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Alerta: Calor e falta de umidade ameaçam produção de soja em MT

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O Impacto da Seca nas Lavouras de Soja em Mato Grosso

Prejuízos, desafios e perspectivas para a safra 2023/2024

Por: [Seu nome]

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Tópicos relacionados à safra de soja

  • Situação das lavouras de soja em Mato Grosso
  • Prejuízos causados pela falta de chuva e calor extremo
  • Impacto da seca na produtividade das lavouras
  • Previsão do clima para os próximos dias
  • Impacto das chuvas nas áreas produtoras de soja

Impacto da seca na produtividade

  • Efeito do atraso no plantio da soja
  • Redução de produtividade prevista para a safra
  • Decisões dos agricultores diante do cenário de seca

Previsão do clima e impacto nas lavouras

  • Atualizações sobre a frente fria e chuvas esperadas
  • Projeções de chuva para as áreas produtoras de soja
  • Apontamentos sobre a distribuição das chuvas nas regiões afetadas

Sol, céu azul, vento e nada de chuva. A falta de chuvas e o calor extremo têm provocado prejuízos nas lavouras de soja em Mato Grosso, com perdas de produtividade, necessidade de replantios e comprometimento da janela de semeadura do milho. Produtores já afirmam que vão reduzir a área destinada para o cereal e há também agricultores que não vão semear a cultura na safra 2023/2024. Há também uma possibilidade de substituir a soja pelo algodão.

A situação está difícil para os produtores de soja em Alto Sapezal (MT). As lavouras plantadas no dia 15 de setembro (mais de 3 mil hectares) em algumas propriedades estão passando por estresse hídrico. O aspecto das lavouras é um tom amarelado e murcho. Em Tangará da Serra (MT), a seca e a falta de chuva em lavouras com 43 dias de desenvolvimento estão morrendo.

Seca na lavoura AprosojaMT
Foto: Aprosoja – MT

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, destaca que as condições das lavouras preocupam. De acordo com o Imea, a semeadura da soja alcançou 91,82% nesta sexta-feira (10) e está 3,69 pontos percentuais atrasados em relação à média dos últimos cinco anos.

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O produtor Ronan Poletto, da Fazenda Juliana, em Sorriso, que iniciou o plantio da soja com 10 dias de atraso. Em razão do clima atípico, Poletto prevê uma redução de 15% a 20% na produtividade. Ele relata que na safra anterior colheu 64 sacas de soja por hectare e espera colher apenas 55 sacas nesta safra.

“Nesse ano, se a gente conseguir 55 sacas de soja seria um feito histórico. Já o milho, os últimos talhões, vão ficar no risco, não vai produzir 100%. Também temos uma área em Itanhangá e vamos reduzir a área de milho em 40%. Está muito tarde, não adianta arriscar, é arriscar para perder. Numa época dessa, o melhor é perder menos, arriscar menos”, afirma Poletto.

Tendência do Clima

Uma frente fria que está avançando pela costa do Brasil espalha instabilidade sobre a metade norte do país. Episódios de chuva se espalham sobre áreas que estavam enfrentando déficit hídrico e calor extremo nas últimas semanas. São esperados episódios de chuva até a próxima quarta-feira entre as áreas mais ao norte do sudeste, inclusive Espírito Santo e norte de Minas Gerais, áreas mais ao norte do Centro-Oeste, entre Goiás e Mato Grosso, e interior do Matopiba.

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No Matopiba, os episódios serão bem mais isolados e com fraca intensidade, mas devem atingir áreas produtoras do oeste da Bahia, Sul do Piauí, Sul do Maranhão e interior do Tocantins. Na região Norte as chuvas também se espalham pelos centro-sul do Pará, grande parte do Amazonas, Acre e Rondônia. De uma forma geral a chuvas devem ocorrer na forma de pancadas, devem trazer um alívio para o tempo seco e o calorão, mas não devem trazer homogeneidade de umidade no solo. Ou seja, nem todas as áreas serão beneficiadas por essa chuva.

A partir da terça-feira, 21, a chuvas vão retornar ao Sul do Brasil. Já na terça-feira, há risco de temporais sobre a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a partir da quarta-feira a chuva se espalha e ganha força desde o interior gaúcho até o interior paranaense, onde algumas localidades podem receber mais de 70 mm até a próxima sexta-feira. Na segunda metade da semana as instabilidades diminuem sobre as áreas mais ao norte do país, enquanto as chuvas do Sul do país vão avançar para áreas do interior do Sudeste e do Centro-Oeste.

