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Tabaco: Como é a rotina do produtor?

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Como é a rotina do produtor de tabaco?
Como é a rotina do produtor de tabaco?

Para isso, entrevistamos o agroinfluenciador Giovane Weber, que ganhou popularidade ao divulgar aspectos do trabalho em sua propriedade produtora de tabaco nas redes sociais.

Segundo ele, o tabaco é a cultura que proporciona boa renda e qualidade de vida para quem tem uma pequena área de terra.

E os produtores também são referência em diversificação, preservação florestal, cuidado do solo e conservação ambiental.

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Veja abaixo a entrevista com o agroinfluenciador que já tem 557 mil seguidores no Facebook e Instagram.

Giovane Weber: Por muitos anos, acompanhou-se a abertura da colheita de outras culturas, como milho, soja e arroz.

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E o tabaco, cultivado há mais de 100 anos no Brasil e com grande importância econômica no sul do país, só recentemente ganhou sua abertura oficial da safra.

Então, quando o governo do Rio Grande do Sul começou, em 2017, a oficializar o evento, mesmo que simbolicamente, eu me senti, como fumicultor, muito satisfeito.

A abertura da safra também ganhou valor e passou a mostrar mais na mídia a importância da fumicultura, o que é muito positivo.

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Giovane Weber: Venho de uma geração que viu avós lidando com o tabaco. Vi que a modernidade chegou em todos os aspectos.

Todas as culturas têm seus lados positivos e negativos, só precisamos ser capazes de filtrar e observar o que é mais favorável a fazer. Hoje temos roupas, temos redes sociais, temos modernidade e maquinários que podem facilitar nosso trabalho na fumicultura.

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Vejo que o fumicultor consciente cuida de si mesmo porque quer gozar a aposentadoria com saúde no futuro.

Isso vale para todas as profissões ligadas à agricultura: você precisa estar atento para se proteger e cuidar da sua saúde.

Giovanni Weber: Sim. Aqui em nossa propriedade está a terceira geração na cultura do tabaco.

Meus pais ainda trabalham um pouco na lavoura de fumo e meus avós paternos e maternos – já falecidos – sempre trabalharam com tabaco e conseguiram criar os filhos com essa cultura. Minha esposa também é de uma família que lida com tabaco há gerações.

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Giovane Weber: A modernidade na cultura do tabaco está à vista de todos. Meus pais, no passado, conseguiram plantar de 25 a 30 mil pés de tabaco.

E hoje, qualquer família pode plantar de 50 a 60 mil plantas. A despesa aumentou porque há mais maquinário, mas podemos trabalhar com muito mais facilidade.

A preparação dos canteiros hoje é muito mais prática, o plantio é feito com máquinas e não é mais necessário agachar, colher e secar em estufas hoje também são muito mais fáceis e até o preparo da terra é bem diferente.

Então, hoje é mais fácil lidar com a fumicultura, isso por causa de técnicas que as indústrias vêm estudando e ampliando e os próprios agricultores testando e experimentando.

No entanto, deve-se sempre tomar cuidado para não exagerar, pois, mesmo com toda a tecnologia, o trabalho com o tabaco precisa ser em parte manual.

É diferente do grão, que uma pessoa com maquinário pode trabalhar sozinha em hectares. No tabaco, mesmo com toda a modernidade, ainda precisa de trabalho manual, mas a tecnologia facilitou o nosso dia a dia.

Giovane Weber: Somos uma propriedade muito diversificada e lidamos o ano todo com alguma cultura.

No tabaco, a preparação dos canteiros começa em abril, depois são realizados os tratos culturais, o plantio nos campos ocorre do final de julho ao início de agosto.

E a colheita começa em outubro ou início de novembro, terminando em dezembro ou início de janeiro.

Esses períodos são mais dedicados ao fumo, mas sempre alternamos os dias de trabalho no fumo com os dias de outras culturas, como batata, mandioca, milho, feijão, hortaliças e gado.

E há épocas do ano, principalmente de janeiro a abril, em que focamos um pouco mais na diversificação, no preparo do solo e na colheita de grãos.

Giovane Weber: O primeiro ponto é pouca terra. Mesmo em propriedades com pequena área de cultivo, se você fizer um bom planejamento, poderá ter sustentabilidade na propriedade em tabaco.

Por exemplo, temos 11,5 hectares e apenas oito hectares são áreas plantadas.

Desses oito, este ano vamos ocupar apenas quatro hectares com fumo e os outros quatro são para outras culturas, principalmente alimentos.

E quatro hectares sustentam bem financeiramente duas famílias, pois somos minha família (esposa e filha) e meus pais.

Para quem tem propriedades maiores onde pode usar máquinas, o cultivo de grãos é uma opção atualmente, pois estão ganhando mais valor.

Mas as pequenas propriedades são sim sustentáveis ​​por causa da cultura do tabaco e acredito que isso não vai mudar.

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