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Temporada de plantio de milho no RS chega ao fim

    Plantio do milho no RS se encaminha para o final

    Cultivo de Milho e Previsões para a Safra 2023/2024

    Pequena evolução na semeadura do milho

    Desenvolvimento das lavouras

    Culturas de Inverno – Novas Projeções

    O desenvolvimento da semeadura do milho no Rio Grande do Sul para a Safra 2023/2024 está em foco, já que abrange 79% da área planejada. Com a conclusão do plantio da safra principal, agricultores agora planejam complementar a área estimada. O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar destaca que a cultura do milho está demonstrando desenvolvimento satisfatório, mas enfrentando desafios decorrentes de condições climáticas variadas. Acompanhe a seguir as previsões e estimativas para essa importante safra.

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    Resumo das Condições Climáticas e do Plantio de Culturas no Rio Grande do Sul

    Condições do Milho

    • Evolução na semeadura do milho, atingindo 79% da área planejada
    • Estado geral das lavouras é bom, apesar de problemas pontuais
    • Região de Soledade apresenta desafios de desenvolvimento vegetativo devido à falta de luz solar

    Situação da Soja

    • Plantio da soja impactado pela umidade do solo e colheita de trigo
    • Priorização do plantio em terrenos com menor umidade

    Cultivo do Feijão 1ª Safra

    • Semeadura em andamento, com variação nos níveis de estabelecimento das lavouras
    • Região de Ijuí registra boa perspectiva de produtividade

    Situação do Arroz

    • Progresso lento na semeadura devido a condições climáticas variadas
    • Regiões de Pelotas e Soledade enfrentam atrasos devido a áreas inacessíveis para as máquinas

    Projeções das Culturas de Inverno

    Trigo

    • Redução significativa na produtividade e perda de qualidade dos grãos
    • Avanço da colheita, com redução na produtividade das lavouras

    Aveia Branca

    • Redução na produtividade e qualidade dos grãos devido a eventos climáticos adversos
    • Problemas com teor de umidade dos grãos armazenados

    Cevada

    • Aumento na área cultivada, mas redução na produtividade prevista
    • Expectativa de diminuição na produção em relação à projeção inicial

    Canola

    • Aumento na área cultivada, mas pequena redução na produtividade esperada
    • Estimativa de produção ligeiramente menor do que o inicialmente projetado

    Houve pequena evolução na semeadura do milho no Rio Grande do Sul, abrangendo 79% da área planejada no Estado, que é de 817.521 hectares para a Safra 2023/2024. Alguns agricultores já concluíram o plantio da safra principal e planejam complementar a área estimada em safrinha. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (09/11) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), 75% das lavouras gaúchos estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 5% em enchimento de grãos. A cultura continua a demonstrar desenvolvimento satisfatório, com plantas de estatura elevada, folhas largas e coloração verde intensa. Porém, nas folhas mais jovens, são observados sintomas de amarelecimento entre as nervuras, característicos da falta de luminosidade.

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    Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, 35% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo; a floração avançou para 51%; e em enchimento de grãos são 14%. A condição geral das lavouras é muito boa, e há elevado potencial produtivo, evidenciado pela coloração das plantas, sanidade, umidade no solo e estágios reprodutivos, que ocorrem sem maiores problemas. Contudo, há, em alguns municípios, redução na expectativa de produtividade em razão das chuvas excessivas e da ocorrência de chuva de granizo. Já na região de Soledade, as lavouras semeadas precocemente apresentam desenvolvimento vegetativo significativamente reduzido em virtude da restrição de radiação solar. Porém, as lavouras semeadas em outubro apresentam melhor potencial produtivo.

