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Que tal um churrasco líquido, neste finde? Dá para engolir oriente invitação? – boiapasto.com.br

    Que tal um churrasco líquido, neste finde? Dá para engolir este convite? – boiapasto.com.br

    Por MARISA RODRIGUES, editora do portal Boi a Pasto

    Que tal um churrasco líquido, neste finde? Dá para engolir oriente invitação? – boiapasto.com.br 2

    Legenda: a imagem da mesocarpo de laboratório serve exclusivamente para ilustrar o tema, pois os pesquisadores ainda não imaginam que cor, sabor ou textura ela terá. Por enquanto, exclusivamente experimentos. O mais próximo que chegou, em termos de semelhança com mesocarpo de verdade, foi um filé de peito de frango, muito mmmmmmmmmmmmmm branquinho, quase transparente.

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    Não seria excesso manifestar que, num porvir relativamente próximo, quando pensarmos naquele churrasco quase sangrando do final de semana, muito muito escoltado de uma cachaça, de preferência mineira, evidente, e sem perfurar mão de uma muito gelada cerveja, a imagem remete-nos para um pretérito nostálgico, e o que me vem à cabeça é o invitação aos amigos para “passarem em moradia para um copo de bife”. A reverência? Pois é nisso que aposta a indústria frigorífica, baseada e apoiada em pesquisas de renomados institutos, com o desenvolvimento de carnes de laboratório, cuja textura e sabor ainda não podem ser especificados, daí a possibilidade de que seja líquida e que, ao invés de ser consumida , isso, vamos “tomar” isso. Que, além de tirar toda a perdão de comemorar um churrasco, ainda dispensaria a companhia das tradicionais e alegres caipirinhas, muito porquê das estupendas loiras geladas, perdoem a sentença politicamente incorreta.

    A indústria frigorífica aposta no desenvolvimento da mesocarpo de laboratório, também conhecida porquê mesocarpo de cultura, porquê selecção para o porvir. Levante resultado é criado a partir das primeiras células e pode ter uma textura semelhante à mesocarpo convencional ou até formas diferentes. Porém, essa novidade forma de mesocarpo ainda não estará presente no próximo churrasco. O agronegócio mundial já investiu US$ 1,9 bilhão desde 2016 nessa tecnologia, e o Brasil está na vanguarda da pesquisa e produção. A previsão é que a mesocarpo de laboratório comece a ser comercializada no país a partir de 2024, mas em quantidades limitadas.

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    Atualmente, Cingapura é o único país que comercializa o resultado em pequena graduação, e um restaurante em Israel também oferece a mesocarpo fermentada. A gigante JBS e outras empresas apostam nessa tecnologia porquê questão de sobrevivência e buscam uma produção mais sustentável, com menos sofrimento bicho. No entanto, um dos maiores desafios ainda é produzir mesocarpo em larga graduação e com ordinário dispêndio. Ainda não é provável prezar o dispêndio de produção e comercialização do resultado, pois ainda não é produzido em larga graduação. O sabor da mesocarpo cultivada deve ser semelhante ao das carnes convencionais, mas a textura provavelmente será dissemelhante e o formato também pode variar. Pode até ser líquido, e ao invés de apreciá-lo porquê um bom bife, temos a opção de… tomar? Os cientistas não descartam a opção, que, cá entre nós, dá até náuseas só de imaginar… eca!!!

    No Brasil, o resultado ainda não tem aprovação governamental para ser consumido, mas já obteve as primeiras aprovações nos EUA e conta com o esteio da Organização das Nações Unidas (ONU) para a geração de protocolos de fiscalização. Quanto à saúde, especialistas alertam que carnes fermentadas que requerem corantes, aromatizantes e outros aditivos podem prejudicar a saúde, assim porquê vitualhas ultraprocessados. Apesar da perspectiva positiva para a mesocarpo de laboratório, ainda há controvérsia sobre a promessa de sustentabilidade. A produção em larga graduação exigirá subida demanda de vigor e insumos de origem bicho, o que pode colocar em xeque esse argumento.

    A tendência é que proteínas alternativas, porquê a mesocarpo de laboratório, sejam cada vez mais importantes para sustentar uma população crescente. O agronegócio está investindo nesse segmento porquê um caminho sem volta, visando atender a demanda futura de vitualhas. A mesocarpo de laboratório pode ser uma opção viável para enfrentar os desafios do prolongamento populacional e a premência de reduzir os impactos ambientais da produção de mesocarpo convencional. No final das contas, a mesocarpo de laboratório pode simbolizar uma novidade forma de obtenção de proteína, mas não substituirá a tradicional experiência de um churrasco com amigos, regado a cervejas geladas e caipirinhas. O sabor, a textura e a celebração em torno de um churrasco são elementos difíceis de replicar em um resultado de laboratório. Portanto, embora a mesocarpo de laboratório possa ter um papel importante no porvir da alimento, é pouco provável que ela esteja presente nos próximos churrascos porquê um substituto completo da mesocarpo convencional.

    No entanto, é importante evidenciar que o desenvolvimento de mesocarpo de laboratório é uma extensão de pesquisa em rápido prolongamento, e avanços contínuos podem eventualmente levar a produtos que se aproximem mais da experiência tradicional de manducar mesocarpo. À medida que a tecnologia avança e os desafios da produção em larga graduação são superados, pode-se esperar que a mesocarpo cultivada em laboratório se torne mais alcançável e amplamente disponível.

    No porvir, pode possuir um cenário em que a mesocarpo produzida em laboratório coexista com a mesocarpo convencional, oferecendo aos consumidores mais escolhas e alternativas sustentáveis. Essa volubilidade de fontes de proteína pode contribuir para atender às demandas dietéticas da crescente população global, oferecendo opções mais sustentáveis ​​e reduzindo os impactos ambientais da produção convencional de mesocarpo.

    Em resumo, embora o desenvolvimento da mesocarpo de laboratório seja uma inovação promissora na indústria de vitualhas, ainda há desafios a serem superados antes que ela possa se tornar uma selecção amplamente difundida à mesocarpo convencional. Por enquanto, a mesocarpo de laboratório está nos estágios iniciais de produção e regulamentação, mas seu potencial para oferecer uma opção mais sustentável para vitualhas futuros é amplamente reconhecido. Para nós, que ainda preferimos nosso bife de cada dia, grelhado ou assado na boa e velha churrasqueira, só a certeza de que uma provável versão “líquida” ainda vai demorar…uuuuufa!!!!

    Natividade para produção do texto: G1

    **Levante texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

    Fonte