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Faesc preocupada com falta de milho

Introdução

O milho é um dos principais insumos para o funcionamento das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura. Sua produção reflete diretamente na economia catarinense, impactando a geração de empregos e o movimento econômico. No entanto, há uma preocupante redução na produção de milho em Santa Catarina ao longo dos anos. Neste post, discutiremos a importância desse cereal, os desafios enfrentados pelos produtores e possíveis soluções para garantir o abastecimento. Confira!

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Sumário

1. Importância do milho para as cadeias produtivas

2. Redução na produção de milho em Santa Catarina

2.1. Diminuição da área plantada e produção

2.2. Previsão de redução na próxima safra

3. Necessidade de importação de milho

4. Proposta de discussão e alternativas

4.1. Migração dos produtores para a soja

5. Ferrovias como solução

5.1. Apoio à construção da Nova Ferroeste

5.2. Importância da ferrovia leste-oeste

6. Meta de autossuficiência catarinense

m dos principais insumos para o funcionamento das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura leiteira é o milho. Por isso, o sucesso ou o fracasso da cultura do milho reflete diretamente na economia catarinense. A reflexão é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, preocupado com o contínuo declínio na produção desse cereal em território catarinense.

O dirigente observa que Santa Catarina possui o mais avançado parque agroindustrial do Brasil, representado pelas avançadas cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura. Essa fabulosa estrutura gera uma riqueza econômica de mais de 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano, sustenta mais de 60 mil empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Além disso, gera R$ 7 bilhões em movimento econômico.

A preocupação de Pedrozo reside na histórica e incessante redução de volumes. Em 2005, 106 mil produtores rurais catarinenses cultivavam 800 mil hectares com milho e – sem muita tecnologia – colhiam entre 3,8 e 4 milhões de toneladas.

Nessas quase duas décadas a área plantada foi se reduzindo paulatinamente e, neste ano de 2023, foram cultivados 320 mil hectares para milho comercial e 220 mil hectares para milho silagem (não sai da propriedade e é utilizado na nutrição animal do gado leiteiro).

A produção de milho para consumo deve variar entre 2,8 milhões a 3 milhões de toneladas. O movimento decrescente se confirma para a próxima safra (2023/2024) com a previsão de diminuição de 5% na área plantada e, consequentemente, na produção final. A utilização de menos fertilizantes e outros insumos está na raiz dessa nova redução.

O consumo de milho pelas cadeias de aves e suínos, em 2024, estará entre 7,5 milhões a 8,0 milhões de toneladas, o que exigirá a importação de pelo menos 5 milhões de toneladas do grão.

O presidente da Faesc assinala que “Insumo escasso representa encarecimento para os produtores rurais e para as agroindústrias e, em consequência, o alimento torna-se mais caro para o consumidor”. Por isso, propõe uma discussão com produtores, criadores, agroindústrias e Governo para a análise de alternativas para reduzir o histórico déficit de milho. Lembra que os produtores migraram para a soja, um produto com grande liquidez no mercado de commodities, menor custo de produção e melhor remuneração final aos agricultores.

FERROVIAS: UMA SOLUÇÃO

A Faesc apoia a construção de uma ferrovia ligando Chapecó (SC) a Cascavel (PR), projeto defendido por várias entidades empresariais, como Ocesc, Sindicarne, Acav, Acic, Facisc, CEC e ABPA, entre outras. Chamada de Nova Ferroeste, a futura via férrea prevê, também, a ligação de Cascavel (PR) a Maracajá (MS), constituindo assim o “corredor do milho” e permitindo a transferência do grão do centro-oeste brasileiro a Santa Catarina. A Federação também defende a ferrovia leste-oeste, em território catarinense, ligando a região produtiva (grande oeste) com os portos marítimos (litoral).

 “Obter a autossuficiência catarinense é uma  meta muito difícil, mas poderíamos assegurar o abastecimento, trazendo o milho do centro-oeste com o suporte da ferrovia,” encerrou.

*INFO: MB COMUNICAÇÃO

A importância do milho como insumo nas cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura leiteira é incontestável. O sucesso ou fracasso da cultura do milho reflete diretamente na economia de Santa Catarina, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo.

Santa Catarina possui um dos parques agroindustriais mais avançados do Brasil, representado pelas cadeias produtivas da avicultura e suinocultura. Essas cadeias geram uma riqueza econômica significativa, com mais de 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos produzidos anualmente, além de sustentar mais de 60 mil empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. O movimento econômico gerado por essas atividades chega a R$ 7 bilhões.