    Milho silagem – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar Erechim, cerca de 60% da cultura encontra-se em estágio vegetativo, enquanto aproximados 30% estão no estágio de pendoamento/emborrachamento. As expectativas de produção são muito favoráveis, em decorrência da grande massa vegetal presente nas lavouras. Na região de Frederico Westphalen, 40% da área de cultivo está em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo; 50% em fase de floração; e 10% em fase de enchimento de grãos. As condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento, contudo algumas lavouras sofreram impactos negativos, decorrentes de chuvas intensas, acompanhadas de ventos e granizo. Esse cenário resultou em acamamento das plantas, que representará dificuldades no momento da colheita e de ensilagem da cultura.

    Soja – Ao iniciar novembro, que é o segundo mês do período recomendado para o plantio, de acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), a semeadura ainda abrange uma parcela reduzida da área destinada ao cultivo. Apenas 13% da área planejada foi efetivamente semeada, devido à frequência das precipitações, que mantêm a umidade do solo acima dos níveis ideais para a operação, e devido à concentração das atividades finais da safra de inverno, em que se destaca a colheita de trigo.

    O processo de semeadura da soja foi priorizado em terrenos onde a quantidade de resíduos vegetais resultantes das culturas de inverno ou das plantas de cobertura é reduzida, o que acelera a diminuição da umidade superficial. No entanto, em função da ainda elevada umidade, observa-se maior revolvimento do solo, gerando dificuldades na uniformidade da deposição das sementes.

    Feijão 1ª safra – O processo de semeadura ainda está em curso, e os níveis de estabelecimento das lavouras, variáveis. Em regiões onde se realiza a produção de uma segunda safra, a fase de plantio já foi concluída. Porém, na região Nordeste, em que há apenas uma única safra anual, o plantio continua em sua fase inicial e, na região Sul, que cultiva de forma escalonada, a semeadura se aproxima do terço final.

    Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a cultura do feijão 1ª safra encontra-se no estágio reprodutivo; aproximadamente 30% das plantações estão em fase de floração. As primeiras áreas de cultivo, que representam 70% da área total, já estão na etapa de desenvolvimento de vagens e grãos, exibindo promissor potencial produtivo. Os agricultores estão em constante monitoramento da presença de pragas e de doenças, e direcionam especial atenção para a aplicação de fungicidas.

    Arroz – O período de implantação da cultura continua, mas a área semeada evoluiu pouco, alcançando 71% da área projetada. As condições climáticas variadas – Leste do Estado mais seco e região Oeste com precipitações recorrentes – permanecem influenciando o progresso do plantio. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, as condições de tempo, caracterizadas por dias ensolarados e aumento das temperaturas, possibilitaram a continuação do processo de semeadura; 93% da área planejada para cultivo encontra-se semeada. Na de Soledade, a área semeada alcançou 80%. Apesar do significativo progresso da semeadura nas duas últimas semanas, o processo ainda se encontra atrasado, porque ainda há diversas áreas inacessíveis para as máquinas, em razão de alagamentos e da alta umidade do solo. Embora o sistema pré-germinado tenha facilitado as operações de plantio, o excesso de chuvas foi desafiador para o preparo de áreas secas.

    CULTURAS DE INVERNO – NOVAS PROJEÇÕES

    Conforme a nova estimativa da Safra 2023, realizada na segunda quinzena de outubro pela Emater/RS-Ascar, a área efetivamente cultivada é de 1.986.491 hectares. A projeção inicial para a safra de inverno de 2023 no Rio Grande do Sul indicava uma área total de 1.973.903 hectares, representando um aumento de 0,64% nos cultivos. No entanto, as projeções para a produção inicial eram de 5.625.846 toneladas, abrangendo trigo, cevada, aveia branca e canola. Devido aos eventos climáticos adversos observados, decorrentes do fenômeno El Niño, houve uma redução de 25,10% na produção, totalizando apenas 4.213.854 toneladas.

