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Todos os homens do presidente (agro). Os 7 maiores doadores, de R$ 1,2 milhão a R$ 500 mil – Money Times

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Dos sete financiadores do agro de Bolsonaro, seis da soja (Imagem: REUTERS/Thomas Peter)

Os maiores doadores do agronegócio para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) reúnem um bilionário e outros milionários, com perfil básico de produtores de soja e sulistas com base produtiva no Centro-Oeste e Norte.

A exceção é mato-grossense e pecuarista.

Na lista dos 19 principais financiadores da reeleição do presidente, os homens da agricultura do presidente, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são sete.

Ao todo, doaram R$ 5,4 milhões, até a última atualização do TSE (veja tabela abaixo).

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Vale destacar que o maior bilionário do agronegócio brasileiro e o maior financiador de campanhas em 2022, assim como em 2018, o controlador da Cosan, Rubens Ometto, não aparece na lista de doadores do presidente Jair Bolsonaro, nem do candidato do PT.

Seus quase R$ 9 milhões foram apenas para partidos (Republicanos, PSD e PP, principais), candidatos a governador e deputados. Tirando o solitário PT paulista Carlos Zaratinni, todos os apoiados são de direita ou centro-direita, quase todos ligados ao grupo político de Bolsonaro.

DOADOR PREÇO R$)
Fabiano Campo Zettel 3.000.000
José Salim Mattar Junior 1.800.000
Hugo de Cavalho Ribeiro 1.200.000
Luciano Habg 1.022.000
Alexandre Grendene Bartelle 1.000.000
Cornélio Adriano Sanders 1.000.000
Oscar Luiz Cervi 1.000.000
Pedro Grendene Bartelle 1.000.000
Jorge Eduardo Beira 750.000
Ralph Gustavo Rosenberg Whitaker Carneiro 650.000
Antonio Claudio Brandão Resende 600.000
Darsi Fritzen 600.000
Flávio Brandão Resende 600.000
Odilio Balbinotti Filho 600.000
Nelson Piquet Souto Maior 501.000
Ricardo Carvalho Nascimento 501.000
Vinícius Camargos Nogueira 500.001
Atílio Elias Rovaris 500.000
Celso Gomes dos Santos 500.000

Principal outorgante para a reeleição entre os ruralistas, em 3º na lista geral, de certa forma dividiu a família Maggi, do ex-ministro Blairo Maggi. Ele é o único bilionário do grupo, Hugo de Carvalho Ribeiro, paranaense, cunhado de Maggi, e acionista da Amaggi, que vai de soja a algodão, logística e energia.

Comandante do braço comercial do grupo, ele doou R$ 1,2 milhão. O principal herdeiro da família, Blairo, não revelou seu candidato, mas todos do setor sabem que ele não tem simpatia pelo atual presidente e segue Michel Temer, a quem atuou como ministro do Mapa, em ‘neutralidade’ pró-Lula.

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Oscar Luiz Cervi do Rio Grande do Sul é outro indivíduo dos quatro lados da soja, milho e algodão, radicado no Mato Grosso Sul. Ele divide a quinta posição geral com outros três doadores de R$ 1 milhão. Bastante discreto, sem aparecer, ele já recebeu entre os governos Dilma Rousseff e Michel Temer R$ 14 milhões, só em seu CPF, em subsídios da Conab.

barulhento e mercurial

Além dos irmãos Pedro e Alexandre Grendene, donos das indústrias calçadistas, Cornélio Sanders, outro sulista, ainda tem R$ 1 milhão. Presença marcante no Piauí e em outros estados do Matopiba, foi um dos pioneiros dessas fronteiras agrícolas.

Funciona como Grupo Progresso, antes, no início, como Fazenda Progresso.

No grupo de R$ 600 mil, que corresponde ao 8º lugar no grupo completo entre os maiores financiadores da PF do presidente, um dos nomes do agro entre os quatro é Odílio Balbinotti Filho.

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Este é mais barulhento, assim como seu pai, ex-deputado do Paraná por quatro mandatos. Ele é presidente do Grupo Attos, com o negócio de sementes entre os principais, que se estende de Mato Grosso ao Paraná, e até jogou seu nome como candidato a governador pelo MT em 2021, para ver se o núcleo político do presidente o adotaria .

Não teve sucesso, mas não abandonou o atual candidato para permanecer no Planalto de 2023 a 2026.

Nesta peça de R$ 600 mil, Darsi Fritzen é o patriarca, também paranaense, da família que começou como Fazenda Alvorada e hoje é Agro Fritzen, de suas plantações que se estendem do Piauí a outros lugares.

No ranking das 19 pessoas que mais ganharam no caixa da campanha do presidente, há duas de longe a maior arrecadação privada, ao final do dia, com R$ 500 mil.

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Um é exceção, pois é do Centro-Oeste e só cria gado no norte do Mato Grosso. Celso Gomes do Santos é um nome reconhecido no meio, considerado extravagante e bastante mercurial, daí, possivelmente, seu apelido Celso Bala.

A lista termina com Atílio Rovaris, outro produtor de soja, herdeiro do grupo GVR, outro de família migrante do Sul, hoje radicado em Sorriso. Claro, em Mato Grosso.

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Fonte: Noticias Agricolas

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