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RS emite alerta sanitário para regiões com focos de raiva em morcegos, principais transmissores da doença a bovinos

    RS emite alerta sanitario para regioes com focos de raiva

    O Rio Grande do Sul emitiu alerta sanitário para regiões com focos de raiva em morcegos, principais transmissores da doença aos bovinos. Foi por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), principalmente para a Região Noroeste do Estado, em especial para Campo Novo, Redentora e Dois Irmãos das Missões. O alerta vale também para os municípios vizinhos Coronel Bicaco, São Martinho, Sede Nova, Humaitá, Bom Progresso, Braga, Santo Augusto, Alegria, Boa Vista do Buricá, Miraguaí, Nova Candelária, Crissiumal, Três Passos e Tenente Portela.

    Segundo o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora, Wilson Hoffmeister, foram registrados quatro surtos de raiva herbívora na região. “Há um grande número de ataques a animais em localidades destes municípios sem o conhecimento e identificação dos abrigos”, enfatiza.

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    A orientação aos produtores rurais é que, ao localizarem novos refúgios para morcegos hematófagos, não tentem capturá-los por conta própria. “O produtor deve comunicar imediatamente a localização desses refúgios à Inspetoria ou à Secretaria de Defesa Agropecuária do seu município”, alerta Wilson. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, da espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas em rochas, cavernas, túneis, casas abandonadas, entre outros.

    A captura dos animais é realizada apenas pelos Centros de Controle da Raiva do Estado, devidamente treinados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pela Secretaria de Agricultura regional sempre que há laudo positivo para raiva em herbívoros ou se são encontrados altos índices de picadas em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) de uma determinada região.

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    Além da localização dos refúgios, outra ação estratégica para o controle da raiva, e à qual os produtores devem ficar atentos, é a vacinação e revacinação de animais suscetíveis.

    Com Secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)


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