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Soja 2023/24: Apro soja MT se diz surpresa e contra decisão de antecipação do…

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Por outro lado, o ministro Fávaro afirma que a decisão de aceitar o pedido do AMPA trata de ciência e tecnologia e que as associações têm o direito de discordar

A antecipação do calendário de plantio da soja no Mato Grosso, autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, esbarrou em alguns questionamentos e contraposições, inclusive da Aprosoja MT. Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (19), a Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado afirma estar surpresa com a decisão informada pelo ministro Carlos Fávaro de autorização para que o plantio da oleaginosa possa ser realizado a partir do dia 1º de setembro de 2023.

“É com surpresa e afronta aos seus mais de 8.000 associados que a Aprosoja/MT recebeu a informação do ofício nº 186/2023/DSV/SDA/MAPA. sempre foi sagrada, e considerada a medida mais eficaz contra a proliferação da ferrugem asiática nas lavouras de soja do Estado. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/13556333/vazio-sanitario-e -medida-importante-contra-ferrugem-asiatica). pela Ampa e pelo Mapa para justificar tal medida. Nem mesmo a Embrapa foi consultada sobre isso”.

Veja a nota da Aprosoja MT na íntegra:

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A antecipação do plantio atende a uma solicitação da AMPA (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão), criando um ambiente melhor para os cotonicultores do estado que cultivam soja na primeira safra. O ofício da instituição é assinado por seu presidente Eraí Maggi, também um dos maiores produtores de soja do Brasil.

Confira a íntegra do comunicado:

Em entrevista recente, Fávaro diz que está tirando a politização do calendário da soja no Brasil. “Vamos pela ciência. É claro que um país continental como o Brasil não pode fazer um calendário só de plantio (…) Temos regiões muito diferentes que precisam de particularidades. Então, criei a regra geral, despolitizando, fazendo por ciência e trazendo exceções como exceções”, disse o ministro.

O chefe da pasta da Agricultura afirma ainda que os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina também pediram algumas exceções – que estão sendo analisadas e serão atendidas para algumas regiões – e que a exceção do Mato Grosso foi algo diferente.

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“Foi uma solicitação da AMPA que, olhando a ciência e as previsões do tempo para este ano, que será o El Niño, teremos bom tempo em setembro, outubro, novembro e dezembro para o desenvolvimento das lavouras, mas que a partir de março, abril, a seca vai ser muito forte. Portanto, a segunda safra – que é o que interessa aos produtores de algodão – pode sofrer danos significativos. Eles pediram uma redução de 15 dias para plantar, desde que chova, para que possam plantar, desenvolver a primeira safra de soja e depois fazer a segunda safra de algodão, ou milho, com mais segurança, evitando problemas climáticos. Ciência, tecnologia, olhando o radar meteorológico. A gente autoriza, se alguém for contra, fique a vontade para criticar”, explicou Favaro.

Sobre as questões do vácuo sanitário, o ministro preferiu não entrar em detalhes técnicos, mas disse que haverá mais alguns dias de janela, falou sobre o protocolo técnico a ser seguido, mas sem dar muitos detalhes, reforçando que todas as associações de classe têm seu direito de discordância e posicionamento garantido.

Abaixo, a portaria completa do MAP:

Entre os especialistas, as preocupações vão desde as condições do solo – níveis de umidade e temperatura – chuvas, períodos de vazio sanitário, reação das sementes, pressão da ferrugem e disponibilidade de insumos para os produtores que já estão previstos para o início do plantio previsto inicialmente, no dia 16 de setembro.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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