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Principais problemas de saúde e prevenção

    quais são e como preveni-los?




    Controle e Prevenção da Mastite em Vacas Leiteiras

    Controle e Prevenção da Mastite em Vacas Leiteiras

    A importância do tratamento assertivo e das medidas preventivas

    Por: Especialistas em Pecuária Leiteira

    Quando o assunto é mastite e qualidade do leite, uma pergunta bastante frequente é: “Qual o melhor antibiótico para tratar as vacas?” Assim como ocorre com outras doenças, definir o tratamento assertivo para a mastite depende de alguns fatores, como:

    Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF! Um estudo identificou que apenas 20% a 30% dos casos de mastite clínica leve (presença de alterações visíveis no leite) se beneficiaram com o uso de antimicrobiano, reforçando a importância de conhecermos os dados de cada caso para as tomadas de decisão.

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    Ainda mais importante que definir as estratégias com as vacas doentes, é atuar de forma preventiva para reduzir os riscos de mastite e contaminação das vacas sadias. Sendo assim, conhecer os patógenos presentes no rebanho e suas principais características são partes fundamentais nesse controle.

    Dentre os agentes causadores de mastite, em média, 95% são bactérias, enquanto os demais casos são causados por fungos, leveduras e algas. Vamos conhecê-los um pouco mais!

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    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. Introdução

    2. Importância de identificar o melhor antibiótico para tratar mastite

    2.1. Estudo sobre eficácia de antimicrobianos

    2.2. Prevenção da mastite

    3. Identificação dos patógenos presentes no rebanho

    3.1. Agentes contagiosos

    3.2. Agentes ambientais

    3.3. Outros agentes causadores da mastite

    4. Controle dos agentes causadores de mastite

    4.1. Agentes contagiosos

    4.2. Agentes ambientais

    5. Conclusão

    6. Curso Gestão na Pecuária Leiteira

    Quando o assunto é mastite e qualidade do leite, uma pergunta bastante frequente é: “Qual o melhor antibiótico para tratar as vacas?” 

    Assim como ocorre com outras doenças, definir o tratamento assertivo para a mastite depende de alguns fatores, como:

     

    Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF!

    Um estudo identificou que apenas 20% a 30% dos casos de mastite clínica leve (presença de alterações visíveis no leite) se beneficiaram com o uso de antimicrobiano, reforçando a importância de conhecermos os dados de cada caso para as tomadas de decisão.

    Ainda mais importante que definir as estratégias com as vacas doentes, é atuar de forma preventiva para reduzir os riscos de mastite e contaminação das vacas sadias.

    Sendo assim, conhecer os patógenos presentes no rebanho e suas principais características são partes fundamentais nesse controle.

    Dentre os agentes causadores de mastite, em média, 95% são bactérias, enquanto os demais casos são causados por fungos, leveduras e algas. Vamos conhecê-los um pouco mais!

    Existem várias formas de classificar esses patógenos, sendo a estratificação com base no comportamento etiológico dos agentes a mais comum.

    Agentes contagiosos

    Os agentes contagiosos são aqueles cujo reservatório principal é a vaca (pele dos tetos e úbere).

    A transmissão desses agentes ocorre durante a ordenha, tanto pelas mãos dos ordenhadores quanto pelo equipamento de ordenha.

    Sendo assim, manter o equipamento de ordenha em bom funcionamento, com manutenções preventivas e corretivas em dia, além de garantir uma boa rotina de ordenha, são pontos fundamentais no controle e prevenção desses agentes no rebanho.

    Dentre os principais agentes contagiosos temos o Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Mycoplasma spp.

    Corynebacterium bovis

    • Bactéria gram positiva;
    • Habitante do canal do teto;
    • De característica contagiosa, porém pouco patogênica;
    • Alta taxa de cura na terapia da vaca seca.

    Staphylococcus aureus

    • Bactéria gram positiva;
    • Formação de fibrose e micro abscessos, com eliminação intermitente no leite, sendo necessárias coletas seriadas para identificação do agente;
    • Capaz de formar biofilme, sendo baixa a taxa de cura espontânea e de tratamentos durante a lactação;
    • Taxa de cura é maior para casos de novilhas e vacas em início de lactação, sendo usual a terapia estendida;
    • Moscas, peles e mãos dos ordenhadores podem atuar como fonte de transmissão.

