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Prognóstico assustador: Safra de 2024 terá redução de 2,8%

    Primeiro prognóstico prevê redução de 2,8% na safra de 2024 frente a 2023

    Impacto negativo na produção de soja e milho

    Previsões desanimadoras para a safra de 2024

    Desafios climáticos e suas consequências na produção agrícola brasileira

    A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas para o ano de 2024 apresenta um prognóstico preocupante, com uma redução de 2,8% em comparação com 2023. Essa queda na produção é em grande parte devido à diminuição na produção de soja e milho, influenciada por excesso de chuvas no Sul e seca no Norte do país. Esses contratempos climáticos estão atrasando o plantio e a colheita, trazendo incertezas para o mercado agrícola. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE, aponta que o único estado com expectativa de crescimento na produção é o Rio Grande do Sul, enquanto outros estados enfrentam declínios significativos. Com a redução na produção de alimentos essenciais, medidas serão necessárias para enfrentar os desafios que se apresentam no panorama agrícola do país. Esta previsão desafiadora tem o potencial de impactar não apenas o mercado interno, mas também as exportações, afetando a economia como um todo. A necessidade de estratégias de adaptação e mitigação desses impactos se torna urgente e crucial para o setor agrícola brasileiro.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?



    Sumário

    Sumário

    • Impacto na safra de 2024

    • Previsão por cultura

    • Produção por estado

    • Estimativa da safra de 2023

    • Capacidade de armazenamento

    • Sobre o LSPA

    • Sobre a Pesquisa de Estoques




    Queda na produção de soja e milho impactou negativamente o primeiro prognóstico da safra de 2024 – Foto: Jaelson Lucas/EN-PR

    A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 308,5 milhões de toneladas em 2024, segundo o primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (09) pelo IBGE. Essa produção representa um declínio de 2,8% em relação à Safra 2023, ou 8,8 milhões de toneladas a menos.

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    A queda na produção deve-se, principalmente, à redução na produção de soja (-1,3% ou -1.985.180 t) e milho (-5,6% ou -7.331.066 t). Com relação à área prevista, apresentam variações positivas o arroz em casca (4,5%), o feijão (1,6%) e o sorgo (0,2%), e variações negativas a soja (-0,6%), o milho (-0,4%), o algodão herbáceo em caroço (-0,8%) e o trigo (-0,3%).

    “O excesso de chuvas na região Sul e o tempo seco no Norte está atrasando o plantio da nova safra em algumas Unidades da Federação, o que pode atrasar a colheita e, consequentemente, o plantio da segunda safra, trazendo maior insegurança climática para a mesma”, analisa o gerente do LSPA, Carlos Barradas.

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    “Temos reduções importantes nas previsões para a soja, que apesar da queda de 1,3%, ainda terá uma safra muito boa, de 149,8 milhões de toneladas, e para o milho, de 124,3 milhões de toneladas, caindo 5,6% após alcançar uma safra recorde em 2023”, destaca o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.

    A única previsão de crescimento de produção para 2024 é a do arroz (em casca). A estimativa aponta para uma produção de 10,5 milhões de toneladas, um crescimento de 2,5% com um aumento de 4,5% na área a ser colhida.

    “No caso do arroz, como está chovendo bastante no Rio Grande do Sul, assim aumentam as reservas de água que serão utilizadas na irrigação deste grão. Além disso, os preços estão em patamares relativamente elevados. Essa produção deve ser o suficiente para abastecer o mercado interno brasileiro”, pontua Carlos Barradas.

    Com relação à área prevista, apresentam variações positivas o arroz em casca (4,5%), o feijão (1,6%) e o sorgo (0,2%), e variações negativas para a soja (-0,6%), o milho (-0,4%), o algodão herbáceo em caroço (-0,8%) e o trigo (-0,3%).

    Rio Grande do Sul deve ser único estado com aumento de safra em 2024

    A produção de 2024deve crescer no Rio Grande do Sul (41,2%) e declinar no Mato Grosso (-8,1%), no Paraná (-9,6%), em Goiás (-6,5%), no Mato Grosso do Sul (-7,4%), em Minas Gerais (-4,6%), em Santa Catarina (-7,8%), no Tocantins (-6,4%), em Rondônia (-2,9%), em São Paulo (-3,2%), na Bahia (-2,9%), no Maranhão (-0,9%), no Piauí (-6,2%), no Pará (-10,7%) e em Sergipe (-7,0%).

