TA Agriland Spring Calf Series está em associação com a Teagasc DairyBeef 500.
Por Fergal Maguire, consultor da DairyBeef 500
Nas últimas três semanas, houve um fluxo constante de bezerros chegando às fazendas Dairybeef 500.
A partir de agora até que o bezerro seja desmamado do leite, é o período mais crucial para o empreendimento do bezerro para a carne.
A taxa de crescimento alcançada durante os próximos meses afetará o desempenho vitalício do animal.
A otimização da nutrição e saúde do bezerro durante esse período ajuda a garantir que o bezerro tenha a maior chance de atingir todo o seu potencial genético para crescimento e eficiência de conversão alimentar.
Doença da panturrilha
Diarreia, pneumonia, clostrídios e coccidiose são todos problemas de saúde associados ao estágio de criação do bezerro, e se um bezerro ficar doente com qualquer um desses problemas de saúde, isso terá um impacto no desempenho do animal ao longo da vida do animal.
As primeiras três semanas na vida de um bezerro geralmente são o período de perigo para quando um bezerro pega uma das doenças que podem causar diarréia.
Uma vez com diarréia, o bezerro fica rapidamente desidratado e acidótico. O tratamento de um bezerro com diarreia deve envolver reidratação, correção da acidose e reposição de eletrólitos.
A diarréia do bezerro é uma das doenças mais estressantes e caras com as quais os produtores precisam lidar. Os custos de tempo, mão de obra, tratamento veterinário e perda de bezerros podem ser consideráveis, mas também há perda de desempenho do animal ao longo de sua vida.
| Causa da diarréia do bezerro | Os sinais clínicos da idade aparecem mais comumente |
|---|---|
| Cryptosporidium parvum | Primeira semana de vida |
| Rotavírus | 1-3 semanas de idade |
| coronavírus | 1-3 semanas de idade |
| e.coli | Primeira semana de vida |
| salmonela | 2-6 semanas de idade |
| Coccidia | 3-6 semanas de idade |
Uma variedade de organismos infecciosos pode causar diarréia em bezerros, incluindo rotavírus, coronavírus, E. coli, criptosporídeos, coccídios e espécies de salmonela. No entanto, a maioria desses organismos geralmente ocorre nas três primeiras semanas de vida do bezerro.
Os produtores de leite de bezerro para corte que fornecem bezerros com no mínimo três semanas de idade, isso reduzirá muito a chance de ocorrência de surtos de diarréia na fazenda.
Esses bezerros de três semanas de idade devem ser adquiridos apenas de produtores de leite que seguem a regra de colostro 3-2-1 da Animal Health Ireland (AHI) e criam todos os seus bezerros em condições higiênicas.
Nessa idade, esses bezerros saudáveis terão superado o período de perigo com diarreia e, mesmo que contraiam uma diarreia, provavelmente serão capazes de superá-la sem nenhum efeito adverso em comparação com os bezerros com duas semanas de idade. idade que pode não ter recebido colostro adequado.
Chegada dos bezerros na fazenda
Na chegada, todos os bezerros devem ser verificados para ver se estão desidratados usando o método de beliscão da pele.
Se a pele do bezerro demorar a voltar ao lugar, alimente o bezerro com 2L de eletrólitos e água. Eletrólitos não devem ser misturados ao leite. Os currais dos bezerros devem ser bem cobertos com palha e não superlotados.
Uma regra geral é usar um fardo redondo de palha boa para cada oito bezerros por semana. Nesta fase da vida do bezerro, evitar o estresse é fundamental para manter um bezerro saudável.
Se comprar bezerros de várias fontes, ou se houver histórico de coccidiose em sua fazenda, agora é a hora de administrar um tratamento preventivo para coccidiose.
Entre 3-6 semanas de idade, os bezerros são particularmente vulneráveis à coccidiose. A infecção pode resultar em fezes aquosas que podem diminuir as taxas de crescimento e fazer com que os bezerros não desmamem em sua idade e peso ideais.
Se não for tratada, a coccidiose pode progredir para diarreia sanguinolenta (diarreia) e até a morte. Em certas fazendas, um segundo tratamento de coccidiose precisará ser administrado quando os bezerros estiverem no pasto, pois há uma cepa interna de coccídeos e uma cepa externa de coccídeos.
Pneumonia é a doença mais comum associada a bezerros alojados. As taxas de mortalidade por pneumonia são de aproximadamente 3% em bezerros nas primeiras 12 semanas de vida.
O custo do tratamento, a perda de desempenho e o custo do tempo devido à pneumonia podem reduzir fortemente a eficiência e os lucros da fazenda.
Bovinos acometidos por pneumonia no início da vida demoram dois meses a mais para terminar e mesmo bovinos expostos à pneumonia, mas não visivelmente afetados, podem demorar um mês a mais para terminar.
Muitos dos agentes infecciosos comumente envolvidos na pneumonia de bezerros estão realmente presentes em bezerros saudáveis e em outros rebanhos em fazendas sem causar surtos de pneumonia.
No entanto, esses agentes podem causar pneumonia se o sistema imunológico do bezerro estiver comprometido. Fatores como nutrição, ingestão de colostro, moradia, higiene, ventilação, superlotação e estresse contribuem.
As vacinas atualmente disponíveis protegem contra vermes pulmonares, rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), vírus sincicial respiratório (VSR), parainfluenza-3 (PI3), mannheimia haemolytica e histophilus somni.
Embora as vacinas reduzam o nível de mortalidade e os níveis de produção associados à pneumonia em bezerros, elas não eliminarão a pneumonia se os fatores de manejo, como nutrição, ingestão de colostro, higiene do alojamento, ventilação e estresse, não estiverem corretos.
Bovinos entre três e 12 meses de idade correm o maior risco de uma doença clostridial, mas pode ocorrer em uma idade mais jovem.
Os clostrídios são bactérias que vivem livremente no solo e podem causar doenças como a perna preta, o tétano e muitas doenças menos prevalentes dos clostrídios.
Prevenir é melhor do que remediar, pois as taxas de mortalidade são extremamente altas se um animal sucumbir a uma doença causada por clostrídios.
As vacinas clostridiais consistem em uma vacina combinada que cobre uma variedade de doenças clostridiais com um curso primário de duas injeções administradas com 4-6 semanas de intervalo. Uma injeção de reforço anual é então necessária para garantir a continuidade da imunidade.
