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Postos financiaram armas: caso bomba em Brasília

    Postos de gasolina financiaram armas e munição a condenado por bomba em Brasília

    Identifique as seções principais

    1. Compras de armas financiadas por postos de combustíveis no Pará

    2. Transferências de dinheiro para a compra de armas

    3. Compras de munições financiadas pelos postos de combustíveis

    4. Gastos relacionados a armas registrados em cartões de crédito

    Introdução

    George Washington, condenado pelo atentado a bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília, teve suas armas e munições financiadas por postos de combustíveis no Pará. Essas informações são provenientes do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os atos de 8 de janeiro. O relatório revela as conexões entre George Washington e os postos de combustíveis, destacando as compras de armas, transferências de dinheiro e gastos relacionados a armas registrados em cartões de crédito. Esse artigo analisará detalhadamente cada uma dessas seções, fornecendo uma visão abrangente da relação entre George Washington e os postos de combustíveis no Pará.

    George Washington prestou depoimento à CPMI do 8 de janeiro | Foto: Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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    Condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelo atentado a bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022, George Wshington de Oliveira Sousa teve armas e munições financiadas por dois postos de combustíveis no Pará. A informação está no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os atos de 8 de janeiro, aprovado na quarta-feira (18).

    As compras foram feitas pelo Super Posto Pioneiro, na cidade de Tucumã, e pelo Posto Cavalo de Aço, localizado em Xinguara, ambos de propriedade de Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa. George Washington é administrador dos postos e procurador autorizado para movimentar as contas bancárias.

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    As informações foram obtidas a partir de quebras de sigilos aprovadas na CPMI. As compras das armas foram feitas por dois tipos de movimentações. No primeiro, o valor da compra era repassado diretamente da conta dos postos para a loja que fez a venda das armas e munições. No segundo, o dinheiro era repassado para a conta de George, que então fazia a transferência para a loja. 

    O primeiro relato cita a compra de duas pistolas, no valor de R$ 10.992 cada uma, na loja “Rei das Armas”. O pagamento foi feito pelo Posto Pioneiro e a nota fiscal emitida em nome de George. Outra compra foi a de um revólver no valor de R$ 6.261, paga pelo Posto Cavalo de Aço.

    Depois, foram identificadas transferências para as contas de George Washington que “são evidências dos pagamentos daquelas armas”, segundo o relatório da CPMI. Ele recebeu R$ 55,5 mil do Posto Cavalo de Aço em janeiro e fevereiro de 2022. O dinheiro foi todo repassado para a empresa “Rei das Armas” e para Aurimar Noronha Vieira, policial militar e sócio, até março de 2020,  do Clube de Caça, Tiro e Colecionismo Bala de Prata, localizado em Belém, 

    Em junho de 2022, ele comprou uma pistola semiautomática de R$ 12 mil da IWS Store Ltda, localizada em Goiânia (GO). No mesmo mês, recebeu duas transferências do Posto Cavalo de Aço, de R$ 6 mil cada uma. Há registro de R$ 2.300 recebidos pelo Posto Cavalo de Aço em agosto de 2022 e repassados à empresa No Risk, de comércio de armas.

    “Da mesma forma que as armas de fogo, as aquisições das 4.615 (quatro mil seiscentos e quinze) munições para as quais constam notas fiscais emitidas em nome de George Washington em 2022 foram financiadas por terceiros, especialmente pelo Posto Cavalo de Aço e pelo Super Posto Pioneiro”, diz o relatório da CPMI.

    Entre março e dezembro de 2022, um cartão de George Washington registrou débitos de R$ 83.510, 89 “referentes a gastos em stands de tiro, artigos de pesca e armas, comercio de pneus, óticas, entre outras”. Há associação entre essa conta e pagamentos feitos pelo Posto Cavalo de Aço.

    Também foram feitas compras no cartão de crédito do Posto Pioneiro, no valor de R$ 35.730,18, que tinha George como procurador. Esses gastos também foram com munições. Há, no relatório final da CPMI do 8 de janeiro feito pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), outros registros que ligam o financiamento dar armas do condenado aos dois postos de combustíveis no Pará.

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    George Washington é condenado por atentado a bomba financiado por postos de combustíveis

    No dia 8 de janeiro, George Washington prestou depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre os atos ocorridos naquele dia. Ele foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelo atentado a bomba que ocorreu nos arredores do Aeroporto de Brasília na véspera do Natal de 2022.

