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Álbum de figurinhas de personalidades e animais de destaque da raça premia Freio de Ouro

    Freio de Ouro ganha álbum de figurinhas de personalidades e animais de destaque da raça

    Depois de dois anos lidando com rígidos protocolos de saúde, o ano de 2022 trouxe normalidade às pistas de cavalos crioulas. Houve aumento no número de competidores e animais participantes, bem como a retomada da presença das famílias nas atividades promovidas pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). E é com essa aura acolhedora que a atual gestão quer aderir em 2023, mantendo a expansão da raça para outros estados e integrando os amantes de cavalos mesmo com novas provas.

    Nomeado presidente para o biênio 2022/2024 logo após as provas finais do ciclo 2022, César Hax realizou uma retrospectiva da ABCCC sobre 2022 e as expectativas dos crioulos para o ano de 2023. Confira.

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    Portal Cavalus: Como foi 2022 para a ABCCC?
    César Hax: A associação conseguiu cumprir, mesmo durante a pandemia, todas as suas finais, foi consequência da ação do ex-presidente Francisco Fleck. Conseguiu estabelecer um protocolo sanitário impecável que serviu de exemplo e avanço na gestão empresarial. Acho que, em dez, 15 anos, quando lembramos apenas do fato da pandemia, ela, em termos raciais, não deixou lacunas a serem preenchidas. Todas as finais de todas as disciplinas aconteceram com menos gente, com mais gente, com algum desconforto, mas aconteceram.

    Portal Cavalus: Como foi 2022 em relação aos eventos promovidos pela ABCCC?

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    César Hax: A retomada do público trouxe um ambiente diferente, acolhedor e a extrema necessidade das pessoas voltarem a esse convívio. O Freio Jovem, Freio do Proprietário, Paleteada e outros eventos aconteceram com grande número de competidores, sendo que o Freio Jovem, por exemplo, contou com mais de 150 competidores. Se levarmos em conta que 8 a 10 pessoas acompanham uma criança, seja a dinda, o pai, a mãe, o irmão ou o avô, então, necessariamente, temos que criar um ambiente que seja favorável para aquelas pessoas que não Nem sempre estou apaixonado pelo cavalo. A paixão deles é a pessoa que está competindo. Precisamos criar um círculo virtuoso em torno disso para que as pessoas se sintam bem, para que possam aproveitar o intervalo entre as provas. Essa convivência é fundamental para que possamos prosperar e trazer um novo público, um público, que possa gostar do meio ambiente e, consecutivamente, gostar do cavalo.

    Portal Cavalus: Como foi a Expointer 2022, um dos principais eventos da raça?

    César Hax: Tivemos Morfologia no primeiro fim de semana e, no segundo, o Freio de Ouro. Foi uma novidade para nós e entendo como um grande ganho para a raça. Conseguiu-se maior visibilidade, maior tempo de exposição da raça, tempo para as pessoas se socializarem mais, para a mídia, para os patrocinadores, enfim, para todos que compareceram ao evento. Ainda não há certeza se o modelo se repetirá no próximo ciclo, pois foi uma mudança em função dos 90 anos da entidade e dos 40 anos do Freio de Ouro. Porém, uma pesquisa está sendo realizada pela ABCCC para essa definição. Eu rezo para que fique.

    Portal Cavalus: Como foi o mercado da raça crioula em 2022?

    César Hax: Temos algumas complexidades que precisamos entender para chegar aos mercados mais remuneradores, aqueles que agregam valor. Mas não tenho dúvidas de que o mercado está sempre em crescimento, como o da genética, por exemplo. Os grandes criadores são aqueles com maior destaque nas provas. Os testes seletivos também não têm problemas, porque vendem genética, vendem material diferente, constroem histórico de resultados. Então todo mundo quer um pedaço dessa genética.

    Portal Cavalus: Você está liderando a ABCCC pela primeira vez. O que o associado e a família do cavalo Crioulo podem esperar para 2023?

    César Hax: Para o próximo ciclo, que já está em andamento, o que esta nova diretoria fará é tentar entender o que os associados e usuários desejam.

    Estamos em busca do crescimento da prova, expansão para o centro do país, evidentemente, sempre com o esporte, o desafio é trazer gente de outras regiões para Esteio e participar das nossas seleções e mostrar lá, além da nossa capacidade à raça, à nossa capacidade como instituição, à nossa capacidade de irradiar cultura, temos a obrigação de trazer essas pessoas de fora, para convivermos mais um pouco.

    Portal Cavalus: Há novidades para a ABCCC em 2023?

    César Hax: Como novidade para 2023, a ABCCC estuda regras para inclusão de uma nova modalidade para a raça: o Cowboy. Essa prova é baseada no Working Cow Horse, que é uma prova norte-americana, onde você lida com o gado e a parte técnica do cavaleiro. É um teste onde podemos ir um pouco mais longe, porque nos permite entrar em outras culturas. Tem uma mistura de freios e divisões e não tenho dúvidas que nos trará um número muito significativo de participantes no primeiro ano.

    Por Assessoria de Imprensa

    Foto: Paulo Rossi/Felipe Ulbrich/Divulgação

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