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Alerta: Onda de Calor Ameaça Produtores de Leite

Entendendo o estresse térmico em bovinos durante a onda de calor

O impacto do calor extremo na produção leiteira e na saúde dos animais

Por: Especialistas em pecuária da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig)

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Onda de calor atinge bovinos

2. Oferta de água é essencial

3. Medidas para garantir o conforto animal

3.1. Proteção contra o sol

3.2. Ventilação e aspersão

3.3. Rotina de alimentação




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A onda de calor que vem atingindo vários estados brasileiros traz um alerta para cuidados com a hidratação, saúde e bem-estar. Isso vale também para os animais. Em bovinos, por exemplo, o estresse térmico pode causar alterações na frequência respiratória (respiração ofegante), redução na ingestão de matéria seca (menor busca por consumo de alimentos) e, consequente, queda na produção de leite.


O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Adriano de Souza Guimarães, dá dicas que podem ajudar a diminuir o estresse térmico e dar mais conforto ao gado neste período de temperaturas extremas. O primeiro ponto é a oferta de água, nutriente essencial para a vida humana, animal e vegetal.


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“A água deve ser ofertada em quantidade e qualidade”, destaca o pesquisador, lembrando que a necessidade de água varia em função de aspectos intrínsecos como raça, idade, lactação, sexo, alimentação, dentre outros. “Vacas maiores bebem mais água, pois ingerem maior quantidade de alimento. Animais taurinos bebem mais água que os zebuínos (mais adaptados às condições tropicais). Vacas em lactação têm maior exigência hídrica, pois perdem mais água nos processos de secreção do leite e ordenha. Vacas gestantes necessitam de mais água do que novilhas e vacas secas, por exemplo”.


As temperaturas muito acima do normal e a baixa umidade do ar, características da onda de calor também interferem na necessidade de água pelos animais. “Em situações de estresse térmico, o gasto energético dos animais é maior na tentativa de dissipar o calor. Por características de fermentação e fisiologia do rúmen é comum que os bovinos optem por água em temperaturas mais altas (a literatura aponta entre 25ºC e 30ºC) e tendem a reduzir o consumo em temperaturas inferiores a 15ºC, mas, em períodos atípicos, como este que estamos vivenciando, a água um pouco mais fresca, seguramente vai ajudar a amenizar o estresse por calor”, informa o pesquisador.


Adriano Guimarães ressalta a importância de se reduzir o deslocamento do animal na busca por hidratação. “O ideal é que haja bebedouros em diferentes pontos, como nas salas de espera, na saída da sala de ordenha, corredores, currais de alimentação (pista de trato) e piquetes. Também é preciso pensar na higienização dos bebedouros. Já existem mecanismos de drenagem bem eficientes e práticos, como os cochos d’água basculantes para facilitar esse trabalho de limpeza”, acrescenta.


Medidas


Outras maneiras de se garantir o conforto animal diante das altas temperaturas são: proteger os animais do sol, pela opção por locais sombreados, de forma natural (árvores) ou artificial (sombrites); o uso de mecanismos de ventilação e de aspersão (ex. na sala de espera ou linha de cocho) e ou em salas de resfriamento, prática comum em sistemas de confinamento mais tecnificados.


“Pequenas mudanças na rotina de alimentação podem ainda contribuir para amenizar os impactos negativos do estresse calórico de bovinos no que se refere ao desempenho animal. Dividir porções, ou seja, fracionar a dieta ao longo do dia (ofertando mais vezes) tende a reduzir as oscilações de consumo alimentar do rebanho”, completa Adriano Guimarães.

As informações são do Diário do comércio, adaptadas pela equipe MilkPoint. 


 


 


 


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Como a onda de calor impacta a hidratação de animais?

No Brasil, uma onda de calor tem afetado diversos estados, o que traz a necessidade de cuidar da hidratação, saúde e bem-estar, não apenas das pessoas, mas também dos animais. No caso dos bovinos, o estresse térmico pode causar uma série de problemas, como alterações na frequência respiratória, uma redução na ingestão de matéria seca e, consequentemente, uma queda na produção de leite.

Conselhos para diminuir o estresse térmico em bovinos

Adriano de Souza Guimarães, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), oferece algumas dicas para lidar com o estresse térmico e proporcionar mais conforto ao gado durante esse período de temperaturas extremas.

A primeira recomendação é garantir uma oferta adequada de água, que é essencial para a sobrevivência de animais e seres humanos. A quantidade e qualidade da água são essenciais, e a necessidade varia consideravelmente dependendo de aspectos intrínsecos, como raça, idade, lactação, sexo, alimentação, entre outros. Vacas maiores tendem a beber mais água, devido à ingestão de maior quantidade de alimento, e animais taurinos consomem mais água do que os zebuínos, que são mais adaptados às condições tropicais. Vacas em lactação e gestantes também têm demandas hídricas específicas.

