Pular para o conteúdo

Sucesso da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta em Goiás ecoa no Balanço Social 2023 da Embrapa

    Sucesso da Integracao Lavoura Pecuaria Floresta em Goias ecoa no Balanco Social

    Introdução

    A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do componente florestal, no estado de Goiás, tem trazido inovação para as propriedades rurais, aumentando rentabilidade, sustentabilidade e diversificação das fontes de renda. Neste artigo, vamos explorar o sucesso da fazenda Boa Vereda, onde a introdução do componente florestal resultou em uma diversificação da renda e na mitigação dos efeitos de gases de efeito estufa. Vamos também abordar como a tecnologia se expandiu para outras propriedades na região sudoeste de Goiás, tornando-se referência tecnológica e modelo de negócios para propriedades de diversos tamanhos.

    Desenvolvimento

    Os sistemas de integração permitem a consorciação dos componentes agrícola, arbóreo e animal, trazendo benefícios econômicos, ambientais e sociais. Com resultados promissores na Fazenda Boa Vereda, o trabalho foi expandido para a Fazenda Varjão/Macaúba, transformando-as em unidades de referência tecnológica. A atenção dada ao componente florestal, com testes de diferentes configurações, resultou em tecnologias valiosas para o aumento da produtividade e sustentabilidade nas propriedades.

    Patrocinadores

    Conclusão

    A integração lavoura-pecuária-floresta tem se mostrado uma solução eficaz para aumentar a rentabilidade das propriedades rurais, recuperar áreas degradadas e diversificar as fontes de renda. O sucesso alcançado na Fazenda Boa Vereda serve como exemplo de como a adoção de tecnologias inovadoras pode transformar a agricultura e pecuária brasileira, garantindo uma produção mais sustentável e rentável.


    Além disso, confira abaixo esses posts:

    MEGA SORGO SANTA ELISA
    Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita
    06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso
    Silagem de Sorgo

    Desenvolvimento

    A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do componente florestal é uma estratégia inovadora em propriedades rurais de Goiás. Essa prática tem mostrado resultados significativos, como aumento da rentabilidade, sustentabilidade e diversificação das fontes de renda. A introdução do componente florestal nas propriedades tem sido fundamental para a diversificação da renda, através da produção de madeira, e para a geração de serviços ambientais, como a mitigação dos efeitos de gases de efeito estufa. Além disso, a integração dos sistemas agrícola, arbóreo e animal tem permitido não apenas a diversificação de atividades, mas também a diminuição de riscos e o aumento da produção agropecuária e florestal, garantindo conforto para os animais.

    Aprimoramento Contínuo

    Com o sucesso observado na Fazenda Boa Vereda, a tecnologia de integração se expandiu para outras propriedades na região sudoeste de Goiás. A URT da Embrapa tem sido uma plataforma crucial para gerar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como para a transferência de tecnologia. Diversos estudos e dissertações foram realizados, gerando dados robustos que comprovam os benefícios da adoção desse modelo. A parceria com instituições locais e eventos de divulgação têm ampliado o alcance da tecnologia, resultando em índices de produtividade acima da média nacional e na plena recuperação das pastagens.

    Expansão e Reconhecimento

    Essa abordagem tem transformado propriedades tradicionais de pecuária de corte em modelos de referência tecnológica, mostrando que o componente florestal pode ser um diferencial na rentabilidade e sustentabilidade. A Fazenda Boa Vereda tornou-se um exemplo de pecuária sustentável, inclusive sendo reconhecida em eventos internacionais como a COP 26. A integração dos componentes tem revolucionado a forma como a atividade pecuária é conduzida em Goiás, oferecendo um caminho viável para pequenos, médios e grandes produtores que buscam aumentar a eficiência e a rentabilidade de suas propriedades.
    Além disso, confira abaixo esses posts:

    Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado
    Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado
    Preço do Milho Atualizado
    Preço da Soja Atualizado

    Conclusão

    A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) tem se mostrado um modelo inovador e eficaz para promover a diversificação das atividades rurais, aumentar a rentabilidade e promover a sustentabilidade ambiental. Os resultados obtidos nas propriedades rurais de Boa Vereda e Macaúba, em Goiás, são exemplos concretos dos benefícios dessa prática. A adoção do componente florestal proporcionou não apenas uma diversificação de renda, mas também a recuperação de áreas degradadas e a geração de serviços ambientais. A expansão e disseminação desse modelo de produção promissor em outras propriedades rurais mostra o potencial da ILPF em contribuir para um desenvolvimento rural sustentável e eficiente. Com a combinação entre agricultura, pecuária e floresta, é possível alcançar resultados econômicos, ambientais e sociais positivos, transformando a realidade dos produtores e do ambiente em que estão inseridos. A ILPF representa um caminho promissor para a agricultura brasileira, promovendo a harmonia entre a produção e a conservação ambiental. Este artigo apresentou como a ILPF tem se destacado como uma estratégia inovadora e eficiente para o desenvolvimento rural sustentável, mostrando que é possível obter resultados economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos. Os exemplos de sucesso apresentados reforçam a importância de investir em práticas agrícolas que promovam a integração e a sinergia entre os diferentes sistemas produtivos, visando uma produção mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas. A ILPF é mais do que uma alternativa, é uma solução completa para os desafios enfrentados pela agricultura moderna, garantindo a prosperidade dos agricultores e a saúde do planeta. Este é o momento de apostar na integração lavoura-pecuária-floresta e colher os frutos de uma produção mais eficiente e sustentável. Com a ILPF, é possível construir um futuro mais próspero e equilibrado para o agronegócio brasileiro. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    A integração lavoura-pecuária-floresta em Goiás

