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Restrição de carne bovina dos EUA: Colômbia impõe medida, diz agência

    Colômbia restringe importação de carne bovina dos Estados Unidos, informa agência | Pecuária

    Colômbia restringe importação de carne bovina dos EUA por causa da gripe aviária

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comunicou, nesta quinta-feira (25/4), que a Colômbia está restringindo temporariamente a importação de carne bovina fresca ou congelada ou de produtos derivados de gado abatido nos Estados onde foram confirmados casos de gripe aviária em rebanhos. A informação é da Dow Jones Newswires.

    A Colômbia não é um grande comprador de carne bovina americana, mas a medida pode ter reflexo negativo em outros mercados, segundo a Federação dos Exportadores de Carne dos EUA. A decisão da Colômbia foi vista como perturbadora, pois pode impactar outros clientes e reduzir os embarques de carne bovina para a República Dominicana.

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    Neste artigo, vamos analisar os efeitos da gripe aviária na indústria de carne bovina dos Estados Unidos e como as restrições comerciais da Colômbia estão afetando o setor. Entenderemos a gravidade do problema e as medidas adotadas para proteger os rebanhos bovinos contra a doença.

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    Gripe aviária em bovinos preocupa

    As autoridades americanas já confirmaram casos em 33 rebanhos leiteiros em oito Estados. Antes dos casos iniciais, que foram identificados no Texas e no Novo México no final de março, não havia conhecimento de infecção de vacas. Casos foram identificados também no Kansas, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Ohio e Dakota do Sul.

    Preocupações com a contaminação

    A reportagem da Dow Jones destaca que a preocupação aumentou nos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou ter identificado altas concentrações de vírus da gripe aviária no leite cru e de vestígios no produto pasteurizado. A agência negou, no entanto, que esses vestígios não parecem ser capazes de causar infecções.

    Autoridades federais vêm afirmando que o fornecimento de leite e carne bovina é seguro. De qualquer forma, a incerteza em relação aos efeitos da gripe aviária na produção leiteira americana mexe com o mercado. Na bolsa de Chicago, o leite Classe 3, usado como matéria-prima para a produção de queijos, subiu e chegou aos maiores níveis de preço em meses.

    Ordem federal

    Na quarta-feira (24/4), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou comunicado com medidas de proteção de rebanhos bovinos contra a gripe aviária, especialmente a cepa H5N1, com alto potencial de transmissão. A ordem federal entra em vigor na próxima segunda-feira (29/4), informou o órgão do governo americano.

    Antes de qualquer movimentação de rebanhos entre os Estados, o gado deve testar negativo para a gripe aviária em laboratório credenciado pelo governo. Em caso de diagnóstico positivo, os pecuaristas devem fornecer todas as informações epidemiológicas e de trânsito dos animais. Os laboratórios e veterinários devem relatar a USDA todos os resultados positivos em testes.

    “A nova circulação do H5N1 entre aves selvagens e vacas leiteiras requer mais testes e tempo para desenvolver uma compreensão crítica que apoie quaisquer ações futuras. Esta Ordem Federal é fundamental para aumentar as informações disponíveis. Exigir relatórios de testes positivos ajudará o USDA a lidar melhor com esta doença e os testes antes do movimento interestadual limitarão sua propagação”, informa o USDA.

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    Conclusão

    Diante da restrição temporária imposta pela Colômbia à importação de carne bovina dos Estados Unidos devido aos casos de gripe aviária em rebanhos, o setor pecuário americano enfrenta desafios para manter seus negócios internacionais. A decisão da Colômbia, mesmo não sendo um grande cliente, pode ter repercussões em outros mercados, causando preocupações para os exportadores.

    No entanto, as autoridades federais dos EUA garantem a segurança do fornecimento de leite e carne bovina, apesar dos casos de gripe aviária identificados. As medidas de proteção adotadas pelo USDA visam controlar a disseminação do vírus entre os rebanhos e garantir a segurança alimentar.

    É essencial que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para enfrentar os desafios causados pela gripe aviária e garantir a saúde dos rebanhos e a segurança alimentar global. A cooperação e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para proteger a indústria pecuária e evitar impactos negativos no comércio internacional de carne bovina.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Restrição temporária da Colômbia à importação de carne bovina dos EUA

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comunicou que a Colômbia está restringindo temporariamente a importação de carne bovina fresca ou congelada, assim como produtos derivados de gado abatido nos Estados afetados pela gripe aviária. Apesar de não ser um grande comprador de carne bovina dos EUA, essa medida pode ter impacto negativo em outros mercados, de acordo com a Federação dos Exportadores de Carne dos EUA.

    Quais Estados dos EUA foram afetados pela gripe aviária em bovinos?

    Os Estados com casos confirmados de gripe aviária em rebanhos leiteiros são Texas, Novo México, Kansas, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Ohio e Dakota do Sul. Esses casos representam uma preocupação e levaram à implementação de medidas de proteção pelo USDA.

    Como a gripe aviária afetou a produção de leite e carne bovina nos EUA?

