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Queda de 29% nos preços do leite ao produtor

    Leite vegetal x leite de vaca: estudo diz que um não substitui completamente o outro

    Desvalorização do leite no Brasil

    Problemas enfrentados pelos produtores

    Impacto na inflação e ação do governo

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    O resumo em HTML é o seguinte:

    1. Desvalorização dos preços do leite no Brasil

    1.1 Cenário atual

    1.2 Diminuição de preço do litro do leite ao produtor

    1.3 Impacto na inflação

    1.3.1 Alteração no decreto federal

    2. Disponibilidade interna de lácteos

    2.1 Razões para a queda nos preços

    2.2 Impacto da pandemia e da inflação

    Os produtores de leite no Brasil enfrentam dificuldades com a desvalorização dos preços do produto.

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    Em agosto deste ano, a média do litro do leite ao produtor chegou a R$ 2,25, um recuo de 29,4% na comparação com o ano passado, quando o produto era negociado a R$ 3,04. Desde o início de 2023, o preço ao produtor acumula queda real de 13,6%.

    Os dados são do último relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo. O resultado para aquele mês foi a quarta queda mensal consecutiva e a expectativa de um movimento baixista deve continuar.

    Patrocinadores

    Pesquisas ainda em andamento do Cepea apontam que a diminuição pode ser entre 5% e 10% na “média Brasil” líquida do leite captado em setembro.

    O que explica esse movimento é a alta disponibilidade interna de lácteos, o que pressiona as cotações ao longo da cadeia.

    Ao compararmos os preços, os valores médios do leite UHT, do queijo muçarela e do leite em pó, todos negociados no estado de São Paulo, registram queda de até 21% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022.

    Disponibilidade interna

    A disponibilidade alta no mercado doméstico segue sendo mencionada pelo CPEA. Ainda que as importações de lácteos tenham registrado recuo de 22% no mês de setembro, elas continuam sendo um dos fatores pela queda nos preços.

    O cenário de aumento das importações está atrelado à maior competitividade do preço externo frente ao nacional. A invasão dos produtos estrangeiros somado à produção interna provocou a queda generalizada dos preços ao longo da cadeia produtiva brasileira.

    A pesquisadora de leite do CEPEA Natália Grigol explica que os preços ao produtor seguiam uma tendência de alta no primeiro trimestre, até o mês de março. Entretanto, de lá para cá, o recuo dos valores começou a ser observado.

    “Passamos pela pandemia. Os anos de 2021 e 2022 foram de inflação elevada e elevação dos preços dos insumos agrícolas. Isso fez o leite disparar como consequência. […] o nível de preço do ano passado era muito alto, visto que acompanhou a tendência dos insumos agrícolas”, diz Grigol.

    A pesquisadora explica ainda que, assim como no passado os custos e os preços subiram acompanhando a alta das commodities agrícolas, o mesmo ocorreu quando veio a queda desses insumos.

    “Observamos uma redução nos custos de produção, gerando sinais de melhora a partir do segundo trimestre do ano. Isso levou a uma recuperação da produção interna”.

    No entanto, essa tendência de queda nos custos não acompanhou o mesmo ritmo dos preços e, atualmente, o que se observa é um avanço de 0,56% em setembro do Custo Operacional Efetivo (COE).

    “Entramos em um período onde o custo não está mais em tendência de queda. Enquanto isso, não existe perspectiva de aumento no preço do leite. O cenário gera uma dificuldade de previsibilidade para o setor como um todo. Isso tirou um horizonte de decisão sobre investimentos”, afirma Grigol.

    Impacto na inflação

    No último dado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o leite longa vida está entre os destaques do grupo de Alimentação e Bebidas, com um recuo de 4,06%.

    Neste cenário, o governo federal busca agir. Na última quarta-feira (18), presidente Lula assinou um decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil.

    O texto altera o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    De acordo com a nota oficial do governo, o ato, que entra em vigor em 90 dias, tem por objetivo fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil. Ainda segundo o comunicado, a medida não ocasiona renúncia de receita tributária.

    Desvalorização do leite no Brasil

    Os produtores de leite no Brasil enfrentam um cenário desafiador com a constante desvalorização dos preços do produto. Isso tem impactado significativamente a economia e a produção leiteira no país.

    Redução dos preços

    No último relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo, foi revelado que em agosto deste ano, a média do litro do leite ao produtor chegou a R$ 2,25. Este valor representa um recuo de 29,4% em comparação com o ano passado, quando o produto era negociado a R$ 3,04. Desde o início de 2023, o preço ao produtor acumula uma queda real de 13,6%.

    Expectativas pessimistas

    De acordo com pesquisas em andamento realizadas pelo Cepea, a diminuição nos preços pode chegar entre 5% e 10% na “média Brasil” líquida do leite captado em setembro. Esse movimento baixista tem preocupado os envolvidos na cadeia produtiva do leite no país.