    Streptococcus agalactiae

    • Bactéria gram positiva;
    • Maioria dos casos são subclínicos com aumento de CCS acima de 1 milhão de células/ml;
    • Sensível a penicilina e cefalosporinas, com taxas de cura próximas a 100% em protocolos de 3 dias;
    • Agente altamente contagioso e de rápida disseminação no rebanho, sendo recomendada realização de tratamento para os casos clínicos e subclínicos;
    • Agente possível de ser erradicado do rebanho ao seguir protocolos de tratamento, biosseguridade e segregação das vacas positivas.

    Mycoplasma spp.

    • Bactéria sem parede celular;
    • Não crescem em meio de cultura tradicional, sendo recomendada técnicas como PCR para seu diagnóstico;
    • Não respondem a tratamentos com antimicrobianos;
    • Agente capaz de migrar via hematógena para outros órgãos e ser transmitido via aerossol, podendo causar quadros de otite, artrite e pneumonia em vacas e bezerros;
    • Seu controle está relacionado a identificação e ações de biosseguridade como o descarte de animais positivos.

    Manual de controle da mastite

    Agentes ambientais

    Os patógenos ambientais são aqueles cujo reservatório principal é o ambiente.

    A transmissão desses agentes ocorre principalmente entre ordenhas e seu controle está relacionado a reduzir a exposição dos tetos a esses agentes, através dos manejos no ambiente de permanência das vacas e rotina de ordenha, garantindo tetos limpos e desinfetados.

    Dentre os principais agentes ambientais temos a Escherichia coli, Klebsiella spp. e Streptococcus uberis.

    Escherichia coli

    • Bactéria gram negativa;
    • Associada a mastites severas – maior patogenicidade e resposta imunológica intensa;
    • Alta taxa de cura espontânea, podendo chegar a mais de 80%;
    • Frequentemente isolado em mastites no período seco e início de lactação;
    • Apresenta-se na forma clínica com curta duração, na maioria dos casos sem necessidade de tratamento antimicrobiano.

    Klebsiella spp.

    • Bactéria gram negativa;
    • Fatores de risco para o agente incluem sujidade do úbere, manejo inadequado do ambiente de permanência das vacas e tetos com hiperqueratose;
    • Geralmente associada a casos crônicos e aumento de CCS;
    • Pouco responsiva a tratamento com antimicrobianos, sendo recomendada a terapia no momento da secagem;
    • Terapias utilizando cefalosporinas possuem taxa de cura próxima a 60%.

    Streptococcus uberis

    • Bactéria gram positiva;
    • Frequentemente isolado em mastites no período seco e início de lactação;
    • Caracterizado como agente ambiental, podendo ser transmitido vaca-a-vaca na ordenha;
    • Sensíveis a penicilinas e cefalosporinas;
    • Terapia estendida (5 a 8 dias) para os casos clínicos aumentam a taxa de cura.

    Outros agentes causadores da mastite

    Além dos agentes descritos acima, outros agentes comumente associados a casos de mastite são os considerados “Staphylococcus não aureus”.

    São bactérias gram positivas e oportunistas. Habitam a pele e canal dos tetos, sendo pouco patogênicas e com altas taxas de cura espontânea e em terapias durante a secagem e lactação.

    Outros agentes preocupantes no controle da mastite são agentes refratários. São patógenos não responsivos a tratamentos e que estão presentes na água e matéria orgânica.

    Alguns exemplos desses agentes incluem Serratia (bactéria gram negativa), Pseudomonas (bactéria gram negativa), Prototheca (alga) e leveduras.

    Principais pontos de controle dos agentes

    Agentes contagiosos

    • Rotina de ordenha com foco em uso de luvas e desinfecção dos tetos após a ordenha;
    • Bom funcionamento do equipamento de ordenha;
    • Diagnóstico de CCS ou CMT;
    • Segregação de vacas crônicas e com agentes contagiosos;
    • Estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos;
    • Terapia da vaca seca;
    • Descarte de animais;
    • Biosseguridade.