No entanto, a preocupação de Pedrozo reside na redução contínua da produção de milho em Santa Catarina. Em 2005, o estado contava com 106 mil produtores rurais cultivando 800 mil hectares com milho e colhendo entre 3,8 e 4 milhões de toneladas. Ao longo das últimas duas décadas, a área plantada foi reduzindo gradualmente, chegando a 320 mil hectares para milho comercial e 220 mil hectares para milho silagem em 2023.

A produção de milho para consumo também teve uma queda significativa, variando entre 2,8 milhões e 3 milhões de toneladas. E essa tendência de redução deve se confirmar na próxima safra, com uma diminuição de 5% na área plantada e na produção final. Uma das razões para essa queda é a utilização reduzida de fertilizantes e outros insumos.

Os setores de aves e suínos consomem cerca de 7,5 milhões a 8 milhões de toneladas de milho por ano em Santa Catarina, o que demandará a importação de pelo menos 5 milhões de toneladas desse grão.

Frente a esse cenário, o presidente da Faesc propõe uma discussão entre produtores, criadores, agroindústrias e o governo para analisar alternativas que reduzam o histórico déficit de milho em Santa Catarina. Ele ressalta que muitos produtores migraram para a soja, um produto com maior liquidez no mercado de commodities, menor custo de produção e melhor remuneração final aos agricultores.

Uma das soluções propostas é a construção de uma ferrovia que ligaria Chapecó (SC) a Cascavel (PR), conhecida como Nova Ferroeste. Essa ferrovia permitiria a transferência do milho do centro-oeste brasileiro para Santa Catarina, facilitando o abastecimento do estado. A Faesc também defende a construção de uma ferrovia leste-oeste em território catarinense, conectando a região produtiva do grande oeste com os portos marítimos.

Alcançar a autossuficiência na produção de milho em Santa Catarina pode ser uma meta difícil de ser alcançada, mas garantir o abastecimento do estado é uma possibilidade viável, trazendo o milho do centro-oeste com o suporte de uma ferrovia eficiente.

Dessa forma, é fundamental debater e buscar soluções para superar o déficit de milho em Santa Catarina, garantindo o abastecimento das cadeias produtivas e evitando o encarecimento dos alimentos para os produtores rurais, agroindústrias e consumidores. A construção de ferrovias e a busca por novas alternativas de produção são caminhos que podem contribuir para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento do setor agropecuário catarinense.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O milho é um dos principais insumos para as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura em Santa Catarina. A preocupação é o declínio na produção desse cereal no estado. Santa Catarina possui um avançado parque agroindustrial, representado pelas cadeias produtivas da avicultura e suinocultura, que geram uma riqueza econômica significativa. No entanto, a produção de milho tem diminuído ao longo dos anos, o que resulta na necessidade de importação do grão. O presidente da Faesc propõe uma discussão entre produtores, criadores, agroindústrias e Governo para encontrar alternativas para reduzir o déficit de milho. Uma solução proposta é a construção de uma ferrovia ligando Chapecó (SC) a Cascavel (PR), conhecida como Nova Ferroeste, que permitiria a transferência do grão do centro-oeste brasileiro para Santa Catarina. Além disso, a Faesc defende a construção de uma ferrovia leste-oeste em território catarinense, ligando a região produtiva ao litoral.

Perguntas e respostas:

1. Por que o milho é um importante insumo para as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura?

O milho é utilizado na alimentação dos animais dessas cadeias produtivas, sendo uma fonte importante de energia e nutrientes. Além disso, o milho também é utilizado na produção de ração animal.

2. Qual é a preocupação do presidente da Faesc em relação à produção de milho em Santa Catarina?

O presidente da Faesc está preocupado com a redução na produção de milho em Santa Catarina ao longo dos anos. Isso pode afetar a economia do estado e resultar na necessidade de importação do grão.

3. Quais são as alternativas propostas para reduzir o déficit de milho em Santa Catarina?

Uma das alternativas propostas é a construção de uma ferrovia ligando Chapecó (SC) a Cascavel (PR), conhecida como Nova Ferroeste. Outra proposta é a construção de uma ferrovia leste-oeste em território catarinense, ligando a região produtiva ao litoral.

4. Qual é a importância da ferrovia para o abastecimento de milho em Santa Catarina?

A ferrovia permitiria a transferência do milho do centro-oeste brasileiro para Santa Catarina, garantindo o abastecimento do grão. Isso reduziria a necessidade de importação e poderia contribuir para a redução do déficit de milho no estado.

5. Qual é a meta proposta pela Faesc em relação ao abastecimento de milho em Santa Catarina?

A Faesc propõe assegurar o abastecimento de milho em Santa Catarina, trazendo o grão do centro-oeste brasileiro por meio da ferrovia. Alcançar a autossuficiência é considerado uma meta difícil, mas garantir o abastecimento é uma possibilidade viável.

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