    Trigo – Conforme a nova estimativa da safra 2023, a área cultivada de trigo totaliza 1.516.236 hectares, o que representa aumento de 0,7% em relação a 1.505.704 hectares inicialmente previstos. A produtividade esperada era de 3.021 kg/ha, no entanto a estimativa atual aponta 2.164 kg/ha, representando redução de 28,38%. Essa diminuição pode ser atribuída principalmente aos efeitos do fenômeno El Niño, como o excesso de chuvas e a ocorrência de outros fatores, como geada, vento e granizo, que impactaram a cultura em diversas fases do ciclo produtivo. A estimativa de produção atualmente é de 3.280.655 toneladas, o que corresponde à redução de 27,88% em relação a 5.288.030 toneladas estimadas no momento do plantio.

    No período, a colheita de trigo avançou, alcançando 82% da área cultivada, estando 17% em maturação e 1% das lavouras em enchimento de grãos. Conforme a colheita avança, persiste a redução da produtividade das lavouras e a perda de qualidade dos grãos. Predominantemente, o peso hectolitro (PH) dos produtos colhidos é inferior a 78, sendo considerado de qualidade inferior. Produtos com PH abaixo de 70 enfrentam dificuldades no recebimento para beneficiamento e comercialização.

    Aveia branca – A nova estimativa da safra de inverno, realizada pela Emater/RS-Ascar, com base em dados da segunda quinzena de outubro, aponta 355.914 hectares de área cultivada de aveia branca, o que representa redução de 2,51% em relação a 365.081 hectares inicialmente previstos. A produtividade esperada era de 2.340 kg/ha. Contudo, a estimativa atual indica 1.992 kg/ha, representando diminuição de 14,88%. A estimativa de produção no momento do plantio era de 854.337 toneladas, representando redução de 17,02% em relação ao total de 708.932 toneladas. Assim como o trigo, os resultados negativos são atribuídos aos fenômenos climáticos adversos transcorridos no ciclo produtivo.

    Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, ocorre o estágio final da colheita, e a qualidade dos grãos colhidos está abaixo do padrão desejado para o processamento destinado à alimentação humana. Os grãos estão sendo armazenados nas propriedades com teor de umidade acima do ideal, o que pode prejudicar ainda mais a qualidade final, causando preocupações entre os produtores. Apenas as lavouras colhidas no final de agosto e início de setembro atendem aos requisitos da indústria em termos de qualidade.

    Cevada – Na nova estimativa da safra de cevada, a área efetivamente cultivada é de 38.922 hectares, o que significou aumento de 8,42% em relação a 35.899 hectares, sugeridos no início do plantio. A estimativa atual de produtividade é de 2.667 kg/ha, representando redução de 15,17% em comparação a 3.144 kg/ha projetados inicialmente. A estimativa de produção é de 103.816 toneladas, indicando diminuição de 8,02% em relação a 112.870 toneladas inicialmente projetadas.

    Canola – De acordo com a nova estimativa da safra de canola realizada pela Emater/RS-Ascar, a área efetivamente cultivada totalizou 75.419 hectares, representando elevação de 12,20% em relação a 67.219 prospectados inicialmente. A produtividade obtida é de 1.597 kg/ha, representando redução de 2,12% em 1.632 kg/ha projetados no início do plantio. Estima-se elevação de 9,82% no volume de grãos colhidos, obtendo-se 120.452 toneladas, e não 109.684 toneladas previstas inicialmente. Embora os impactos do fenômeno El Niño tenham afetado a cultura, os resultados demonstram que, entre os cultivos de inverno, a canola apresentou desempenho produtivo superior. Adicionalmente, as cotações mais elevadas, proporcionais ao valor da soja, contribuíram para um resultado econômico positivo.

    Como tornar a semeadura de milho mais eficiente

    A semeadura do milho no Rio Grande do Sul tem sido um desafio, com apenas 79% da área planejada tendo sido efetivamente semeada para a Safra 2023/2024, que é de 817.521 hectares. No entanto, alguns agricultores já concluíram o plantio da safra principal e planejam complementar a área estimada em safrinha. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), 75% das lavouras no estado estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 5% em enchimento de grãos. Este cenário mostra um desenvolvimento satisfatório da cultura, com plantas de estatura elevada, folhas largas e uma coloração verde intensa. No entanto, também são observados sintomas de amarelecimento entre as nervuras das folhas mais jovens, o que é característico da falta de luminosidade.