    Agentes ambientais

    • Manejo do ambiente para reduzir acúmulo de matéria orgânica e umidade;
    • Rotina de ordenha com foco em limpeza e desinfecção dos tetos antes da ordenha;
    • Diagnóstico de CCS ou CMT;
    • Estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos;
    • Terapia da vaca seca.

    Conclusão

    Ao conhecer um pouco mais sobre os principais agentes relacionados aos casos de mastite, notamos a importância do diagnóstico para a decisão de tratamento e como medidas simples que podem ser feitas diariamente na propriedade podem contribuir para a redução da transmissão dos agentes e contaminação das vacas.

    Para isso, é indispensável a definição das rotinas e padronização dos processos junto aos funcionários do setor, além de trabalhar nos pontos de controle da mastite.

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    Curso Gestão na Pecuária Leiteira

    Gabriela Magioni

    O Melhor Antibiótico para Mastite Bovina: Conheça as Melhores Práticas de Tratamento

    Quando se trata de mastite e qualidade do leite, uma das perguntas mais frequentes é: “Qual o melhor antibiótico para tratar as vacas?” Assim como com outras doenças, o tratamento eficaz da mastite depende de vários fatores. Um estudo identificou que apenas 20% a 30% dos casos de mastite clínica leve se beneficiaram do uso de antimicrobianos, ressaltando a importância de conhecer os dados de cada caso para tomadas de decisão. Conhecer os patógenos presentes no rebanho e suas principais características é fundamental para o controle e prevenção da mastite.

    Patógenos Causadores de Mastite

    Existem várias formas de classificar os patógenos, sendo a estratificação com base no comportamento dos agentes a mais comum. Os agentes contagiosos têm como reservatório principal as vacas, sendo transmitidos durante a ordenha, tanto pelas mãos dos ordenhadores quanto pelo equipamento. Manter o equipamento de ordenha em bom funcionamento e uma boa rotina de ordenha são pontos fundamentais no controle e prevenção desses agentes. Já os patógenos ambientais têm como reservatório principal o ambiente e a transmissão ocorre principalmente entre ordenhas. Manter um manejo adequado do ambiente é essencial para reduzir a exposição dos tetos a esses agentes.

    Agentes Contagiosos

    Corynebacterium bovis: bactéria gram positiva e habitante do canal do teto. Apresenta alta taxa de cura na terapia da vaca seca.
    Staphylococcus aureus: bactéria gram positiva e capaz de formar biofilme. Moscas, peles e mãos dos ordenhadores podem atuar como fonte de transmissão.
    Streptococcus agalactiae: bactéria gram positiva e altamente contagiosa. Agente possível de ser erradicado do rebanho ao seguir protocolos de tratamento e biosseguridade.
    Mycoplasma spp.: bactéria sem parede celular e capaz de migrar via hematógena para outros órgãos.

    Agentes Ambientais

    Escherichia coli: bactéria gram negativa, associada a mastites severas.
    Klebsiella spp.: bactéria gram negativa, pouco responsiva a tratamento com antimicrobianos.
    Streptococcus uberis: bactéria gram positiva, frequentemente isolada em mastites no período seco e início de lactação.

    Outros Agentes Causadores

    Além dos agentes descritos acima, outros agentes preocupantes no controle da mastite são os considerados “Staphylococcus não aureus” e agentes refratários.

    Pontos de Controle

    Para controlar os agentes contagiosos, é importante manter uma rotina de ordenha com foco em uso de luvas e desinfecção dos tetos, além do bom funcionamento do equipamento de ordenha. Já para controlar os agentes ambientais, é essencial manejar o ambiente para reduzir acúmulo de matéria orgânica e umidade.

    Conclusão

    Conhecer os principais agentes relacionados aos casos de mastite é essencial para a tomada de decisões no tratamento e na implementação de medidas para reduzir a transmissão dos agentes e contaminação das vacas. Padronizar processos e trabalhar nos pontos de controle da mastite são passos indispensáveis para a prevenção e controle eficaz da doença.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Qual a importância do diagnóstico para o tratamento da mastite?

