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Trigo: Julho marcado por volatilidade e incertezas para o Brasil, segundo Mar…

    Trigo: Julho travado para o Brasil, com volatilidade e incertezas por Mar...

    O mercado brasileiro de trigo teve um mês de julho lento. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Elcio Bento, os agentes evitaram aumentar sua exposição devido às incertezas decorrentes do Mar Negro.

    “A alta volatilidade do mercado internacional dificulta a tomada de decisões. Como as usinas estão abastecidas e o produtor não precisa vender, pois passou a receber custeio agrícola para a safra de verão, a necessidade de fazer caixa diminuiu. Além disso, o foco dos produtores está no manejo da lavoura”, explica.

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    conab

    O plantio de trigo avançou para 97,9% da área estimada para a safra 2022/23 nos sete principais estados produtores do Brasil (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul) . Sul, que representam 99,9% do total), segundo levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados coletados até 22 de julho. Na semana anterior, a semeadura estava em 93,6%. No mesmo período do ano passado, o número também era de 96,6%.

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    Paraná

    O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra de trigo 2023 no Paraná deve registrar uma produção de 4,577 milhões de toneladas, 30% acima dos 3,515 milhões toneladas colhidas na safra 2022. Atualmente, 94% das lavouras estão em boas condições.

    A área cultivada deve ficar em 1,396 milhão de hectares, contra 1,237 milhão de hectares em 2022, alta de 13%. A produtividade média é estimada em 3.278 quilos por hectare, acima dos 2.847 quilos por hectare registrados na safra de 2022.

    rio grande do sul

    Plantio de trigo atinge 97% da área no Rio Grande do Sul. Segundo a Emater/RS, na semana passada, era de 95%. Na mesma época do ano passado, 93%. A média dos últimos cinco anos para o período é de 97%. A área cultivada na safra 2023 está estimada em 1.505.704 hectares, e a produtividade prevista é de 3.021 kg/ha.

    Mar Negro

    A volatilidade do mercado internacional foi ditada pela escalada do conflito na região do Mar Negro. A Rússia bombardeou a infraestrutura portuária da Ucrânia, ameaçando o abastecimento de grãos do país. Os preços em Chicago dispararam na penúltima semana de julho, mas logo começaram a se estabilizar. O analista da SAFRAS & Mercado, Elcio Bento, credita grande parte dessa oscilação à especulação. Os fundamentos sazonais são de baixa, com a colheita da safra do Hemisfério Norte em pleno andamento.


    Jornal Campo do Campo
    O mercado brasileiro de trigo teve um mês de julho lento devido às incertezas causadas pelo Mar Negro. O alto nível de volatilidade no mercado internacional dificultou a tomada de decisões pelos agentes. Além disso, as usinas estão abastecidas e os produtores não precisam vender, já que estão recebendo custeio agrícola para a safra de verão, o que reduz a necessidade de fazer caixa. O foco dos produtores está no manejo da lavoura.

    O plantio de trigo avançou para 97,9% da área estimada nos principais estados produtores do Brasil. Isso representa um aumento em relação ao mesmo período do ano passado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também informou que a safra de trigo no Paraná deve ter uma produção de 4,577 milhões de toneladas, 30% acima da safra anterior. A área cultivada também aumentou.

    No Rio Grande do Sul, o plantio de trigo atingiu 97% da área. A média dos últimos cinco anos mostra que o plantio está dentro do esperado. A área cultivada nesta safra está estimada em 1.505.704 hectares.

    A volatilidade do mercado internacional foi afetada pelo conflito na região do Mar Negro, com a Rússia ameaçando o abastecimento de grãos da Ucrânia. Os preços em Chicago subiram, mas se estabilizaram rapidamente. O analista da SAFRAS & Mercado, Elcio Bento, acredita que grande parte dessas oscilações é especulativa e os fundamentos sazonais indicam uma tendência de queda, com a colheita da safra do Hemisfério Norte em andamento.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**