    Além disso, a disponibilidade interna de lácteos tem pressionado as cotações ao longo da cadeia. O mercado de lácteos doméstico tem sido afetado pela alta disponibilidade interna, reduzindo os preços e afetando a cadeia produtiva como um todo.

    Concorrência de importações

    As importações de lácteos registraram um recuo de 22% em setembro, mas ainda assim continuam sendo um dos fatores que contribuem para a queda nos preços do leite no Brasil. A competição dos preços externos com os preços nacionais tem contribuído para a invasão de produtos estrangeiros no mercado interno, levando a uma queda generalizada dos preços em toda a cadeia produtiva.

    Natália Grigol, pesquisadora de leite do CEPEA, explicou que os preços ao produtor seguiam uma tendência de alta no primeiro trimestre, mas a situação mudou a partir de março, quando a queda nos valores começou a ser observada.

    Tendências de custos e preços

    Outro fator relevante é que, ao contrário dos custos de produção, que têm registrado uma queda, os preços não acompanharam a mesma tendência. O cenário incerto tem dificultado a previsibilidade para o setor como um todo.

    No último dado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o leite longa vida registrou um recuo de 4,06%, e isso tem impacto direto no setor de Alimentação e Bebidas.

    Medidas do governo

    Diante desse cenário, o governo federal busca agir e, recentemente, o presidente Lula assinou um decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil. Essa medida, que entra em vigor em 90 dias, tem por objetivo fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil sem renúncia de receita tributária. Isso demonstra que o governo está atento às dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite no país.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Os produtores de leite no Brasil enfrentam dificuldades com a desvalorização dos preços do produto.

    Em agosto deste ano, a média do litro do leite ao produtor chegou a R$ 2,25, um recuo de 29,4% na comparação com o ano passado, quando o produto era negociado a R$ 3,04. Desde o início de 2023, o preço ao produtor acumula queda real de 13,6%.

    Os dados são do último relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo. O resultado para aquele mês foi a quarta queda mensal consecutiva e a expectativa de um movimento baixista deve continuar.

    Pesquisas ainda em andamento do Cepea apontam que a diminuição pode ser entre 5% e 10% na “média Brasil” líquida do leite captado em setembro.

    O que explica esse movimento é a alta disponibilidade interna de lácteos, o que pressiona as cotações ao longo da cadeia.

    Ao compararmos os preços, os valores médios do leite UHT, do queijo muçarela e do leite em pó, todos negociados no estado de São Paulo, registram queda de até 21% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022.

    Disponibilidade interna

    A disponibilidade alta no mercado doméstico segue sendo mencionada pelo CPEA. Ainda que as importações de lácteos tenham registrado recuo de 22% no mês de setembro, elas continuam sendo um dos fatores pela queda nos preços.

    O cenário de aumento das importações está atrelado à maior competitividade do preço externo frente ao nacional. A invasão dos produtos estrangeiros somado à produção interna provocou a queda generalizada dos preços ao longo da cadeia produtiva brasileira.

    A pesquisadora de leite do CEPEA Natália Grigol explica que os preços ao produtor seguiam uma tendência de alta no primeiro trimestre, até o mês de março. Entretanto, de lá para cá, o recuo dos valores começou a ser observado.

    “Passamos pela pandemia. Os anos de 2021 e 2022 foram de inflação elevada e elevação dos preços dos insumos agrícolas. Isso fez o leite disparar como consequência. […] o nível de preço do ano passado era muito alto, visto que acompanhou a tendência dos insumos agrícolas”, diz Grigol.

    A pesquisadora explica ainda que, assim como no passado os custos e os preços subiram acompanhando a alta das commodities agrícolas, o mesmo ocorreu quando veio a queda desses insumos.

    “Observamos uma redução nos custos de produção, gerando sinais de melhora a partir do segundo trimestre do ano. Isso levou a uma recuperação da produção interna”.

    No entanto, essa tendência de queda nos custos não acompanhou o mesmo ritmo dos preços e, atualmente, o que se observa é um avanço de 0,56% em setembro do Custo Operacional Efetivo (COE).

    “Entramos em um período onde o custo não está mais em tendência de queda. Enquanto isso, não existe perspectiva de aumento no preço do leite. O cenário gera uma dificuldade de previsibilidade para o setor como um todo. Isso tirou um horizonte de decisão sobre investimentos”, afirma Grigol.

    Impacto na inflação

    No último dado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o leite longa vida está entre os destaques do grupo de Alimentação e Bebidas, com um recuo de 4,06%.

    Neste cenário, o governo federal busca agir. Na última quarta-feira (18), presidente Lula assinou um decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil.

    O texto altera o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    De acordo com a nota oficial do governo, o ato, que entra em vigor em 90 dias, tem por objetivo fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil. Ainda segundo o comunicado, a medida não ocasiona renúncia de receita tributária.

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