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Todos os sapos são venenosos? Saiba como identificá-los e o que fazer

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Saiba mais sobre sapos (príncipes enfeitiçados)

Para os leigos, o medo de sapos é um dos princípios para se manter o mais longe possível deles. ‘príncipes enfeitiçados’. Mas é verdade que nem todos os sapos são venenosos e que jogar sal nos animais não impedirá que os envenenados o ataquem, se você praticar algum movimento agressivo contra eles.

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Em primeiro lugar, o medo de anfíbios – sapos, salamandras e rãs – não justifica ataques a pequenos animais, mesmo que possam envenená-los. As rãs respiram pelos pulmões, mas de forma muito ineficiente. Por esse motivo, a força desses animais é a respiração cutânea. Neste modelo respiratório, as trocas gasosas ocorrem com o meio externo através da pele. Dessa forma, é importante, mesmo que encontre um sapo venenoso, não jogar sal no anfíbio. Isso pode fazer com que sua respiração fique prejudicada e, consequentemente, leve à morte do animal, – uma morte sofrida por asfixia.

Se você mora ou pelo menos já passou por uma região com muitas matas e lagos, deve ter ouvido uma história de cachorros que morderam um sapo e foram envenenados. Acontece que a maioria dos sapos tem veneno nas glândulas da pele. No caso do sapo-cururu, o mais famoso da fauna brasileira, duas glândulas de veneno chamadas glândulas paratireoides estão localizadas atrás dos olhos do animal.

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Descubra por que não devemos jogar sal em animais de estimação

Este veneno é para defesa. No entanto, é normal que as pessoas tenham medo de todo sapo, afinal, o que determina se ele tem veneno ou não são suas glândulas. Se atacados, eles atacam, seja quem for. Ao contrário do veneno de cobra, que vem sendo estudado desde o século XVII, os estudos sobre veneno de sapo são recentes, em aproximadamente apenas 30 anos.

No entanto, pesquisas da Universidade Estadual de São Paulo já apontaram que as toxinas do sapo podem causar a morte. Um exemplo é o sapo Ranitomeya Reticulada, encontrado muito no Peru. Esta espécie pode matar um animal do tamanho de uma galinha imediatamente, com poder fatal em comparação com venenos de cobra. Seu veneno é produzido a partir de toxinas de insetos que come, como formigas, besouros e até ácaros.

Por isso, é sempre bom ter cuidado com os sapos que aparecem por aí. Se as toxinas desses animais forem ingeridas ou atingirem as mucosas ou uma ferida aberta, a pessoa pode realmente ficar intoxicada. Em alguns casos, o veneno de sapo pode até cegar uma pessoa se atingir o olho.

Você provavelmente já ouviu falar do tradicional e até cultural sapo-cururu. Aquele com a musiquinha aprendida na escola. Isto é cientificamente conhecido pelo nome Marina de Rinella, e está bastante presente em nossa floresta amazônica. Bem, no entanto, em todo o país observamos a grande presença deste animal fértil, pois suas fêmeas são conhecidas por botar muitos ovos. Falar sobre o sapo-cururu não poderia faltar neste artigo, embora já estejamos bem acostumados ao folclore brasileiro elevando a fama desse animal.

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Acontece que o sapo-cururu é venenoso, com grandes glândulas. Tanto os adultos quanto os girinos são altamente tóxicos, portanto, não os ingira.

Lembre-se também que seus ovos podem conter toxinas, portanto, além das glândulas, comer o animal pode ser um risco para os humanos. A cana pode viver entre 10 e 15 anos.

Sabemos que jogar sal não é a melhor opção para se livrar dos sapos. Então, como fazer isso sem machucar os bichinhos mais dóceis deste artigo?

Alguns sapos são protegidos pela legislação ambiental, portanto, identificar suas espécies pode ajudar a evitar problemas com a fiscalização em sua cidade. Além disso, conhecendo as espécies agressivas, a lei pode permitir seu desaparecimento. Portanto, identificar esta espécie e buscar informações sobre ela é o ideal antes de qualquer ação. Se na cidade onde você mora houver alguns sapos nativos, tome cuidado para não lutar contra esses animais. Na natureza, eles desempenham um papel fundamental no controle ambiental, e matar sapos pode abrir outras pragas em sua comunidade.

A propósito, quem vai comer os insetos na área?

Os sapos são membros essenciais do seu ecossistema. Sua presença é indicativa de um ambiente saudável. Se estiverem muito próximos de sua residência, afaste-os de outra forma: mantenha, por exemplo, folhagens podadas para que os animais não tenham onde morar; e, portas e janelas fechadas.

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Para se livrar dos sapos, você também precisa drenar qualquer tipo de água parada, pois esses locais atraem anfíbios. Mantendo o ambiente seco, esses animais perdem o interesse pela proximidade de sua casa. Se a fonte de água para pássaros, lagos artificiais e até sua piscina é motivo para atrair esses animais, pense e se possível remova esses ambientes.

Se você quiser manter esses espaços, tente filtrar a água para que não permita o acúmulo de insetos, que são alimento para as rãs.

Assim como você luta contra ratos, se houver muitos sapos em sua casa, use ratoeiras como armadilha para capturar esses animais. Além disso, você pode matar sapos pegando os girinos em uma rede e colocando-os ao sol para secá-los.

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Muitos idosos transmitiram o mito de que o sapo produz leite envenenado. E isso é falso, o mito surgiu do fato de os anfíbios terem veneno – que parece leite. No entanto, eles não produzem leite, mas apenas muco de suas glândulas. Nem todos os sapos são pegajosos haha. E é o mesmo com os anfíbios, então é mentira que os sapos grudam na pele e não soltam.

Ao contrário dos sapos, os sapos passam a maior parte de suas vidas presos nas árvores. No entanto, se um dia um sapo grudar em você, não se preocupe, basta removê-lo. Sapos não têm essa habilidade.

Uma grande preocupação dos mais velhos é sobre a possibilidade da urina de rã cegar uma pessoa. Pois bem, de acordo com a revista Super Interessante, apesar de esses animais urinarem como medida de defesa, esse líquido não contém substâncias tóxicas como as liberadas por suas glândulas.

Fontes: Drauzio Varela, Escola Kids, Super Interessante, Perito Animal, Expedição Vida, Natureza Bela, wikiHow.

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AGRONEWS – Informação para quem produz

Fonte: Noticias Agricolas

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