    Estimativa para a safra de 2023 é 20,6% maior que a de 2022

    A pesquisa também traz a estimativa de outubro para a safra de 2023 de cereais, leguminosas e oleaginosas, que alcançou 317,3 milhões de toneladas, 20,6% maior que a obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas), crescimento de 54,1 milhões de toneladas. Em relação a setembro, houve decréscimo de 803,2 mil toneladas (-0,3%). A área a ser colhida foi de 78,0 milhões de hectares, apresentando crescimento de 6,5% frente à área colhida em 2022, aumento de 4,8 milhões de hectares. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou um crescimento de 183.508 hectares (0,2%).

    O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,0% na área do milho (declínio de 0,4% no milho 1ª safra e crescimento de 6,8% no milho 2ª safra), de 6,3% na do algodão herbáceo (em caroço), de 23,7% na do sorgo, de 8,9% na do trigo e de 8,1% na da soja, ocorrendo declínios de 7,9% na área do arroz e de 4,7% na do feijão.

    No que se refere à produção, ocorreram acréscimos de 27,0% na soja, de 12,5% no algodão herbáceo (em caroço), de 47,2% no sorgo, de 19,5% no milho, com aumentos de 10,1% no milho na 1ª safra e de 22,4% na 2ª safra, enquanto para o arroz em casca e para o trigo, houve decréscimos de 4,0% e 8,7%, respectivamente.

    Para a soja, a estimativa de produção foi de 151,8 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,7 milhões de toneladas (28,0 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 103,7 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,2 milhões de toneladas; a do trigo em 9,2 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 7,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,2 milhões de toneladas.

    Capacidade dos estoques cresce 4,8% no 1º semestre de 2023

    A Pesquisa de Estoques, também divulgada hoje (9) pelo IBGE, mostrou um aumento de 4,8% na capacidade de armazenamento no país no primeiro semestre deste ano em comparação aos seis meses anteriores. Ao todo, são 201,4 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul segue sendo o estado com maior número de estabelecimentos de armazenagem: 2.214. Já Mato Grosso continua com a maior capacidade de armazenagem, com 51,7 milhões de toneladas.

    Em relação aos tipos de armazenamento, a predominância é dos silos, que chegaram a 105,2 milhões de toneladas. Isso representa mais da metade (52,2%) da capacidade útil total. Frente ao último semestre, houve um aumento de 6,0%. Em seguida, aparecem os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 73,2 milhões de capacidade útil armazenável, uma alta de 4,0% na mesma comparação.

    A pesquisa também estimou o estoque total de produtos agrícolas em 76,1 milhões de toneladas. Na comparação com o mesmo semestre do ano passado, houve aumento nos estoques de soja (33,0%), trigo (44,2%) e café (10,1%) e redução nos de milho (-11,5%) e arroz (-5,1%). Os estoques de soja têm o maior volume dentre os produtos (46,9 milhões de toneladas), seguidos dos de milho (17,1 milhões), arroz (4,8 milhões), trigo (3,3 milhões) e café (0,8 milhão).

    Sobre o LSPA

    Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. O LSPA está disponível no SIDRA. O próximo resultado do LSPA será em 7 de dezembro.

    Sobre a Pesquisa de Estoques

    A pesquisa, que abrange todo o país, tem o objetivo de fornecer informações estatísticas sobre volume e distribuição espacial dos estoques de produtos agrícolas armazenáveis básicos, além das unidades onde são guardados. Os dados levantados pela Pesquisa de Estoques são essenciais para gestores públicos e privados e têm relação com questões de segurança alimentar. As informações são fornecidas pelo proprietário, funcionário capacitado ou contador do estabelecimento pesquisado e são respondidas de forma presencial, por telefone, e-mail, por meio de questionário online ou planilha eletrônica. Os resultados são divulgados a cada semestre. Os dados estão disponíveis no SIDRA.