    Em algumas regiões, como a de Santa Rosa, 35% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, com 51% em floração e 14% em enchimento de grãos. A condição geral das lavouras é muito boa, com um elevado potencial produtivo, evidenciado pela coloração das plantas, sanidade, umidade no solo e estágios reprodutivos que ocorrem sem maiores problemas. No entanto, em alguns municípios, a expectativa de produtividade foi reduzida devido às chuvas excessivas e à ocorrência de chuva de granizo. Já na região de Soledade, as lavouras semeadas precocemente apresentam desenvolvimento vegetativo significativamente reduzido devido à restrição de radiação solar, enquanto as lavouras semeadas em outubro apresentam melhor potencial produtivo.

    Quando se trata do milho destinado à silagem, na região administrativa da Emater/RS-Ascar Erechim, cerca de 60% da cultura encontra-se em estágio vegetativo, com aproximadamente 30% no estágio de pendoamento/emborrachamento. As expectativas de produção são muito favoráveis, devido à grande massa vegetal presente nas lavouras. No entanto, na região de Frederico Westphalen, 40% da área de cultivo está em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo, 50% em fase de floração e 10% em fase de enchimento de grãos. As condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento foram impactadas por chuvas intensas, acompanhadas de ventos e granizo, que causaram acamamento das plantas, representando dificuldades para o momento da colheita e ensilagem da cultura.

    Além do milho, a semeadura da soja também enfrenta desafios, com apenas 13% da área planejada efetivamente semeada devido à frequência das precipitações e à concentração das atividades finais da safra de inverno, especialmente a colheita de trigo. O processo de semeadura da soja foi priorizado em terrenos onde a quantidade de resíduos vegetais resultantes das culturas de inverno ou das plantas de cobertura é reduzida, o que acelera a diminuição da umidade superficial. No entanto, a elevada umidade observada resultou em maior revolvimento do solo, gerando dificuldades na uniformidade da deposição das sementes.

    No que diz respeito ao feijão 1ª safra, o processo de semeadura ainda está em curso, e os níveis de estabelecimento das lavouras variam de região para região. O mesmo ocorre com a semeadura do arroz, que alcançou apenas 71% da área projetada devido às condições climáticas variadas no estado.

    No que diz respeito às culturas de inverno, a nova estimativa da Safra 2023 indica um aumento na área efetivamente cultivada, mas redução na produção devido a eventos climáticos adversos observados, decorrentes do fenômeno El Niño. A produção de trigo, aveia branca, cevada e canola foi impactada, causando preocupações entre os produtores.

    Em suma, a semeadura de diversas culturas no Rio Grande do Sul vem enfrentando desafios devido às condições climáticas e eventos adversos, o que requer uma abordagem cuidadosa e estratégica para garantir a eficiência e a produtividade das lavouras.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Houve pequena evolução na semeadura do milho no Rio Grande do Sul, abrangendo 79% da área planejada para a Safra 2023/2024. Alguns agricultores já concluíram o plantio da safra principal e planejam complementar a área estimada em safrinha, conforme divulgado pela Emater/RS-Ascar.

    As condições climáticas continuam a afetar as projeções de produção das culturas de inverno, com redução significativa da produtividade do trigo, aveia branca, cevada e canola. É essencial que os agricultores continuem a monitorar a situação das lavouras e adotem as práticas adequadas para minimizar as perdas causadas por eventos climáticos adversos.

    Em resumo, é um cenário desafiador para a produção agrícola no Rio Grande do Sul, mas os esforços dos agricultores e o suporte das entidades ligadas ao agronegócio são fundamentais para superar esses desafios e garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção agrícola na região.

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