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Receita das exportações de carne bovina cai 21% no primeiro semestre

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Foto: Divulgação/AEN

As exportações de carne bovina (in natura e processada) fecharam o primeiro semestre com queda de 21% no faturamento em relação ao mesmo período de 2022. De janeiro a junho, as vendas externas do produto somaram US$ 4,937 bilhões, contra US$ 6,230 bilhões no primeiros seis meses do ano passado.

Os números foram divulgados nesta terça-feira (18) pela Associação Brasileira de Refrigeradores (Abrafrigo), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Segundo a associação, a redução da receita com as exportações de carne bovina se deveu à queda dos preços médios, que passaram de US$ 5.740 a tonelada no primeiro semestre de 2022 para US$ 4.585 no mesmo período deste ano (-20% ).

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O volume de carne embarcada caiu bem menos no mesmo período comparativo: apenas 1%. No primeiro semestre de 2023, as exportações totais atingiram 1.076.780 toneladas, ante 1.085.595 t nos primeiros seis meses de 2022.

Em junho, o Brasil exportou 236,36 mil toneladas, o que representou US$ 1,090 bilhão. Houve aumento de 34% no volume e queda de 4,73% na receita em relação a junho de 2022, quando foram embarcadas 176.233 toneladas, o equivalente a US$ 1,144 bilhão.

China

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A China continua sendo o maior cliente do Brasil, importando 136.902 toneladas de carne bovina brasileira em junho, ante 103.147 toneladas no mesmo mês de 2022.

No primeiro semestre deste ano, a China faturou US$ 2,612 bilhões (52,9% do total do país), com movimentação de 518,35 mil toneladas (48,1% do total do país).

Esse resultado representou queda de 4,6% no volume e de 29% na receita em relação ao primeiro semestre de 2022, quando o país asiático movimentou 543,191 toneladas e faturou US$ 3,676 bilhões.

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EUA

Os Estados Unidos foram o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, aumentando suas importações em 19,7%, passando de 97.657 toneladas no primeiro semestre de 2022 para 116.851 toneladas no mesmo período de 2023. Nesse caso, a receita caiu 12,7%, passando de US$ 556,1 milhões em 2022 para US$ 485,2 milhões em 2023.

O Chile ficou em terceiro lugar, aumentando sua movimentação em 25,1% de 36.597 toneladas em 2022 para 44.542 toneladas em 2023, com receita de US$ 183,1 milhões em 2022 e US$ 217,7 milhões em 2023 (+ 18,9%).

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Hong Kong ficou em quarto lugar entre os importadores, com aumento de 48.256 toneladas em 2022 para 55.006 toneladas em 2023 (+14%) e faturamento de US$ 170,9 milhões em 2022 e 2023.

O Egito ficou em quinto lugar, com redução em suas compras de 71.648 toneladas em 2022 para 42.567 toneladas em 2023 (-40,6%). A receita, por sua vez, caiu 45,3%, passando de US$ 275,1 milhões em 2022 para US$ 150,4 milhões em 2023.

No total, 74 países aumentaram as importações de carne bovina do Brasil e outros 82 diminuíram.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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