Queda nas lavouras leva à retração na Região Sul

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A Região Sul sofreu retração da atividade econômica no primeiro trimestre do ano, impactada pela forte estiagem e calor intenso, que comprometeram o desenvolvimento e a produtividade das lavouras. A avaliação é do Banco Central (BC) e consta no Boletim Regional, publicação trimestral que apresenta as condições da economia por regiões e por alguns estados do país, divulgado nesta quinta-feira (11).

Segundo o BC, os principais constrangimentos da economia do Sul registaram resultados mistos no primeiro trimestre de 2022. “Enquanto comércio e serviços contribuíram positivamente, a desaceleração da indústria e, principalmente, a redução da produção agrícola levaram atividade na margem”, diz a publicação.

O Índice de Atividade Econômica da Região Sul (IBCR) recuou 2,8% no primeiro trimestre do ano, ante crescimento de 1% no trimestre anterior. Nos 12 meses até março, o indicador cresceu 4,2%, “ainda favorecido pela base de comparação deprimida”.

“Os déficits nas safras de soja, arroz e milho primeira safra, que estão adequadas no início do ano, foram as causas fundamentais da queda”, avaliou o BC. “Segundo indicadores estaduais, a queda da atividade regional foi liderada pelo RS, principalmente devido à queda nas safras de verão”, acrescenta.

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Também houve retração menos intensa no Norte e desaceleração da economia no Centro-Oeste.

O IBCR do Norte apresentou variação negativa de 0,2% em relação ao trimestre anterior, quando cresceu 0,2%, influenciado pela retração da indústria mineral paraense, segundo o BC. O indicador do Pará recuou 2,2% na mesma base de comparação, enquanto o do Amazonas cresceu 2,1%, impulsionado pelo aumento do consumo de serviços. Em 12 meses, o IBCR do Norte acumulou crescimento de 3,8%.

A economia do Centro-Oeste manteve um desempenho positivo no primeiro trimestre de 2022, com o IBCR apresentando alta de 0,7% em relação ao trimestre anterior, quando cresceu 1,6%. “A agricultura, a indústria de transformação, o comércio e a administração pública se destacaram no período. A agroindústria tem se beneficiado da dinâmica sazonal do complexo soja”, diz o Boletim Regional. No período de 12 meses, o IBCR da região cresceu 4,9%.

melhores performances
As regiões Nordeste e Sudeste tiveram bom desempenho, influenciadas pela evolução positiva da indústria e serviços.

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Segundo o BC, a atividade econômica do Nordeste manteve ritmo expressivo de expansão no primeiro trimestre de 2022. O IBCR do Nordeste cresceu 1,8% no período, acima do patamar registrado no trimestre anterior, de 1,5%. Os destaques são a indústria de transformação e as atividades de serviços. “As condições do mercado de trabalho continuam a melhorar, num ambiente de queda das taxas de desemprego”, refere o documento. Nos 12 meses até março, o índice de atividade cresceu 4,6%.

No Sudeste, a atividade econômica também acelerou no início do ano, refletindo o desempenho positivo do comércio e da indústria e o crescimento mais forte dos serviços. O IBCR Sudeste cresceu 1,7% no primeiro trimestre, em relação ao imediatamente anterior, quando cresceu 0,6%.

“Entre os estados, as maiores contribuições vieram de SP (1,9%) e MG (1,8%), com destaque também para o crescimento da economia capixaba (3,4%), impulsionado pelo desempenho da indústria”, explicou o BC. No período de 12 meses encerrado em março, a economia do Sudeste registrou expansão de 4,9%, “em grande parte devido à redução da base de comparação”.

avaliação nacional
Nacionalmente, para o Banco Central, o ritmo da atividade econômica surpreendeu positivamente no primeiro trimestre, com desempenho mais homogêneo entre as atividades. A inflação, por outro lado, continuou pressionada, refletindo principalmente aumentos nos preços de alimentos e combustíveis.

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O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) no período apresentou ritmo de atividade acima do esperado, com crescimento de 1% em relação ao trimestre anterior, terceiro aumento consecutivo. No mesmo sentido, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) variou 1% no primeiro trimestre do ano.

“Os indicadores de conjuntura da indústria, comércio e serviços mostraram resultados positivos, em linha com a continuidade do processo de normalização das atividades mais afetadas pela pandemia, a trajetória de recuperação do mercado de trabalho e a expansão do consumo das famílias. Do lado negativo, a agropecuária recuou no primeiro trimestre, refletindo a queda parcial da safra de soja – produto com alta participação no setor e com colheita concentrada no início do ano”, diz o Boletim Regional.

“Prospectivamente, novos incentivos ao consumo das famílias – saque extraordinário do FGTS e antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS – e a perspectiva de avanço na agricultura e na indústria extrativa, após quedas no início do ano, reforçam a expectativa de crescimento da atividade no segundo trimestre”, avaliou o município.

