Pular para o conteúdo

Mercado brasileiro de boi gordo mantém padrão típico do início do ano • Portal DBO

    Mercado brasileiro de boi gordo mantem padrao tipico do inicio

    No início de 2023, até o momento (01/05), praticamente não houve mudanças nas referências de bovinos de corte nos mercados brasileiros, informam analistas de mercado.

    “Normalmente, o início do ano é um período mais lento para os negócios no mercado de boi gordo, e este ano não é diferente”enfatiza a agrônoma Jéssica Olivier, analista de mercado da Scot Consultoria.

    Patrocinadores

    No entanto, continua ela, após o recesso de fim de ano, hoje mais indústrias voltaram à atividade, o que pode significar movimentos na arroba nos próximos dias.

    Nesta quinta-feira, embora seja minoria, alguns frigoríficos paulistas voltaram a lançar pedidos de compra de boi gordo para fechar as balanças de abate, que seguem alongadas, praticamente encerrando janeiro.

    Patrocinadores

    No entanto, nas feiras paulistanas, os preços do animal terminado ficaram estáveis ​​ao longo do dia, com o boi gordo custando R$ 280/@, enquanto o boi gordo e novilhas são negociados por R$ 267/@ e R$ 272/@, respectivamente (valores brutos e futuros), de acordo com a Scot.

    O “boi-china”, abatido mais jovem, com menos de 30 meses, ainda está cotado a R$ 285/@ no mercado paulista, na hora, valor bruto, acrescenta a consultoria.

    Segundo o IHS Markit, ao longo desta semana, as expectativas apontavam para uma possível retomada, ainda que gradual, das negociações a partir desta quinta-feira, mas o que a consolidou foi a manutenção do ambiente de baixa liquidez e a ausência de jogadoras no mercado brasileiro de boi gordo.

    “Parece que esta música deve ser repetida nesta primeira sexta-feira do ano, e a semana deve terminar sem grandes movimentos”prevê o IHS.

    As balanças de abate brasileiras permanecem ajustadas por uma média de 7 dias, e há indústrias que devem continuar com suas operações paralisadas pelo menos até a próxima segunda-feira, principalmente em São Paulo, acrescenta o IHS.

    Dentro dos portões, dizem analistas, há melhor disponibilidade de gado gordo em algumas regiões do país.

    Nesta quinta-feira, 5 de janeiro, houve queda nos preços do boi gordo em Rondônia diante do cenário de boa oferta animal, lembra o IHS.

    Por outro lado, há registros de lotes menores disponíveis para abate em outras regiões, como São Paulo, mas ainda sem indícios de aumento de preços, acrescenta a consultoria.

    No início do ano, a IHS Markit projeta um cenário de grandes embates entre pecuaristas e a indústria quando os negócios forem retomados na próxima semana.

    SAIBA MAIS | Boi gordo: oferta e demanda doméstica devem ter papel mais importante na formação de preços em 2023

    Atualmente, o quadro de oferta de animais gordos é diferente entre as regiões produtoras do país.

    Os níveis satisfatórios de chuvas que estão ocorrendo na região Central do Brasil abrem uma janela de oportunidade para manter os animais terminados nas propriedades, observa o IHS.

    No entanto, no curto prazo, o processo de busca por animais gordos deve seguir em ritmo cauteloso, com as decisões das indústrias sendo pautadas pelo quadro de demanda por carne bovina no cenário doméstico e pelo fluxo das exportações nos próximos anos semanas.

    No atacado, a dinâmica de substituição da carne bovina não evoluiu ao longo desta semana e as vendas seguem baixas no varejo, informa o IHS Markit.

    “O período de férias no início de janeiro concentrou uma menor demanda por cortes bovinos no atacado, condicionando um aumento significativo nas ofertas de carne com osso, tendência que deve se manter ao longo de janeiro”informa o IHS.

    A maior demanda por frentes não se confirmou, mas os preços dos cortes seguem estáveis ​​e firmes devido a um curto e parcial equilíbrio entre oferta e demanda, acrescenta a consultoria.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 01/05
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 269/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca R$ 261/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 252/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO