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pressão baixista persiste nos mercados brasileiros

Na volta do feriado nacional, o volume de negócios no mercado físico de gado vivo avançou pouco nesta quinta-feira, 13 de outubro, informa a consultoria IHS Markit.

“As escalas de abate dos frigoríficos brasileiros estão minimamente preenchidas até meados da próxima semana, o que contribui para a baixa liquidez”relata a consultoria.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, a maioria dos frigoríficos continuou sem compras nesta quinta-feira.

“Parte dos frigoríficos que estão comprando pressionam os preços oferecendo preços mais baixos, mas com pouco sucesso no fechamento de negócios”informa Scot.

Com isso, os preços do boi gordo permanecem estáveis ​​no interior de São Paulo, em R$ 285/@, enquanto vacas gordas e novilhas são negociadas por R$ 267/@ e R$ 277/@, respectivamente (bruto e prazo).

O gado destinado ao mercado chinês (abate mais jovem, com até 30 meses) custa R$ 290/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), segundo Scot.

A agrônoma Jéssica Olivier, analista de mercado da Scot, diz que o cenário visto até agora é de estabilidade nos preços da arroba, mas a pressão baixista pode ser retomada nos próximos dias, refletindo “a oferta de gado terminado, da segunda ronda de confinamento, da segunda quinzena de outubro e início de setembro”.

O analista chama a atenção para uma possível retração das compras da China, de longe o principal cliente da carne bovina brasileira.

Nos últimos dois meses (agosto e setembro), lembra Jessica, os volumes exportados de carne bovina in natura atingiu os níveis mais altos de toda a série histórica brasileira.

“Neste contexto, as ações da China em agosto e setembro foram de 64,4% (130,8 mil toneladas) e 67,3% (136,5 mil toneladas), respectivamente”recorda.

No entanto, continua o analista, o preço pago por tonelada de carne bovina brasileira diminuiu. Em julho/22, o comprador chinês pagou US$ 7.082,93/t, em média.

Por outro lado, em agosto/22 e setembro/22, os preços caíram sucessivamente, para (US$ 6.516,09/ton e US$ 6.356,31/ton, respectivamente.

Com o feriado do Dia Nacional da China na primeira semana de outubro, as compras pararam, relata Jessica. “Além disso, o Ano Novo Chinês chega no início deste ano, estreitando a janela de compra de carne bovina”diz o analista, que acrescenta: “Somado aos dois feriados, o estoque de carne no país oriental está alto.”

Em meio ao cenário discutido acima, diz Jessica, as compras de carne bovina chinesa devem desacelerar.

“Para se proteger, indústrias frigoríficas com capacidade de exportação podem diminuir o número de animais abatidos nos próximos dias”, disse. alertar o analista.

A equipe de analistas da IHS Markit também cita a possibilidade de uma postura mais cautelosa por parte dos compradores chineses.

“Há rumores de que as vendas de carne bovina para a China devem perder intensidade nos próximos meses como resultado da recessão econômica que assola o país”, observa o IHS. Desta forma, a consultoria continua, “muitos frigoríficos brasileiros preferem operar com maior capacidade ociosa para evitar o ônus da formação de estoque diante de um choque de demanda”.

Segundo o IHS, nas praças de Goiás e Mato Grosso, a oferta de boi gordo da segunda rodada de confinamento já começa a chegar ao mercado.

VEJA TAMBÉM | Conhecendo a carne bovina que a pecuária brasileira produz

Essa disponibilidade de gado confinado surge em um momento em que a maioria das unidades de abate ainda possui lotes de gado a termo, o que contribuiu para a pressão baixista nos preços da arroba.

No Rio Grande do Sul, os preços do boi gordo voltaram a cair devido ao aumento da oferta de animais terminados, informa o IHS. “Boa parte desses lotes são rebanhos que estavam em pastagens de inverno, que agora dão lugar ao plantio de lavouras de grãos para a safra 2022/23”justifica o IHS.

Entre as praças das regiões Norte e Nordeste do Brasil, foram observadas quedas nos preços da arroba em PA, TO, RO e MA, reflexo do fraco interesse comprador das indústrias locais.

Na B3, os contratos futuros de boi gordo operaram com preços mais firmes. “O indicador CEPEA/B3 permanece acima de R$ 300/@, o que neutraliza a possibilidade de futuros operarem abaixo de R$ 290/@”dizem analistas da IHS Markit.

No mercado atacadista de São Paulo, os preços dos principais cortes de carne bovina permaneceram inalterados nesta quinta-feira, informa o IHS.

Apesar de uma aparente melhora no fluxo de proteína bovina, os frigoríficos evitam testar reajustes de preços por medo de comprometer a consistência das vendas, acrescenta a consultoria.

Máximo de cotações para homens e mulheres nesta quinta-feira, 13/10
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 294/@ (prazo)
vaca a R$ 268/@ (prazo)

MS-Ouro:

boi a R$ 268/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 253/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 258/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 243/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 259/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 245/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca R$ 250/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 281/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 291/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 288/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 261/@ (em dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 244/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 2.561/@ (prazo)

TO-Araguaine:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 251/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (em dinheiro)

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