A partir do dia 23 são esperados episódios mais intensos de chuva entre Paraná, São Paulo, sul e Triângulo Mineiro, sul de Goiás e Mato Grosso do Sul. Até o final de novembro as chuvas devem continuar mais atuantes e se espalhando pelo centro sul do Brasil, inclusive são esperados episódios mais frequentes de chuva sobre Mato Grosso, mas ainda na forma de pancadas, que beneficiam áreas produtoras de forma regionalizada. Nos primeiros dias de dezembro as chuvas devem voltar a se espalhar mais sobre a metade norte do Brasil, avançando de forma moderada sobre o interior da fronteira agrícola do Matopiba.

Aos poucos as chuvas devem se tornar mais frequentes sobre o centro e norte do Brasil no decorrer da primeira quinzena de dezembro, mas ainda assim, as chuvas vão continuar ocorrendo na forma de pancadas, com distribuição espacial irregular e os volumes ainda abaixo do que é normal para a época do ano.

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SEO Title: Como as condições climáticas desfavoráveis afetam as lavouras de soja em Mato Grosso

Meta Description: Saiba como a falta de chuva e o calor extremo em Mato Grosso têm impactado as lavouras de soja, causando prejuízos e comprometendo a produtividade do milho. Entenda as medidas que os agricultores estão tomando para lidar com essa situação.

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Impacto das Condições Climáticas em Mato Grosso

A ausência de chuvas e as altas temperaturas têm causado danos significativos às lavouras de soja em Mato Grosso, levando a perdas de produtividade, replantio necessário e a possibilidade de atrasos no plantio do milho. Alguns produtores estão considerando reduzir a área plantada com milho, e há também relatos de que alguns agricultores podem optar por substituir a soja pelo algodão na safra 2023/2024.

Problemas em Alto Sapezal e Tangará da Serra

Nas regiões de Alto Sapezal e Tangará da Serra, a situação é crítica. Lavouras de soja plantadas em meados de setembro estão sofrendo com a falta de água, resultando em um aspecto amarelado e murchamento das plantas. Em Tangará da Serra, lavouras com 43 dias de desenvolvimento estão enfrentando o mesmo problema, com sérios impactos no seu crescimento.

Seca na lavoura AprosojaMT
Foto: Aprosoja – MT

Preocupações dos Agricultores

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, expressou sua preocupação com as condições das lavouras. Segundo o Imea, o plantio da soja está 3,69 pontos percentuais atrasado em relação à média dos últimos cinco anos, atingindo 91,82% até a última sexta-feira (10).

O produtor Ronan Poletto, da Fazenda Juliana em Sorriso, também está enfrentando dificuldades. Ele iniciou o plantio da soja com um atraso de 10 dias, prevendo uma redução de 15% a 20% na produtividade devido ao clima atípico. Poletto estima colher apenas 55 sacas de soja por hectare, em comparação com as 64 sacas colhidas na safra anterior. Além disso, ele planeja reduzir em 40% a área de plantio de milho, devido ao risco associado à estratégia de plantio tardio.

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Previsões Climáticas

De acordo com as previsões meteorológicas, uma frente fria avançando pela costa do Brasil trará episódios de chuva para a metade norte do país, aliviando o déficit hídrico e as temperaturas extremas nas próximas semanas. No entanto, a eficácia dessas chuvas em mitigar os problemas nas lavouras ainda é incerta devido à distribuição irregular da umidade no solo.

Apesar da expectativa de chuva, as áreas produtoras ainda enfrentarão desafios, com a necessidade de lidar com a heterogeneidade dos impactos causados pela seca e pelo calor. Dessa forma, a incerteza quanto à recuperação das lavouras permanece um tema preocupante para os agricultores.

Consultoria de Meteorologia

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto da seca nas lavouras de soja em Mato Grosso

A situação das lavouras de soja em Mato Grosso é preocupante devido à falta de chuvas e ao calor extremo. Os produtores enfrentam prejuízos, perda de produtividade e até mesmo a necessidade de substituir a soja por outras culturas, como o algodão. A escassez de chuvas tem comprometido a janela de semeadura do milho, levando os agricultores a reduzirem a área destinada ao cereal. A situação é crítica e requer atenção para mitigar os impactos.

Qual é a situação das lavouras de soja em Mato Grosso?

As lavouras de soja em Mato Grosso estão enfrentando estresse hídrico devido à falta de chuvas e ao calor extremo. Muitas propriedades estão sofrendo com lavouras amareladas e murchas, o que impacta a produtividade e a qualidade das plantações.

Como a seca está afetando os produtores de soja?

Os produtores de soja enfrentam prejuízos, perdas na produtividade e a necessidade de replantios devido à seca e falta de chuvas. Alguns estão até considerando substituir a soja por outras culturas, como o algodão, para contornar a situação.