    A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do “F”, o componente florestal, tem se mostrado uma forma inovadora de condução das atividades na propriedade rural em Goiás. Descubra como essa prática tem impactado a rentabilidade, sustentabilidade e diversificação das fontes de renda.

    Patrocinadores

    FAQs sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    1. O que é integração lavoura-pecuária-floresta?

    A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é um modelo de exploração versátil que consorcia os componentes agrícola, arbóreo e animal, trazendo benefícios econômicos, ambientais e sociais para a propriedade rural.

    2. Como a ILPF pode aumentar a rentabilidade da propriedade?

    A ILPF permite a diversificação de atividades, diminuição dos riscos e aumento da produção agropecuária e florestal, resultando em uma maior rentabilidade para o produtor rural.

    3. Quais são os benefícios ambientais da integração lavoura-pecuária-floresta?

    A ILPF contribui para a mitigação dos efeitos dos gases de efeito estufa, a recuperação de áreas degradadas e a oferta de serviços ambientais essenciais para o ecossistema.

    4. Como a ILPF tem sido adotada em propriedades rurais de Goiás?

    A ILPF tem sido amplamente adotada em propriedades rurais de Goiás, com resultados promissores de aumento da produtividade, da sustentabilidade e da rentabilidade.

    5. O que fazer para implementar a integração lavoura-pecuária-floresta na minha propriedade?

    Para implementar a ILPF, é importante buscar assistência técnica especializada, realizar um planejamento adequado e adaptar o modelo às características da sua propriedade.

    Mais informações sobre o tema podem ser obtidas no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa: www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
    Verifique a Fonte Aqui

    A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do “F”, o componente florestal, no estado de Goiás, tem se mostrado uma forma inovadora de condução das atividades na propriedade rural, ao proporcionar aumento da rentabilidade, da sustentabilidade e diversificação das fontes de renda. O território goiano possui quase 65% de áreas com algum grau de degradação e com baixa rentabilidade, que podem ser melhor aproveitadas, recuperadas e ter sua produção otimizada. Um exemplo deste trabalho ocorreu na fazenda Boa Vereda, de Abílio Pacheco, pesquisador da Embrapa Florestas e produtor rural. A introdução do componente florestal resultou em diversificação da renda na propriedade rural, com a produção de madeira, e ainda gerou serviços ambientais, com a mitigação dos efeitos de gases de efeito estufa. Este caso de sucesso da Embrapa Florestas compõe a lista de tecnologias, produtos e serviços do Balanço Social da Embrapa 2023, que será lançado, no dia 25 de abril, no aniversário de 51 anos da Embrapa e que contará com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os sistemas de integração se constituem em um modelo de exploração versátil que possibilita consorciar os componentes agrícola, arbóreo e animal, de maneira simultânea ou sequencial no tempo e no espaço, em caráter temporário ou permanente, com benefícios econômicos, ambientais e sociais. Esses sistemas são reconhecidos por permitir a diversificação de atividades, diminuir os riscos e aumentar a produção agropecuária e florestal, além de garantir conforto aos animais. Devido aos resultados promissores de aumento da rentabilidade e da sustentabilidade ocorridos na Fazenda Boa Vereda, o trabalho foi expandido para a Fazenda Varjão/Macaúba, ambas na região sudoeste do estado de Goiás. Tais propriedades eram casos típicos de condução de pecuária de corte tradicional, com rentabilidade econômica muito baixa, além de serem compostas por pastagens com considerável grau de degradação, como grande parte das propriedades na região. Buscou-se trabalhar de forma que Boa Vereda e Macaúba se tornassem unidades de referência tecnológica (URT) da Embrapa e exemplos de modelo de negócios factível a pequenas, médias e grandes propriedades. O componente florestal recebeu bastante atenção no sistema adotado e, tendo sido testadas várias configurações de arranjos do sistema, em especial, quanto ao arranjo espacial das árvores, de forma a se aprimorar o sistema e a amenizar a baixa produtividade da pastagem dentro dos renques de eucaliptos. Assim, ao longo dos anos, essas URTs têm funcionado como uma plataforma de geração ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia (TT). Atualmente, a tecnologia se expandiu para cerca de 120 propriedades rurais do sudoeste de Goiás, com a parceria da extensão rural e outras instituições. Em paralelo, diversos trabalhos de pesquisa foram realizados nas áreas, especialmente dissertações de mestrado e teses de doutorado que, com isso, geraram dados e informações seguras sobre os resultados da adoção da tecnologia. Além disso, um amplo programa de transferência de tecnologia tem sido realizado junto a produtores rurais e formadores de opinião em parceria com a Emater/GO. As URTs recebem, anualmente, eventos como dias de campo e visitas de caravanas de produtores rurais, órgãos nacionais e internacionais interessados em conhecer a ILPF e os benefícios do manejo do componente florestal. Saiba mais: A Fazenda Boa Vereda foi considerada, ainda, exemplo de pecuária sustentável, na COP 26, integrando o Painel “Pecuária Sustentável: Quebrando paradigma para uma pecuária de baixa emissão de carbono” – O sistema ILPF tem permitido a obtenção índices de produtividade acima da média nacional em todos os componentes implantados nas URTs, além de favorecer a total recuperação das pastagens e o retorno dos animais na área, de forma permanente, com aproximadamente um ano e seis meses após iniciado o sistema em cada gleba de terra. Informações detalhadas sobre as produtividades obtidas e os serviços ambientais gerados podem ser obtidas nos links: e ( Quirinópolis/GO ( (

