Um vírus desconhecido cria uma geração de pombos zumbis de aparência horrível, especialistas e pesquisadores intrigados.
A Jersey Society for the Prevention of Cruelty to Animals (JSPCA Animal’s Shelter) esclareceu que a situação é preocupante. “Qualquer caso incomum deve ser alertado às autoridades.… A doença é extremamente infecciosa e se espalha através de fezes e outras secreções.“. Alertado.
pombos zumbis
Já vimos aqui sobre formigas zumbis infectadas por parasitas, pombos com comportamento ‘morto-vivo’ e humanos estudados em Harvard; entenda mais sobre os casos reais sobre os ‘zumbis’ entre nós.
Casos de pombos com pescoço torcido e balançando a cabeça causaram sustos nas redes sociais. É uma doença viral que não afeta os seres humanos dessa maneira. Felizmente!
Esta semana, a internet enlouqueceu com uma série de fotos de pombos “zumbis”, com pescoços torcidos e uma aparência muito bizarra. Os sintomas foram observados entre os animais do Reino Unido, mais especificamente em um santuário animal chamado JSPCA Animal’s Shelter em Jersey. O caso, que levou ao sacrifício desses pombos, também despertou preocupação entre os especialistas: é uma doença viral.
Como os próprios cientistas do santuário revelam, o pombos adoeceu com um vírus chamado paramixovírus, também conhecido como PPMV. Na prática, a doença afeta o sistema nervoso, deixando o pescoço torcido, a cabeça e as asas tremendo. Além disso, o vírus também gera paralisia parcial das pernas e asas. Veja algumas fotos que circularam na internet:
Os animais afetados também estavam emaciados, com fezes verdes e apenas andavam em círculos, incapazes de voar ou se mover de forma independente. Mas não há motivo para pânico: os profissionais ressaltam que esse vírus específico não pode afetar humanos dessa maneira, embora possa causar conjuntivite em quem manuseia aves doentes.
“É uma doença de notificação obrigatória em aves de cativeiro. [o que significa que os casos suspeitos devem ser comunicados às autoridades], mas não em aves selvagens. Muitas aves morrem em poucos dias, e as que sobreviverem continuarão a espalhar o vírus e representar um risco para outras pessoas. No JSPCA, as aves afetadas foram eutanasiadas“, apontou um porta-voz do santuário, em entrevista ao tablóide britânico Mirror.
Segundo este porta-voz, a doença que afetou os pombos “zumbis” é extremamente infeccioso e se espalha através de fezes e outras secreções. Além disso, o vírus pode sobreviver por mais tempo nos meses mais úmidos e frios.
A Jersey Society for the Prevention of Cruelty to Animals (JSPCA Animal’s Shelter) esclareceu que a situação é preocupante. “Qualquer caso incomum deve ser alertado às autoridades.“.
Não há tratamento para a doença e, quando infectadas, as aves morrem em poucos dias. “Quaisquer aves que sobrevivam continuarão a espalhar o vírus e representam um risco para outras pessoas. Em nossa área de atuação, as aves afetadas são sacrificadas humanamente. A doença é extremamente infecciosa e se espalha através de fezes e outras secreções. O vírus pode sobreviver por mais tempo nos meses mais úmidos e frios, o que significa que os casos são bastante comuns nessa época do ano.“, disse o abrigo.
O governo britânico também emitiu um alerta para as pessoas que têm pombos e exortou-os a vacinar as aves. Em casos de sintomas semelhantes aos do paramixovírus, é necessário procurar um veterinário com urgência.
casos no brasil
Segundo a Agência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), já houve casos de paramixovírus em aves no Brasil em 2019.
Na ocasião, alguns pombos foram encontrados mortos ou “zumbidos” próximo ao Centro de Controle de Zoonoses, na cidade de São Paulo.
Dias antes do registro dos casos, o dia virou noite em São Paulo por conta da poluição e das queimadas. Algumas pessoas pensaram que poderia haver uma relação entre os dois eventos, mas nada foi comprovado.
O caso zumbi da China é real?
Não é a primeira vez, porém, que zumbis são mencionados no mundo neste ano de 2022. Várias notícias circularam na web sobre possíveis humanos mortos-vivos na China, como em um vídeo de 24 de janeiro de 2022, em que uma sala de estar é mostrando. necrotério com vários corpos cobertos e de repente um deles se levanta.
Mas acontece que a notícia era falsa! Isso mesmo, a verdade é que a cena faz parte de um episódio da série russa Hello, again!, do gênero comédia, que conta a história de um policial que foi ressuscitado…
Junto com esse boato, outro vídeo também se tornou viral: neste, uma mulher com poucos cabelos, rosto ensanguentado e rosto de dor é flagrada gritando. Após a repercussão, revelaram que, de fato, a mulher havia sofrido agressão do próprio marido, que havia arrancado 75% de seu couro cabeludo com uma faca.
E você acha que para por aqui? Rumores sempre existiram, mas e se eu te contar sobre casos REAIS de zumbis que andaram entre nós? Então é! Eles existiram e foram estudados em Harvard.
De onde vêm os ‘zumbis’?
Os ‘contos’ de zumbis surgiram da religião VODU! Isso mesmo, na África, apesar da apropriação de Hollywood nos filmes; a religião de origem africana que deu origem aos contos dos ‘mortos-vivos'”zumbis” vem do termo Kimbundu nzumbi, que significa “goblin”, “morto ou “cadáver”“.
Em sua primeira versão da lenda, eles eram almas aprisionadas por feiticeiros. As pessoas ainda acreditavam que se você alimentasse um zumbi com sal, ele voltaria para seu próprio túmulo.
E foi através da prática da religião vodu da África Ocidental que Clairvius Narcisse foi feito vítima e se tornou um ‘morto-vivo’. Documentado em 1984 pelo Newsnight da BBC, o homem revelou que quando estava em estado de morte (coma?), ele ouvia os médicos dizendo aos membros da família que ele estava morto, mas não conseguia se mexer. O homem ainda contou lembranças de quando foi enterrado, dentro de um caixão.
Isso porque um ‘feiticeiro’ da região administrou uma poção na vítima, e foi essa ‘poção vudu’ que despertou o interesse dos pesquisadores americanos.
Existe uma explicação científica para os zumbis?
Lamarque Doyon, diretor do Mars-Kline Center for Psychology and Neurology, localizado em Port-au-Prince, interessou-se pela história documentada e chamou um colega estudioso para ajudá-lo, Nathan Kline, ninguém menos que o ‘pai da farmacologia ‘.
Kline se interessou pelo potencial único da poção usada pelos haitianos e convenceu outros acadêmicos americanos a participar deste estudo de caso. Um homem foi escolhido para viajar ao país caribenho e investigar feiticeiros e suas poções: o antropólogo e etnobotânico canadense do Museu Botânico de Harvard, Wade Davies.
A mistura foi levada para Harvard, onde as substâncias foram pesquisadas.
“Analisamos as plantas do Museu Botânico e os animais do Museu de Zoologia Comparada. E o componente que mais chamou a atenção foi um peixe da família tetraodontidae. Consultei três especialistas para saber se esse peixe tinha alguma característica peculiar e os três começaram a rir. Porque esse peixe possui uma neurotoxina extremamente potente chamada tetrodotoxina, um anestésico 160.000 vezes mais potente que a cocaína, em sua pele, ovários, intestino e vários órgãos internos.“, relatou Davies.
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