A Região Sul sofreu retração da atividade econômica no primeiro trimestre do ano, impactada pela forte estiagem e calor intenso, que comprometeram o desenvolvimento e a produtividade das lavouras. A avaliação é do Banco Central (BC) e consta no Boletim Regional, publicação trimestral que apresenta as condições da economia por regiões e por alguns estados do país, divulgado hoje (11).

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Segundo o BC, os principais constrangimentos da economia do Sul registaram resultados mistos no primeiro trimestre de 2022. “Enquanto comércio e serviços contribuíram positivamente, a desaceleração da indústria e, principalmente, a redução da produção agrícola levaram atividade na margem”, diz a publicação.

O Índice de Atividade Econômica da Região Sul (IBCR) recuou 2,8% no primeiro trimestre do ano, ante crescimento de 1% no trimestre anterior. Nos 12 meses até março, o indicador cresceu 4,2%, “ainda favorecido pela base de comparação deprimida”.

“Os déficits nas safras de soja, arroz e milho primeira safra, que estão adequadas no início do ano, foram as causas fundamentais da queda”, avaliou o BC. “Segundo indicadores estaduais, a queda da atividade regional foi liderada pelo RS, principalmente devido à queda nas safras de verão”, acrescenta.

Também houve retração menos intensa no Norte e desaceleração da economia no Centro-Oeste.

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O IBCR do Norte apresentou variação negativa de 0,2% em relação ao trimestre anterior, quando cresceu 0,2%, influenciado pela retração da indústria mineral paraense, segundo o BC. O indicador do Pará recuou 2,2% na mesma base de comparação, enquanto o do Amazonas cresceu 2,1%, impulsionado pelo aumento do consumo de serviços. Em 12 meses, o IBCR do Norte acumulou crescimento de 3,8%.

A economia do Centro-Oeste manteve um desempenho positivo no primeiro trimestre de 2022, com o IBCR apresentando alta de 0,7% em relação ao trimestre anterior, quando cresceu 1,6%. “A agricultura, a indústria de transformação, o comércio e a administração pública se destacaram no período. A agroindústria tem se beneficiado da dinâmica sazonal do complexo soja”, diz o Boletim Regional. No período de 12 meses, o IBCR da região cresceu 4,9%.

melhores performances
As regiões Nordeste e Sudeste tiveram bom desempenho, influenciadas pela evolução positiva da indústria e serviços.

Segundo o BC, a atividade econômica do Nordeste manteve ritmo expressivo de expansão no primeiro trimestre de 2022. O IBCR do Nordeste cresceu 1,8% no período, acima do patamar registrado no trimestre anterior, de 1,5%. Os destaques são a indústria de transformação e as atividades de serviços. “As condições do mercado de trabalho continuam a melhorar, num ambiente de queda das taxas de desemprego”, refere o documento. Nos 12 meses até março, o índice de atividade cresceu 4,6%.

No Sudeste, a atividade econômica também acelerou no início do ano, refletindo o desempenho positivo do comércio e da indústria e o crescimento mais forte dos serviços. O IBCR Sudeste cresceu 1,7% no primeiro trimestre, em relação ao imediatamente anterior, quando cresceu 0,6%.

“Entre os estados, as maiores contribuições vieram de SP (1,9%) e MG (1,8%), com destaque também para o crescimento da economia capixaba (3,4%), impulsionado pelo desempenho da indústria”, explicou o BC. No período de 12 meses encerrado em março, a economia do Sudeste registrou expansão de 4,9%, “em grande parte devido à redução da base de comparação”.

avaliação nacional
Nacionalmente, para o Banco Central, o ritmo da atividade econômica surpreendeu positivamente no primeiro trimestre, com desempenho mais homogêneo entre as atividades. A inflação, por outro lado, continuou pressionada, refletindo principalmente aumentos nos preços de alimentos e combustíveis.

O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) no período apresentou ritmo de atividade acima do esperado, com crescimento de 1% em relação ao trimestre anterior, terceiro aumento consecutivo. No mesmo sentido, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) variou 1% no primeiro trimestre do ano.

“Os indicadores de conjuntura da indústria, comércio e serviços mostraram resultados positivos, em linha com a continuidade do processo de normalização das atividades mais afetadas pela pandemia, a trajetória de recuperação do mercado de trabalho e a expansão do consumo das famílias. Do lado negativo, a agropecuária recuou no primeiro trimestre, refletindo a queda parcial da safra de soja – produto com alta participação no setor e com colheita concentrada no início do ano”, diz o Boletim Regional.

“Prospectivamente, novos incentivos ao consumo das famílias – saque extraordinário do FGTS e antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS – e a perspectiva de avanço na agricultura e na indústria extrativa, após quedas no início do ano, reforçam a expectativa de crescimento da atividade no segundo trimestre”, avaliou o município.



Fonte: Agro

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