Sol, céu azul, vento e nada de chuva. A falta de chuvas e o calor extremo têm provocado prejuízos nas lavouras de soja em Mato Grosso, com perdas de produtividade, necessidade de replantios e comprometimento da janela de semeadura do milho. Produtores já afirmam que vão reduzir a área destinada para o cereal e há também agricultores que não vão semear a cultura na safra 2023/2024. Há também uma possibilidade de substituir a soja pelo algodão.

A situação está difícil para os produtores de soja em Alto Sapezal (MT). As lavouras plantadas no dia 15 de setembro (mais de 3 mil hectares) em algumas propriedades estão passando por estresse hídrico. O aspecto das lavouras é um tom amarelado e murcho. Em Tangará da Serra (MT), a seca e a falta de chuva em lavouras com 43 dias de desenvolvimento estão morrendo.

Seca na lavoura AprosojaMT
Foto: Aprosoja – MT

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, destaca que as condições das lavouras preocupam. De acordo com o Imea, a semeadura da soja alcançou 91,82% nesta sexta-feira (10) e está 3,69 pontos percentuais atrasados em relação à média dos últimos cinco anos.

O produtor Ronan Poletto, da Fazenda Juliana, em Sorriso, que iniciou o plantio da soja com 10 dias de atraso. Em razão do clima atípico, Poletto prevê uma redução de 15% a 20% na produtividade. Ele relata que na safra anterior colheu 64 sacas de soja por hectare e espera colher apenas 55 sacas nesta safra.

“Nesse ano, se a gente conseguir 55 sacas de soja seria um feito histórico. Já o milho, os últimos talhões, vão ficar no risco, não vai produzir 100%. Também temos uma área em Itanhangá e vamos reduzir a área de milho em 40%. Está muito tarde, não adianta arriscar, é arriscar para perder. Numa época dessa, o melhor é perder menos, arriscar menos”, afirma Poletto.

Tendência do Clima

Uma frente fria que está avançando pela costa do Brasil espalha instabilidade sobre a metade norte do país. Episódios de chuva se espalham sobre áreas que estavam enfrentando déficit hídrico e calor extremo nas últimas semanas. São esperados episódios de chuva até a próxima quarta-feira entre as áreas mais ao norte do sudeste, inclusive Espírito Santo e norte de Minas Gerais, áreas mais ao norte do Centro-Oeste, entre Goiás e Mato Grosso, e interior do Matopiba.

No Matopiba, os episódios serão bem mais isolados e com fraca intensidade, mas devem atingir áreas produtoras do oeste da Bahia, Sul do Piauí, Sul do Maranhão e interior do Tocantins. Na região Norte as chuvas também se espalham pelos centro-sul do Pará, grande parte do Amazonas, Acre e Rondônia. De uma forma geral a chuvas devem ocorrer na forma de pancadas, devem trazer um alívio para o tempo seco e o calorão, mas não devem trazer homogeneidade de umidade no solo. Ou seja, nem todas as áreas serão beneficiadas por essa chuva.

A partir da terça-feira, 21, a chuvas vão retornar ao Sul do Brasil. Já na terça-feira, há risco de temporais sobre a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a partir da quarta-feira a chuva se espalha e ganha força desde o interior gaúcho até o interior paranaense, onde algumas localidades podem receber mais de 70 mm até a próxima sexta-feira. Na segunda metade da semana as instabilidades diminuem sobre as áreas mais ao norte do país, enquanto as chuvas do Sul do país vão avançar para áreas do interior do Sudeste e do Centro-Oeste.

A partir do dia 23 são esperados episódios mais intensos de chuva entre Paraná, São Paulo, sul e Triângulo Mineiro, sul de Goiás e Mato Grosso do Sul. Até o final de novembro as chuvas devem continuar mais atuantes e se espalhando pelo centro sul do Brasil, inclusive são esperados episódios mais frequentes de chuva sobre Mato Grosso, mas ainda na forma de pancadas, que beneficiam áreas produtoras de forma regionalizada. Nos primeiros dias de dezembro as chuvas devem voltar a se espalhar mais sobre a metade norte do Brasil, avançando de forma moderada sobre o interior da fronteira agrícola do Matopiba.

Aos poucos as chuvas devem se tornar mais frequentes sobre o centro e norte do Brasil no decorrer da primeira quinzena de dezembro, mas ainda assim, as chuvas vão continuar ocorrendo na forma de pancadas, com distribuição espacial irregular e os volumes ainda abaixo do que é normal para a época do ano.

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