    Palavras-chave: Primeiro prognóstico prevê redução de 2, 8% na safra de 2024 frente a 2023

    Redução na produção de soja e milho impacta primeiro prognóstico da safra de 2024

    Primeiro prognóstico da safra de 2024 indica queda na produção de soja e milho

    O primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE, aponta que a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve diminuir em 2,8% em relação a 2023, totalizando 308,5 milhões de toneladas. Essa redução está diretamente ligada à diminuição na produção de soja e milho, que apresentam quedas de 1,3% e 5,6%, respectivamente. A previsão também revela variações positivas na produção de arroz, feijão e sorgo, e variações negativas na produção de trigo e algodão herbáceo.

    Impacto das condições climáticas na produção agrícola

    Segundo o gerente do LSPA, Carlos Barradas, o atraso no plantio da nova safra em algumas regiões do país, devido a um excesso de chuvas no Sul e tempo seco no Norte, está causando insegurança climática para a colheita. Este cenário também pode afetar o plantio da segunda safra. A redução na previsão de produção de soja e milho é significativa, levando em consideração a safra recorde alcançada em 2023.

    Previsão de crescimento para produção de arroz

    Destaca-se, no entanto, a previsão de crescimento na produção de arroz em 2024, estimando um aumento de 2,5%. O clima favorável no Rio Grande do Sul, combinado com preços elevados, está impulsionando a produção deste grão, o que deve ser suficiente para atender à demanda interna.

    Variação na produção por estado

    A estimativa revela que a produção de 2024 deverá crescer no Rio Grande do Sul, enquanto declinará em alguns dos principais estados produtores, como o Mato Grosso, Paraná e Goiás. Esta variação regional é reflexo das condições climáticas e fatores específicos de cada localidade.

    Estimativa para a safra de 2023

    Além disso, a pesquisa também traz a estimativa para a safra de 2023, indicando um crescimento de 20,6% em relação a 2022. Esta variação representa um aumento significativo na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas.

    Capacidade de armazenamento e estoques

    A Pesquisa de Estoques divulgada pelo IBGE revelou um aumento na capacidade de armazenamento no país no primeiro semestre de 2023. O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com maior número de estabelecimentos de armazenagem, enquanto o Mato Grosso lidera com a maior capacidade. Os tipos de armazenamento predominantes são os silos e os armazéns graneleiros e granelizados.

    Conclusão

    Com base nas previsões e dados levantados pelo LSPA e Pesquisa de Estoques, é possível observar o impacto das condições climáticas e outros fatores na produção agrícola no Brasil. A variação na produção por estado e as estimativas para as safras futuras fornecem um panorama detalhado da situação atual e futura da agricultura no país. Essas informações são essenciais para gestores públicos e privados, além de estarem relacionadas a questões de segurança alimentar e planejamento estratégico para o setor agrícola.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Em conclusão, seguir as recomendações de SEO é essencial para alcançar melhores resultados de visibilidade e ranqueamento nos mecanismos de busca. A produção agrícola brasileira tem sido impactada por diversos fatores climáticos e econômicos, o que demanda uma análise cuidadosa de prognósticos e estimativas. A redução na produção de soja e milho pode ter impactos significativos no mercado interno e externo, sendo fundamental acompanhar de perto essas mudanças.

    ### Perguntas e Respostas

    ## Qual a previsão para a safra de grãos, cereais e leguminosas em 2024?
    A previsão é de que a safra seja de 308,5 milhões de toneladas, representando um declínio de 2,8% em relação à safra de 2023.

    ### Como tem sido o impacto da produção de soja e milho na safra de 2024?
    A produção de soja e milho teve uma redução de 1,3% e 5,6% respectivamente, o que contribuiu para a queda na previsão da safra de 2024.

    #### Qual é a estimativa de crescimento de produção para a safra de 2024?
    A única previsão de crescimento de produção para 2024 é a do arroz em casca, com um aumento de 2,5%.

    ##### Qual estado teve aumento de safra em 2024?
    O Rio Grande do Sul é o único estado que teve aumento na produção em 2024, com um crescimento de 41,2%.

    ###### Como está a capacidade de estoques no Brasil no primeiro semestre de 2023?
    A capacidade de estoques no Brasil no primeiro semestre de 2023 cresceu 4,8%, totalizando 201,4 milhões de toneladas. Queda na produção de soja e milho impactou negativamente o primeiro prognóstico da safra de 2024 – Foto: Jaelson Lucas/EN-PR

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