    O diagnóstico correto é fundamental para identificar o agente causador da mastite e definir o tratamento adequado, contribuindo para a redução da transmissão dos agentes e contaminação das vacas.

    Quais são os principais agentes contagiosos da mastite?

    Os principais agentes contagiosos da mastite incluem Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Mycoplasma spp.

    Quais são as estratégias de controle para os agentes ambientais da mastite?

    As estratégias de controle para os agentes ambientais incluem manejo do ambiente para reduzir acúmulo de matéria orgânica e umidade, rotina de ordenha com foco em limpeza e desinfecção dos tetos antes da ordenha, diagnóstico de CCS ou CMT, estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos, e terapia da vaca seca.

    Qual é a importância de seguir protocolos de biosseguridade no controle da mastite?

    Os protocolos de biosseguridade são fundamentais para reduzir a transmissão dos agentes causadores da mastite e garantir a saúde das vacas, contribuindo para a qualidade do leite e o bem-estar dos animais.

    Quais são as principais medidas preventivas para a mastite?

    As principais medidas preventivas para a mastite incluem manter o equipamento de ordenha em bom funcionamento, realizar rotinas de ordenha com foco em uso de luvas e desinfecção dos tetos, diagnóstico de CCS ou CMT, segregação de vacas crônicas e com agentes contagiosos, estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos, terapia da vaca seca, descarte de animais, e seguir protocolos de biosseguridade.

