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A especulação baixista cresce com a ausência de matadouros no mercado; Scot detecta queda de R$ 10/@ no gado paulista • Portal DBO

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Nesta sexta-feira (24/2), no mercado da pecuária paulista, a maioria dos frigoríficos continuou parando de comprar gado gordo, aguardando as definições sobre o caso confirmado de “vaca louca” no Pará – toda a cadeia pecuária aguarda as conclusões de um relatório definitivo baseado em amostras do animal enviadas ao laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá.

“Com a expectativa de maior oferta de carne destinada ao mercado interno, muitos frigoríficos, principalmente indústrias que atendem apenas a demanda interna, optaram por reduzir o número de dias de abate na próxima semana, aguardando uma definição quanto às exportações”, destaca a Scot Consultoria.

Diante dessa situação, os frigoríficos paulistas reduziram em R$ 10/@ o valor do “gado comum” (voltado ao mercado interno), que passou a ser cotado a R$ 277/@ (preço bruto, na hora).

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Para vacas e novilhas, acrescenta Scot, os preços em São Paulo não foram informados e, portanto, a referência continua sendo os preços anteriores ao Carnaval (17/2), de R$ 261/@ e R$ 275/@, respectivamente (cotação bruta , na hora).

Para o “boi chinês” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade), não há ofertas de compra, segundo a investigação da Scot.

Nacionalmente, segundo dados levantados por analistas da S&P Global, nesta sexta-feira, o volume de negócios no mercado físico de boi gordo foi praticamente nulo. “As operações de compra e venda devem ficar estagnadas, como foi o panorama observado nesses dias de retorno do mercado pós carnaval”acredita a S&P Global.

O menor ritmo dos embarques de carne bovina brasileira para o exterior e a inconsistência do consumo interno aumentam a cautela dos agentes compradores de boi gordo, acrescenta a consultoria.

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Nesse contexto, alguns movimentos de queda nos preços da arroba já foram identificados pela S&P Global, notadamente em regiões onde a estrutura produtiva é mais voltada para o mercado externo, principalmente o mercado chinês.

“Em geral, as indústrias brasileiras seguem sem compras, e devem voltar ao mercado somente na próxima terça-feira (28/2), assumindo uma nova estratégia para a composição de suas escalas de abate, hoje prorrogadas até o dia 3 de março (próxima sexta-feira)”presta a consultoria.

De qualquer forma, dizem analistas da S&P Global, a especulação pessimista sobre os preços do boi gordo ganha proporções cada vez maiores no mercado físico brasileiro.

Dentro dos portões, também há resistência dos pecuaristas em ofertar seus animais em patamares inferiores aos preços praticados até o final da semana passada.

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Os bons volumes de chuva nas regiões de SP, MS e MG condicionam a sustentação do pasto, favorecendo a estratégia de segurar o boi gordo nas fazendas, apenas aguardando melhores momentos para as negociações, reforçam os analistas.

Porém, em algumas regiões, os produtores estão preocupados com os altos índices de precipitação, que prejudicam o manejo dos animais no campo diante do solo encharcado.

Nesse cenário, diz a S&P Global, houve recuos nas cotações da arroba em algumas áreas pecuárias do país (ver tabela de preços no final deste texto) na sexta-feira, mas os volumes de negociação foram mais esparsos.

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No atacado, a desaceleração nas vendas de carne bovina gerada pela sazonalidade do período (menor poder aquisitivo da população, dado o distanciamento do pagamento de salários no início de cada mês) resultou em reajustes nos preços de alguns cortes bovinos, este Sexta-feira .

VEJA TAMBÉM | ‘Boi-China’ deve ficar sem prêmio em relação ao animal ‘comum’, prevê consultoria

Na B3, o futuro do boi gordo registrou limite baixo nas últimas sessões, ecoando as preocupações com os impactos negativos gerados pelo cancelamento temporário dos embarques para o mercado chinês, informa a S&P Global.

Cotações máximas para homens e mulheres na última sexta-feira, 24/02
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)

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MS-Gold:

carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)

MT-Tangará:

carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)

MT-B. Garças:

carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 234/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 231/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca R$ 243/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

RS-Porto Alegre:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 220/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 226/@ (prazo)
vaca a R$ 216/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 240/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

TO-Gurupi:

carne bovina a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 219/@ (dinheiro)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

RJ-Campos:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

Fonte: Portal DBO

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