Durante a onda de calor, as altas temperaturas e a baixa umidade do ar aumentam a necessidade de água dos animais. Além disso, o estresse térmico eleva o gasto energético, o que leva os bovinos a optar por água em temperaturas mais altas e a reduzir o consumo em temperaturas mais baixas. Portanto, oferecer água mais fresca pode ajudar a aliviar o estresse pelo calor. Além disso, é importante reduzir o deslocamento do animal na busca por hidratação, garantindo que haja bebedouros em diferentes pontos e mantendo-os bem higienizados.

Medidas para garantir o conforto dos animais

Além da oferta adequada de água, é importante tomar outras medidas para garantir o conforto animal durante as altas temperaturas. Isso inclui proteger os animais do sol, proporcionando locais sombreados, seja de forma natural, como árvores, ou de forma artificial, com o uso de sombrites. Mecanismos de ventilação e aspersão também podem ser utilizados para ajudar a evitar o estresse calórico dos bovinos. Pequenas mudanças na rotina de alimentação, como fracionar a dieta ao longo do dia, também podem contribuir para amenizar os impactos negativos do estresse térmico.

Portanto, diante da onda de calor que tem atingido o Brasil, é fundamental garantir a hidratação e o conforto dos animais, especialmente os bovinos, para evitar que o estresse térmico afete seu bem-estar e desempenho. Ao seguir as recomendações, rebanhos podem ser protegidos e mantidos saudáveis mesmo em condições climáticas desfavoráveis.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Medidas para garantir o conforto animal em tempos de calor

Em tempos de onda de calor, cuidados com a hidratação e conforto dos animais, como o gado, são essenciais para evitar impactos negativos no desempenho e produção. O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Adriano de Souza Guimarães, oferece orientações e dicas para minimizar o estresse térmico e proporcionar mais bem-estar ao rebanho.

Oferta e qualidade da água

Quais são os aspectos intrínsecos que influenciam a necessidade de água nos bovinos?

Raça, idade, lactação, sexo, alimentação, entre outros.

Influência das temperaturas extremas na ingestão de água

O que acontece com a necessidade de água dos bovinos em situações de estresse térmico?

O gasto energético dos animais é maior na tentativa de dissipar o calor, resultando em uma maior exigência hídrica.





A onda de calor que vem atingindo vários estados brasileiros traz um alerta para cuidados com a hidratação, saúde e bem-estar. Isso vale também para os animais. Em bovinos, por exemplo, o estresse térmico pode causar alterações na frequência respiratória (respiração ofegante), redução na ingestão de matéria seca (menor busca por consumo de alimentos) e, consequente, queda na produção de leite.

O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Adriano de Souza Guimarães, dá dicas que podem ajudar a diminuir o estresse térmico e dar mais conforto ao gado neste período de temperaturas extremas. O primeiro ponto é a oferta de água, nutriente essencial para a vida humana, animal e vegetal.

“A água deve ser ofertada em quantidade e qualidade”, destaca o pesquisador, lembrando que a necessidade de água varia em função de aspectos intrínsecos como raça, idade, lactação, sexo, alimentação, dentre outros. “Vacas maiores bebem mais água, pois ingerem maior quantidade de alimento. Animais taurinos bebem mais água que os zebuínos (mais adaptados às condições tropicais). Vacas em lactação têm maior exigência hídrica, pois perdem mais água nos processos de secreção do leite e ordenha. Vacas gestantes necessitam de mais água do que novilhas e vacas secas, por exemplo”.

As temperaturas muito acima do normal e a baixa umidade do ar, características da onda de calor também interferem na necessidade de água pelos animais. “Em situações de estresse térmico, o gasto energético dos animais é maior na tentativa de dissipar o calor. Por características de fermentação e fisiologia do rúmen é comum que os bovinos optem por água em temperaturas mais altas (a literatura aponta entre 25ºC e 30ºC) e tendem a reduzir o consumo em temperaturas inferiores a 15ºC, mas, em períodos atípicos, como este que estamos vivenciando, a água um pouco mais fresca, seguramente vai ajudar a amenizar o estresse por calor”, informa o pesquisador.

Adriano Guimarães ressalta a importância de se reduzir o deslocamento do animal na busca por hidratação. “O ideal é que haja bebedouros em diferentes pontos, como nas salas de espera, na saída da sala de ordenha, corredores, currais de alimentação (pista de trato) e piquetes. Também é preciso pensar na higienização dos bebedouros. Já existem mecanismos de drenagem bem eficientes e práticos, como os cochos d’água basculantes para facilitar esse trabalho de limpeza”, acrescenta.

Medidas

Outras maneiras de se garantir o conforto animal diante das altas temperaturas são: proteger os animais do sol, pela opção por locais sombreados, de forma natural (árvores) ou artificial (sombrites); o uso de mecanismos de ventilação e de aspersão (ex. na sala de espera ou linha de cocho) e ou em salas de resfriamento, prática comum em sistemas de confinamento mais tecnificados.

“Pequenas mudanças na rotina de alimentação podem ainda contribuir para amenizar os impactos negativos do estresse calórico de bovinos no que se refere ao desempenho animal. Dividir porções, ou seja, fracionar a dieta ao longo do dia (ofertando mais vezes) tende a reduzir as oscilações de consumo alimentar do rebanho”, completa Adriano Guimarães.

As informações são do Diário do comércio, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

 

 

 

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