    Quando o assunto é mastite e qualidade do leite, uma pergunta bastante frequente é: “Qual o melhor antibiótico para tratar as vacas?” Assim como ocorre com outras doenças, definir o tratamento assertivo para a mastite depende de alguns fatores, como: Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF!Um estudo identificou que apenas 20% a 30% dos casos de mastite clínica leve (presença de alterações visíveis no leite) se beneficiaram com o uso de antimicrobiano, reforçando a importância de conhecermos os dados de cada caso para as tomadas de decisão.Ainda mais importante que definir as estratégias com as vacas doentes, é atuar de forma preventiva para reduzir os riscos de mastite e contaminação das vacas sadias.Sendo assim, conhecer os patógenos presentes no rebanho e suas principais características são partes fundamentais nesse controle.Dentre os agentes causadores de mastite, em média, 95% são bactérias, enquanto os demais casos são causados por fungos, leveduras e algas. Vamos conhecê-los um pouco mais!Existem várias formas de classificar esses patógenos, sendo a estratificação com base no comportamento etiológico dos agentes a mais comum.Agentes contagiososOs agentes contagiosos são aqueles cujo reservatório principal é a vaca (pele dos tetos e úbere).A transmissão desses agentes ocorre durante a ordenha, tanto pelas mãos dos ordenhadores quanto pelo equipamento de ordenha.Sendo assim, manter o equipamento de ordenha em bom funcionamento, com manutenções preventivas e corretivas em dia, além de garantir uma boa rotina de ordenha, são pontos fundamentais no controle e prevenção desses agentes no rebanho.Dentre os principais agentes contagiosos temos o Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Mycoplasma spp.Corynebacterium bovisBactéria gram positiva;Habitante do canal do teto;De característica contagiosa, porém pouco patogênica;Alta taxa de cura na terapia da vaca seca.Staphylococcus aureusBactéria gram positiva;Formação de fibrose e micro abscessos, com eliminação intermitente no leite, sendo necessárias coletas seriadas para identificação do agente;Capaz de formar biofilme, sendo baixa a taxa de cura espontânea e de tratamentos durante a lactação;Taxa de cura é maior para casos de novilhas e vacas em início de lactação, sendo usual a terapia estendida;Moscas, peles e mãos dos ordenhadores podem atuar como fonte de transmissão.Streptococcus agalactiaeBactéria gram positiva;Maioria dos casos são subclínicos com aumento de CCS acima de 1 milhão de células/ml;Sensível a penicilina e cefalosporinas, com taxas de cura próximas a 100% em protocolos de 3 dias;Agente altamente contagioso e de rápida disseminação no rebanho, sendo recomendada realização de tratamento para os casos clínicos e subclínicos;Agente possível de ser erradicado do rebanho ao seguir protocolos de tratamento, biosseguridade e segregação das vacas positivas.Mycoplasma spp.Bactéria sem parede celular;Não crescem em meio de cultura tradicional, sendo recomendada técnicas como PCR para seu diagnóstico;Não respondem a tratamentos com antimicrobianos;Agente capaz de migrar via hematógena para outros órgãos e ser transmitido via aerossol, podendo causar quadros de otite, artrite e pneumonia em vacas e bezerros;Seu controle está relacionado a identificação e ações de biosseguridade como o descarte de animais positivos.Agentes ambientaisOs patógenos ambientais são aqueles cujo reservatório principal é o ambiente.A transmissão desses agentes ocorre principalmente entre ordenhas e seu controle está relacionado a reduzir a exposição dos tetos a esses agentes, através dos manejos no ambiente de permanência das vacas e rotina de ordenha, garantindo tetos limpos e desinfetados.Dentre os principais agentes ambientais temos a Escherichia coli, Klebsiella spp. e Streptococcus uberis.Escherichia coliBactéria gram negativa;Associada a mastites severas – maior patogenicidade e resposta imunológica intensa;Alta taxa de cura espontânea, podendo chegar a mais de 80%;Frequentemente isolado em mastites no período seco e início de lactação;Apresenta-se na forma clínica com curta duração, na maioria dos casos sem necessidade de tratamento antimicrobiano.Klebsiella spp.Bactéria gram negativa;Fatores de risco para o agente incluem sujidade do úbere, manejo inadequado do ambiente de permanência das vacas e tetos com hiperqueratose;Geralmente associada a casos crônicos e aumento de CCS;Pouco responsiva a tratamento com antimicrobianos, sendo recomendada a terapia no momento da secagem;Terapias utilizando cefalosporinas possuem taxa de cura próxima a 60%.Streptococcus uberisBactéria gram positiva;Frequentemente isolado em mastites no período seco e início de lactação;Caracterizado como agente ambiental, podendo ser transmitido vaca-a-vaca na ordenha;Sensíveis a penicilinas e cefalosporinas;Terapia estendida (5 a 8 dias) para os casos clínicos aumentam a taxa de cura.Outros agentes causadores da mastiteAlém dos agentes descritos acima, outros agentes comumente associados a casos de mastite são os considerados “Staphylococcus não aureus”.São bactérias gram positivas e oportunistas. Habitam a pele e canal dos tetos, sendo pouco patogênicas e com altas taxas de cura espontânea e em terapias durante a secagem e lactação.Outros agentes preocupantes no controle da mastite são agentes refratários. São patógenos não responsivos a tratamentos e que estão presentes na água e matéria orgânica.Alguns exemplos desses agentes incluem Serratia (bactéria gram negativa), Pseudomonas (bactéria gram negativa), Prototheca (alga) e leveduras.Principais pontos de controle dos agentesAgentes contagiososRotina de ordenha com foco em uso de luvas e desinfecção dos tetos após a ordenha;Bom funcionamento do equipamento de ordenha;Diagnóstico de CCS ou CMT;Segregação de vacas crônicas e com agentes contagiosos;Estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos;Terapia da vaca seca;Descarte de animais;Biosseguridade.Agentes ambientaisManejo do ambiente para reduzir acúmulo de matéria orgânica e umidade;Rotina de ordenha com foco em limpeza e desinfecção dos tetos antes da ordenha;Diagnóstico de CCS ou CMT;Estratégias no tratamento de casos clínicos e subclínicos;Terapia da vaca seca.ConclusãoAo conhecer um pouco mais sobre os principais agentes relacionados aos casos de mastite, notamos a importância do diagnóstico para a decisão de tratamento e como medidas simples que podem ser feitas diariamente na propriedade podem contribuir para a redução da transmissão dos agentes e contaminação das vacas.Para isso, é indispensável a definição das rotinas e padronização dos processos junto aos funcionários do setor, além de trabalhar nos pontos de controle da mastite.Aumente os seus lucros com a produção de leite! Já pensou em aprender mais sobre nutrição, reprodução, sanidade, criação de bezerras, controle da mastite e qualidade do leite e muito mais com os melhores consultores do mercado? 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