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Protocolos para suspeita de gripe aviária em municípios litorâneos






Introdução Profissional

A Importância da Vigilância e Proteção dos Animais Marinhos

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) participou de uma reunião crucial nesta segunda-feira (9/10) para discutir a vigilância e as medidas de proteção necessárias no caso de avistamento de animais marinhos com sintomas de influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1.

Reunião com Órgãos Públicos e Municípios

A reunião contou com a presença de prefeituras litorâneas do estado, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e as secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Saúde (SES), destacando a importância da colaboração interdisciplinar e da mobilização de todos os municípios.




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Sumário

1. Reunião com prefeituras litorâneas, Famurs e secretarias estaduais

2. Casos de H5N1 em mamíferos no Rio Grande do Sul

3. Orientações para os municípios

3.1 Documentos orientativos

3.2 Instrutivo da Secretaria da Agricultura

4. Canais de notificação

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) participou de reunião nesta segunda-feira (9/10) com prefeituras litorâneas do estado, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e as secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Saúde (SES). Na pauta, orientações gerais de protocolos a serem adotados com o avistamento de animais marinhos com sintomas de influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1.

Na semana passada, o Estado teve dois focos da doença confirmados, em Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, com a infecção detectada em leões-marinhos e lobos-marinhos. Foram os primeiros casos identificados da H5N1 em mamíferos no Rio Grande do Sul.

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“A influenza aviária é uma pauta interdisciplinar, todos os órgãos públicos têm sua parcela de importância e devemos contribuir junto com os municípios. É importante que todos os municípios sejam mobilizados, porque não sabemos por onde os animais marinhos vão chegar”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares.

Representantes dos municípios das faixas do litoral norte e sul do Estado solicitaram orientações quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) de suas equipes locais, protocolos para o enterrio (enterro) dos animais mortos e para a desinfecção das retroescavadeiras e outros maquinários utilizados no transporte dessas carcaças.

Dois documentos oficiais já orientam sobre os procedimentos necessários nesses casos: a Instrução Normativa Conjunta Sema/Fepam nº 02/2023 e a Nota Técnica 02/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária. Adicionalmente, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do estado (Cievs/RS) publicou um Comunicado de Risco, com orientações sobre a enfermidade e como fazer a notificação de casos suspeitos de H5N1 em animais, bem como notificação de suspeitas de contaminação em humanos.

Estamos finalizando e será publicado na página da Secretaria da Agricultura um instrutivo com as principais informações sobre o que fazer, com orientações sobre a biossegurança dos operadores, das pessoas que estão manipulando esses animais”, contou Rosane. 

O secretário adjunto de Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli, destacou que os órgãos municipais têm autonomia para definir o melhor ponto para o enterrio dos animais mortos, por conhecerem a realidade local. 

Canais de notificação

Todas as suspeitas, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia.

Reunião sobre a influenza aviária no litoral gaúcho

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) participou de uma reunião nesta segunda-feira (9/10) com prefeituras litorâneas do estado, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e as secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Saúde (SES). A principal pauta foi o avistamento de animais marinhos com sintomas de influenza aviária de alta patogenicidade, especificamente a H5N1.

Primeiros casos detectados no Rio Grande do Sul

No estado, foram confirmados dois focos da H5N1, em Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, com a infecção detectada em leões-marinhos e lobos-marinhos. Estes foram os primeiros casos identificados da H5N1 em mamíferos no Rio Grande do Sul.

Orientações sobre a influenza aviária

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares, a influenza aviária é uma pauta interdisciplinar, e todos os órgãos públicos têm sua parcela de importância. Uma mobilização conjunta com os municípios é essencial, pois não se sabe por onde os animais marinhos irão chegar.

Orientações para os municípios

Os representantes dos municípios das faixas do litoral norte e sul do Estado solicitaram orientações quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) de suas equipes locais, protocolos para o enterrio (enterro) dos animais mortos e para a desinfecção das retroescavadeiras e outros maquinários utilizados no transporte dessas carcaças. Estes procedimentos estão orientados pela Instrução Normativa Conjunta Sema/Fepam nº 02/2023 e a Nota Técnica 02/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Instruções adicionais e comunicação de risco

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do estado (Cievs/RS) publicou um Comunicado de Risco com orientações sobre a enfermidade e como fazer a notificação de casos suspeitos de H5N1 em animais, bem como notificação de suspeitas de contaminação em humanos. Adicionalmente, a Secretaria da Agricultura está finalizando a publicação de um instrutivo com as principais informações sobre o que fazer e orientações sobre a biossegurança dos operadores que manipulam esses animais.

Canais de notificação

Todas as suspeitas, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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