    A Food and Drug Administration (FDA) identificou altas concentrações de vírus da gripe aviária no leite cru e alguns vestígios no leite pasteurizado, porém, afirmou que não há risco de infecção. Mesmo assim, a incerteza gerada pela gripe aviária impactou o mercado, levando a um aumento nos preços do leite Classe 3 na bolsa de Chicago.

    Quais são as medidas de proteção adotadas pelo USDA contra a gripe aviária em rebanhos bovinos?

    O USDA emitiu uma ordem federal que entra em vigor em 29 de abril, exigindo que o gado seja testado negativo para gripe aviária em laboratórios credenciados antes do movimento entre Estados. Caso haja diagnóstico positivo, os pecuaristas devem fornecer informações epidemiológicas e de trânsito dos animais, além de reportar os resultados positivos aos laboratórios e veterinários.

    O que a OMS recomenda em relação às importações de carne bovina dos EUA durante o surto de gripe aviária?

    Até o momento, a Organização Mundial da Saúde Animal (OMS) não recomendou o bloqueio das importações de carne bovina, alertando contra restrições comerciais injustificadas. Apesar dos casos em rebanhos leiteiros, a OMS mantém a avaliação de baixo risco de transmissão do vírus para humanos.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comunicou, nesta quinta-feira (25/4), que a Colômbia está restringindo temporariamente a importação de carne bovina fresca ou congelada ou de produtos derivados de gado abatido nos Estados onde foram confirmados casos de gripe aviária em rebanhos. A informação é da Dow Jones Newswires.

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    De acordo com a publicação, os colombianos não estão entre os principais compradores de carne bovina americana. No ano passado, os negócios somaram US$ 39 milhões. As vendas externas totais do país totalizaram US$ 10 bilhões.

    No entanto, representantes do setor pecuário dos Estados Unidos avaliam que a decisão do país sul-americano pode ter reflexo negativo em outros mercados. À Dow Jones, O porta-voz da Federação dos Exportadores de Carne dos EUA, Joe Schuele, disse que a medida “não tem base científica”.

    “Embora a Colômbia não seja um grande destino para a carne bovina dos EUA, isso certamente é perturbador para os exportadores, pois há outros clientes que poderão ser impactados”, disse ele. A Federação alertou para uma possível redução de embarques de carne bovina para a República Dominicana.

    O USDA e o Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos, que negocia acordos comerciais com governos estrangeiros, não se manifestaram sobre o assunto, segundo a Dow Jones.

    Gripe aviária em bovinos preocupa

    As autoridades americanas já confirmaram casos em 33 rebanhos leiteiros em oito Estados. Antes dos casos iniciais, que foram identificados no Texas e no Novo México no final de março, não havia conhecimento de infecção de vacas. Casos foram identificados também no Kansas, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Ohio e Dakota do Sul.

    A reportagem da Dow Jones destaca que a preocupação aumentou nos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou ter identificado altas concentrações de vírus da gripe aviária no leite cru e de vestígios no produto pasteurizado. A agência negou, no entanto, que esses vestígios não parecem ser capazes de causar infecções.

    Autoridades federais vêm afirmando que o fornecimento de leite e carne bovina é seguro. De qualquer forma, a incerteza em relação aos efeitos da gripe aviária na produção leiteira americana mexe com o mercado. Na bolsa de Chicago, o leite Classe 3, usado como matéria-prima para a produção de queijos, subiu e chegou aos maiores níveis de preço em meses.

    Não houve confirmação do vírus em animais de corte comercial, de acordo com o USDA, e a FDA afirma não ter recebido relatos de sintomas nos rebanhos, informa a Dow Jones.

    Até este momento, lembra a publicação, a Organização Mundial da Saúde Animal (OMS) não recomendou o bloqueio das importações de carne bovina diante do surto da doença em vacas americanas. Em declaração recente, alertou os países-membros contra a implantação de “restrições comerciais injustificadas”.

    Ordem federal

    Na quarta-feira (24/4), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou comunicado com medidas de proteção de rebanhos bovinos contra a gripe aviária, especialmente a cepa H5N1, com alto potencial de transmissão. A ordem federal entra em vigor na próxima segunda-feira (29/4), informou o órgão do governo americano.

    Antes de qualquer movimentação de rebanhos entre os Estados, o gado deve testar negativo para a gripe aviária em laboratório credenciado pelo governo. Em caso de diagnóstico positivo, os pecuaristas devem fornecer todas as informações epidemiológicas e de trânsito dos animais. Os laboratórios e veterinários devem relatar a USDA todos os resultados positivos em testes.

    “A nova circulação do H5N1 entre aves selvagens e vacas leiteiras requer mais testes e tempo para desenvolver uma compreensão crítica que apoie quaisquer ações futuras. Esta Ordem Federal é fundamental para aumentar as informações disponíveis. Exigir relatórios de testes positivos ajudará o USDA a lidar melhor com esta doença e os testes antes do movimento interestadual limitarão sua propagação”, informa o USDA.

    No comunicado, as autoridades destacam que, nos locais onde houve infecção de vacas leiteiras, o índice de mortalidade é baixo e que animais infectados estão se recuperando. Ressaltam ainda que não foram verificadas mutações que tornem o vírus mais transmissível de animais para humanos e entre humanos. O USDA mantém, portanto, a avaliação de que esse risco continua baixo.