     -

     

    A Integração Lavoura-Pecuária com a adição do “F”, o componente florestal, no estado de Goiás, tem se mostrado uma forma inovadora de condução das atividades na propriedade rural, ao proporcionar aumento da rentabilidade, da sustentabilidade e diversificação das fontes de renda. O território goiano possui quase 65% de áreas com algum grau de degradação e com baixa rentabilidade, que podem ser melhor aproveitadas, recuperadas e ter sua produção otimizada. Um exemplo deste trabalho ocorreu na fazenda Boa Vereda, de Abílio Pacheco, pesquisador da Embrapa Florestas e produtor rural. A introdução do componente florestal resultou em diversificação da renda na propriedade rural, com a produção de madeira, e ainda gerou serviços ambientais, com a mitigação dos efeitos de gases de efeito estufa. Este caso de sucesso da Embrapa Florestas compõe a lista de tecnologias, produtos e serviços do Balanço Social da Embrapa 2023, que será lançado, no dia 25 de abril, no aniversário de 51 anos da Embrapa e que contará com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

     

    Os sistemas de integração se constituem em um modelo de exploração versátil que possibilita consorciar os componentes agrícola, arbóreo e animal, de maneira simultânea ou sequencial no tempo e no espaço, em caráter temporário ou permanente, com benefícios econômicos, ambientais e sociais. Esses sistemas são reconhecidos por permitir a diversificação de atividades, diminuir os riscos e aumentar a produção agropecuária e florestal, além de garantir conforto aos animais. 

     

    Devido aos resultados promissores de aumento da rentabilidade e da sustentabilidade ocorridos na Fazenda Boa Vereda, o trabalho foi expandido para a Fazenda Varjão/Macaúba, ambas na região sudoeste do estado de Goiás. Tais propriedades eram casos típicos de condução de pecuária de corte tradicional, com rentabilidade econômica muito baixa, além de serem compostas por pastagens com considerável grau de degradação, como grande parte das propriedades na região. 

     

    Buscou-se trabalhar de forma que Boa Vereda e Macaúba se tornassem unidades de referência tecnológica (URT) da Embrapa e exemplos de modelo de negócios factível a pequenas, médias e grandes propriedades. O componente florestal recebeu bastante atenção no sistema adotado e, tendo sido testadas várias configurações de arranjos do sistema, em especial, quanto ao arranjo espacial das árvores, de forma a se aprimorar o sistema e a amenizar a baixa produtividade da pastagem dentro dos renques de eucaliptos

     

    Assim, ao longo dos anos, essas URTs têm funcionado como uma plataforma de geração ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia (TT). Atualmente, a tecnologia se expandiu para cerca de 120 propriedades rurais do sudoeste de Goiás, com a parceria da extensão rural e outras instituições. 

    Em paralelo, diversos trabalhos de pesquisa foram realizados nas áreas, especialmente dissertações de mestrado e teses de doutorado que, com isso, geraram dados e informações seguras sobre os resultados da adoção da tecnologia. Além disso, um amplo programa de transferência de tecnologia tem sido realizado junto a produtores rurais e formadores de opinião em parceria com a Emater/GO. As URTs recebem, anualmente, eventos como dias de campo e visitas de caravanas de produtores rurais, órgãos nacionais e internacionais interessados em conhecer a ILPF e os benefícios do manejo do componente florestal.

     


    Saiba mais:  

     

     

     


     

    Manuela Bergamim (MTb1951-ES) e Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
    Embrapa Florestas

    Contatos para a imprensa
    Telefone: 41-3675.5638 (tel e whatsapp)

    Mais informações sobre o tema
    Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
    www.embrapa.br/fale-conosco/sac/