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Reino Unido retira controle reforçado para carne brasileira

Nove meses após uma visita técnica ao Brasil, o governo britânico retirou os controles reforçados sobre as compras de carne brasileira. A informação foi dada nesta segunda-feira (17) pelos ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura. Com a medida, as autoridades sanitárias brasileiras poderão habilitar as empresas autorizadas a vender carne para o Reino Unido, um sistema chamado de pré-listagem em inglês.

O Reino Unido também passará a tratar casos de gripe aviária em nível estadual. Assim, possíveis surtos da doença no Brasil só levarão ao fechamento do mercado de carne de frango nos estados com ocorrência registrada. Até agora, o governo britânico suspendeu as compras em todo o país nesses casos.

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Em nota conjunta, os dois ministérios informaram que a missão de auditoria sanitária do governo britânico constatou que o Brasil havia resolvido questões relacionadas à regulamentação sanitária e fitossanitária que levaram à adoção de controles reforçados sobre a carne brasileira.

“A decisão das autoridades britânicas confirma a excelência dos controles sanitários oficiais brasileiros, que garantem a qualidade e segurança dos produtos consumidos no Brasil e nos países importadores”, destacaram os dois ministérios no comunicado.

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Realizada em outubro do ano passado, a visita técnica foi a primeira missão de auditoria britânica ao exterior após o Brexit. De acordo com a nota conjunta, tanto o Itamaraty quanto o Ministério da Agricultura e Pecuária mantêm conversas com o governo britânico desde a saída do Reino Unido da União Europeia. Os encontros aconteceram em Brasília e em Londres.

Segundo os dois ministérios, o Reino Unido representa um dos principais mercados para a carne brasileira. Em 2022, o Brasil exportou US$ 282,2 milhões em carne de frango e cerca de US$ 134,5 milhões em carne bovina para o mercado britânico. Desde o Brexit, as exportações agrícolas brasileiras para o Reino Unido aumentaram 67%, chegando a US$ 1,8 bilhão no ano passado.


**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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