Gerais no período de janeiro a agosto?

    Foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões. A carne suína teve um avanço de 43%, ultrapassando a carne bovina em valor.

    Quais são as previsões para o preço da arroba do boi?

    Analistas de mercado projetam que o preço da arroba do boi pode chegar a R$230 a R$240 em maio de 2024.

    O que contribuiu para a melhoria do poder de compra do pecuarista?

    A queda nos preços de insumos como o milho.

    O que é esperado para as exportações de Minas Gerais no futuro?

    Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa, espera-se que as exportações continuem aquecidas nos próximos anos, impactando positivamente a cadeia produtiva.

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