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Até 2023, teremos uma Autoridade Nacional de Segurança Climática

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Até março deste ano será formalizada a criação da Autoridade Nacional para a Segurança Climática, no âmbito do Ministério do Ambiente“, diz Marina Silva.

Na cerimônia em que assumiu o ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a ministra listou a retomada e criação de secretarias e instâncias para que o país possa honrar os compromissos assumidos no Acordo de Paris.

Autoridade Nacional de Segurança Climática

O Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, anunciou nesta quarta-feira (01/04), a criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática no âmbito do Ministério, ainda este ano. A afirmação foi feita durante solenidade de transferência de cargo, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

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Até março deste ano, será formalizada a criação da Autoridade Nacional para a Segurança do Clima, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, além da criação de um Conselho Nacional de Mudanças Climáticas, a ser presidido pelo Presidente da própria República e com a participação de todos os ministérios, sociedade, estados e municípios”, anunciou o ministro.

Marina explicou que a Autoridade Nacional de Segurança Climática terá como objetivo produzir subsídios para a execução e implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, além de regular e monitorar a implementação de ações relacionadas a políticas e metas setoriais de mitigação, adaptação e promoção da resiliência às mudanças climáticas. A decisão do governo é que o projeto dessa autarquia seja submetido ao Congresso Nacional até o próximo mês de abril.

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Na cerimônia, ele convocou o país a trabalhar em conjunto nas questões ambientais nos próximos quatro anos. “A presença de todos vocês é a prova de que esta tarefa não é minha. Essa tarefa é de um povo, é de uma sociedade, é de uma visão política que está agora à altura do desafio que o mundo nos impõe e da condição que o Brasil tem para responder a esse desafio”, disse ela, após destacar a emoção que sentiu ao ser acompanhada pela família na cerimônia e ter a certeza da devolução do Fundo Amazônia, que foi retomado por força de decreto assinado pelo presidente Lula.

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O ministro fez um balanço crítico da gestão nos últimos quatro anos na área ambiental. “A política de mudanças climáticas foi completamente esvaziada, a ponto de o Brasil, que antes era um ator expoente na esfera global, ser visto como um pária ambiental”, destacou.

Para reverter esse quadro, ele anunciou uma série de medidas, incluindo a retomada e criação de secretarias e instâncias para que o país possa honrar os compromissos assumidos no Acordo de Paris e tratar de outras questões ambientais. “A emergência climática se impõe. Queremos destacar a devida prioridade daquele que é, talvez, o maior desafio global vivido atualmente pela humanidade”, frisou.

Marina Silva anunciou a recriação da Secretaria Nacional de Mudanças Climáticas, que havia sido extinta e que inclui um departamento de políticas para o oceano e gestão costeira.

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Marina Silva revelou ao MMA o retorno da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Também retorna à pasta a competência da gestão compartilhada dos recursos pesqueiros, a promoção da gestão ambiental no meio rural, bem como políticas de fortalecimento do protagonismo dos povos e comunidades tradicionais na gestão de seus territórios. Outro destaque foi a retomada da gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos e a inauguração do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais.

Assim, vinculados ao MMA estão o IBAMA, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a ANA (Agência Nacional de Água e Saneamento Básico), o Serviço Florestal e, posteriormente, a Agência Nacional de Mudanças Climáticas Autoridade”, citou Marina Silva. Ela também anunciou que dentro da pasta agora existe a Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial e Fundiário.

Para demonstrar a mudança de enfoque dado ao meio ambiente neste governo, Marina Silva mencionou a importância do Decreto Presidencial que recompõe a participação social do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), de forma a torná-lo mais participativo e transparente . Ela também lembrou o Despacho Presidencial que, diante do esgotamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, determina a revisão da estrutura e funcionamento do Conama, a fim de eliminar os retrocessos impostos pelo governo anterior em quarenta e cinco anos. dias.

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Ao final, Marina destacou ainda que este governo promoverá mais uma vez a valorização dos colaboradores ligados ao meio ambiente. “Chega de perseguições. Chega de assédio institucional e individual. você merece respeito”, finalizou o ministro.

No evento, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, deu o mote para a importância que a agenda terá nesta gestão. “A Casa Civil da Presidência da República se manifestará todos os dias, garantindo que o meio ambiente seja visto de forma transversal em todos os ministérios da República”, frisou o ministro. Ele também afirmou que a atenção à sustentabilidade e ao ecossistema será levada em consideração em todos os projetos do governo Lula.

Perfil de Marina Silva

Natural de Rio Branco (AC), Marina Silva, 64 anos, tem uma longa carreira na política, tendo sido vereadora de Rio Branco, deputada estadual e senadora pelo Acre e, nas últimas eleições, eleita deputada federal por São Paulo.

Ela ocupará pela segunda vez o cargo de Ministra do Meio Ambiente, cargo que ocupou entre 2003 e 2008. Historiadora, foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, ao lado do seringueiro Chico Mendes .

Fonte: Secom See More

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Fonte: Noticias Agricolas

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