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Sucesso do agro: faturamento brasileiro com exportações cresce 4,5% no primeiro semestre

    Sucesso do agro faturamento brasileiro com exportacoes cresce 45 no

    As exportações brasileiras de produtos agrícolas continuaram avançando no primeiro semestre de 2023. Como mostra pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizada com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior – sistema Siscomex, o faturamento do setor em dólares cresceu 4,5% no primeiro semestre, impulsionado pelo maior volume embarcado – que aumentou 14% –, já que os preços médios em dólares caíram um pouco mais 8%.

    Segundo pesquisadores do Cepea, o milho foi o produto que registrou o maior crescimento no volume exportado (expressivos 86%), enquanto a soja em grão teve o maior volume exportado (representando 49% de todo o volume embarcado pelo agronegócio brasileiro e 40 % do valor gerado pela receita em dólares). Assim, o ano foi bastante favorável para os produtos do complexo soja e dos setores sucroalcooleiro e florestal.

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    Em relação aos preços, pesquisadores do Cepea destacam que, desde meados de 2022, os preços dos alimentos apresentam tendência de queda, conforme indica o índice das Nações Unidas (FAO). Esta redução dos preços médios dos alimentos e da energia no mercado internacional deve-se ao abrandamento do ritmo de crescimento da procura global em 2023, com destaque para os problemas enfrentados pela China mais recentemente, e ao aumento da produção mundial.

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    Expectativa

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    Para o segundo semestre, o comportamento dos preços internacionais das commodities dependerá do tamanho da colheita no Hemisfério Norte e da ocorrência de eventos inesperados no período.

    Para a taxa de câmbio, a expectativa dos agentes do mercado financeiro é que ela fique em torno de 5 reais/US$ no segundo semestre; no entanto, o aumento contínuo das taxas de juros no mercado norte-americano deverá atrair mais capital para aquele país, pressionando o valor do dólar em todo o mundo, inclusive no Brasil. Além disso, já é previsível que a inflação no Brasil aumente ligeiramente nos próximos meses, mas feche em torno de 4% no acumulado do ano. Com isso, o efeito combinado de ambos sobre a rentabilidade do setor em reais não deverá resultar em grandes oscilações nos próximos meses.

    Terminada a colheita e com a moeda mais estável, resta ao setor agroexportador torcer para que os preços não sejam muito depreciados no mercado internacional para que o montante de US$ 160 bilhões possa ser superado e bater mais um recorde de receita este ano.

    Com Cepea

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    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)


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