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RS registra crescimento no PIB

Alta no PIB do Rio Grande do Sul no segundo trimestre de 2023

O desempenho econômico do RS supera as expectativas

Dados divulgados pelo governo revelam crescimento e resiliência do estado

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Sumário

1. Apresentação do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul

– Resultados por setor

– Comparação com o Brasil

2. Análise da Secretária de Planejamento, Governança e Gestão

– Avaliação do desempenho econômico do Estado

– Perspectivas para o próximo trimestre

3. Comparações entre o RS e o Brasil

– Desempenho da agropecuária

– Indústria e serviços

4. Análise dos últimos quatro trimestres

– Comparação com o Brasil

A economia do Rio Grande do Sul registrou alta de 2,3% no segundo trimestre de 2023 na comparação com o trimestre anterior. A apresentação do Produto Interno Bruto (PIB) ocorreu nesta terça-feira (26/9), com abertura realizada pelo secretário adjunto da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Bruno Silveira.   

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Os dados indicam um desempenho superior ao registrado no Brasil no mesmo período (cujo aumento foi de 0,9%), puxado pelos números positivos da agropecuária (4,1%) e da indústria (3,3%). Os dois segmentos tiveram resultados acima dos do país (-0,9% e 0,9%, respectivamente) enquanto os serviços, que completa a lista dos grandes setores da economia, registrou números semelhantes aos nacionais (0,4% no RS, 0,6% no país).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a alta no Estado foi de 7,5%, enquanto no Brasil o crescimento chegou a 3,4%. Os resultados referentes ao segundo trimestre do ano foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à SPGG.  

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“O desempenho no segundo trimestre do ano mostra que a economia gaúcha voltou a crescer, superando as adversidades causadas por duas estiagens seguidas. O resultado positivo, acima do obtido pelo país, demonstra a resiliência do Estado e indica que a política econômica do governo está recolocando o Rio Grande do Sul no caminho do desenvolvimento”, avalia a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans. Ela lembra que o próximo trimestre deverá apresentar um novo desafio, pois será impactado pelos efeitos climáticos adversos que resultaram em prejuízos aos municípios gaúchos.  

No acumulado do primeiro semestre de 2023, o PIB do RS cresceu 4,5% em relação ao período de janeiro a junho do ano anterior, com destaque para a expansão na agropecuária (29,8%) e nos serviços (3%). A indústria apresentou retração de 5,9%. No país, na mesma base de comparação, a economia registrou alta de 3,7% nos seis primeiros meses do ano.  

“Em geral, os números positivos da economia estadual neste primeiro semestre foram puxados pela recuperação, ainda que parcial, da agropecuária e pelo bom desempenho agregado dos serviços. Embora tenha tido alguma recuperação na margem, no segundo trimestre em relação ao primeiro, a indústria tem apresentado dificuldades ao longo de 2023, notadamente a indústria de transformação”, explicou o chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE, Martinho Lazzari.    

Comparações

Ainda que tenha sido afetado por nova estiagem no início de 2023, o impacto da falta de chuvas nas lavouras do Estado foi menor do que o registrado em 2022. Com isso, a agropecuária apresentou a maior expansão (44% contra 17% no Brasil) entre os segmentos da economia no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2022. A recuperação na produção de soja (36%) e milho (31,8%) impulsionou a alta nos números.  

Na comparação do trimestre com os mesmos meses de 2022, a indústria foi o único entre os grandes segmentos a apresentar queda no PIB no RS (-5% contra +1,5% no país). A queda mais expressiva em termos percentuais foi nas indústrias da área de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-12,6%). No entanto, a principal influência na taxa final do segmento foi a da indústria de transformação, a mais representativa do setor no Estado, com queda de 4,8%.

Entre as principais atividades da indústria de transformação, os maiores pesos negativos vieram dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,3%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-20,3%); e das máquinas e equipamentos (-8,8%). Entre as principais altas estão as atividades de produtos químicos (5,1%), bebidas (12,3%) e produtos do fumo (7,1%).     

Nos serviços, a variação foi positiva em 2,6% no segundo trimestre, contra 2,3% do país. Os destaques no segmento foram as atividades de intermediação financeira e seguros (9%), serviços de informação (5,6%) e transportes, armazenagem e correio (3,9%). Os números do comércio, com queda de 1,3% em relação a 2022, representaram exceção no segmento.    

Entre as atividades comerciais, o segmento de veículos foi o principal destaque do período (25,3%), no qual também apresentaram crescimento as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (8,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); e material de construção (0,1%).

Nas baixas, os maiores impactos vieram das atividades de comércio de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,2%); combustíveis e lubrificantes (-6,6%); e tecidos, vestuário e calçados (-13,1%).  

Quatro trimestres

Nos números acumulados dos últimos quatro trimestres (do 3º tri de 2022 ao 2º tri de 2023), o PIB do RS apresentou alta de 1,5%. No Brasil, o acumulado chegou a 3,2%. 

Economia do Rio Grande do Sul cresce 2,3% no segundo trimestre de 2023

A economia do Rio Grande do Sul registrou alta de 2,3% no segundo trimestre de 2023 na comparação com o trimestre anterior. A apresentação do Produto Interno Bruto (PIB) ocorreu nesta terça-feira (26/9), com abertura realizada pelo secretário adjunto da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Bruno Silveira.

Desempenho superior ao Brasil no mesmo período

Os dados indicam um desempenho superior ao registrado no Brasil no mesmo período (cujo aumento foi de 0,9%), puxado pelos números positivos da agropecuária (4,1%) e da indústria (3,3%). Os dois segmentos tiveram resultados acima dos do país (-0,9% e 0,9%, respectivamente) enquanto os serviços, que completa a lista dos grandes setores da economia, registrou números semelhantes aos nacionais (0,4% no RS, 0,6% no país).

Comparação com o mesmo trimestre de 2022 e avaliação do governo

Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a alta no Estado foi de 7,5%, enquanto no Brasil o crescimento chegou a 3,4%. Os resultados referentes ao segundo trimestre do ano foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à SPGG. 

“O desempenho no segundo trimestre do ano mostra que a economia gaúcha voltou a crescer, superando as adversidades causadas por duas estiagens seguidas. O resultado positivo, acima do obtido pelo país, demonstra a resiliência do Estado e indica que a política econômica do governo está recolocando o Rio Grande do Sul no caminho do desenvolvimento”, avalia a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans. Ela lembra que o próximo trimestre deverá apresentar um novo desafio, pois será impactado pelos efeitos climáticos adversos que resultaram em prejuízos aos municípios gaúchos.

Acumulado do primeiro semestre de 2023

No acumulado do primeiro semestre de 2023, o PIB do RS cresceu 4,5% em relação ao período de janeiro a junho do ano anterior, com destaque para a expansão na agropecuária (29,8%) e nos serviços (3%). A indústria apresentou retração de 5,9%. No país, na mesma base de comparação, a economia registrou alta de 3,7% nos seis primeiros meses do ano.

“Em geral, os números positivos da economia estadual neste primeiro semestre foram puxados pela recuperação, ainda que parcial, da agropecuária e pelo bom desempenho agregado dos serviços. Embora tenha tido alguma recuperação na margem, no segundo trimestre em relação ao primeiro, a indústria tem apresentado dificuldades ao longo de 2023, notadamente a indústria de transformação”, explicou o chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE, Martinho Lazzari.

Desempenho por setor: Agropecuária, Indústria e Serviços

Ainda que tenha sido afetado por nova estiagem no início de 2023, o impacto da falta de chuvas nas lavouras do Estado foi menor do que o registrado em 2022. Com isso, a agropecuária apresentou a maior expansão (44% contra 17% no Brasil) entre os segmentos da economia no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2022. A recuperação na produção de soja (36%) e milho (31,8%) impulsionou a alta nos números.

Na comparação do trimestre com os mesmos meses de 2022, a indústria foi o único entre os grandes segmentos a apresentar queda no PIB no RS (-5% contra +1,5% no país). A queda mais expressiva em termos percentuais foi nas indústrias da área de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-12,6%). No entanto, a principal influência na taxa final do segmento foi a da indústria de transformação, a mais representativa do setor no Estado, com queda de 4,8%.

Entre as principais atividades da indústria de transformação, os maiores pesos negativos vieram dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,3%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-20,3%); e das máquinas e equipamentos (-8,8%). Entre as principais altas estão as atividades de produtos químicos (5,1%), bebidas (12,3%) e produtos do fumo (7,1%).

Nos serviços, a variação foi positiva em 2,6% no segundo trimestre, contra 2,3% do país. Os destaques no segmento foram as atividades de intermediação financeira e seguros (9%), serviços de informação (5,6%) e transportes, armazenagem e correio (3,9%). Os números do comércio, com queda de 1,3% em relação a 2022, representaram exceção no segmento.

Entre as atividades comerciais, o segmento de veículos foi o principal destaque do período (25,3%), no qual também apresentaram crescimento as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (8,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); e material de construção (0,1%).

Nas baixas, os maiores impactos vieram das atividades de comércio de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,2%); combustíveis e lubrificantes (-6,6%); e tecidos, vestuário e calçados (-13,1%).

Desempenho acumulado dos últimos quatro trimestres

Nos números acumulados dos últimos quatro trimestres (do 3º tri de 2022 ao 2º tri de 2023), o PIB do RS apresentou alta de 1,5%. No Brasil, o acumulado chegou a 3,2%.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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