    Armas e munições foram financiadas por postos de combustíveis no Pará

    O relatório final da CPMI revelou que as armas e munições utilizadas por George Washington foram financiadas por dois postos de combustíveis localizados no Pará. As compras foram feitas pelos postos Super Posto Pioneiro, na cidade de Tucumã, e Posto Cavalo de Aço, em Xinguara, ambos de propriedade de Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa. George Washington é administrador dos postos e tinha autorização para movimentar as contas bancárias.

    Detalhes sobre as compras de armas e munições

    O relatório revelou que as compras das armas ocorreram de duas maneiras diferentes. Em alguns casos, o valor da compra era diretamente repassado das contas dos postos para a loja que vendia as armas. Em outros casos, o dinheiro era primeiro repassado para a conta de George Washington, que então fazia a transferência para a loja.

    Um dos relatos menciona a compra de duas pistolas, cada uma no valor de R$ 10.992, na loja “Rei das Armas”. O pagamento foi feito pelo Posto Pioneiro, com a nota fiscal emitida em nome de George Washington. Outra compra foi a de um revólver no valor de R$ 6.261, paga pelo Posto Cavalo de Aço.

    Além disso, foram identificadas transferências de dinheiro para as contas de George Washington que são evidências dos pagamentos das armas. Ele recebeu R$ 55,5 mil do Posto Cavalo de Aço nos meses de janeiro e fevereiro de 2022. Todo esse dinheiro foi posteriormente repassado para a empresa “Rei das Armas” e para Aurimar Noronha Vieira, policial militar e sócio do Clube de Caça, Tiro e Colecionismo Bala de Prata, localizado em Belém.

    Em junho de 2022, George Washington comprou uma pistola semiautomática de R$ 12 mil da IWS Store Ltda, localizada em Goiânia. No mesmo mês, ele recebeu duas transferências do Posto Cavalo de Aço, no valor de R$ 6 mil cada uma. Há também registros de R$ 2.300 recebidos pelo Posto Cavalo de Aço em agosto de 2022 e repassados à empresa No Risk, que comercializa armas.

    Financiamento das munições pelos postos de combustíveis

    O relatório da CPMI indica que as 4.615 munições adquiridas por George Washington também foram financiadas pelos postos de combustíveis no Pará, especialmente pelo Super Posto Pioneiro e pelo Posto Cavalo de Aço. Notas fiscais emitidas em nome de George Washington comprovam as aquisições dessas munições em 2022.

    Gastos relacionados às armas registrados em cartões de crédito

    O relatório também revelou gastos feitos por George Washington relacionados às armas em um cartão de crédito. Entre março e dezembro de 2022, foram registrados débitos de R$ 83.510,89 em gastos com stands de tiro, artigos de pesca, comércio de pneus, óticas, entre outros. Essa conta tem associação com pagamentos feitos pelo Posto Cavalo de Aço.

    Além disso, foram feitas compras no cartão de crédito do Posto Pioneiro, no valor de R$ 35.730,18, que tinha George Washington como procurador. Esses gastos também foram relacionados à aquisição de munições.

    Considerações finais sobre o financiamento das armas

    O relatório final da CPMI conclui que as armas e as munições utilizadas por George Washington no atentado foram financiadas pelos postos de combustíveis Super Posto Pioneiro e Posto Cavalo de Aço. As quebras de sigilo bancário e as notas fiscais comprovam o envolvimento desses estabelecimentos no financiamento das armas utilizadas no atentado.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    O relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro revelou que George Washington de Oliveira Sousa, condenado pelo atentado a bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília, teve suas armas e munições financiadas por dois postos de combustíveis no Pará. As informações foram obtidas através de quebras de sigilos bancários e revelam um esquema de pagamento direto das contas dos postos para a loja de armas, assim como transferências para a conta de George.

    Perguntas e Respostas

    1. Quais foram os postos de combustíveis envolvidos no financiamento das armas?

    O Super Posto Pioneiro e o Posto Cavalo de Aço, ambos localizados no Pará, foram os postos de combustíveis que financiaram as armas de George Washington.

    2. Quem são os proprietários dos postos de combustíveis?

    Os postos de combustíveis são de propriedade de Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa.

    3. Como eram feitas as compras das armas?

    As compras das armas eram feitas tanto com o repasse direto da conta dos postos para a loja, como também com a transferência de dinheiro para a conta de George, que então pagava pela compra.

    4. Quais foram as armas compradas?

    Foram compradas duas pistolas no valor de R$ 10.992 cada uma e um revólver no valor de R$ 6.261.

    5. Além das armas, houve compras de munições?

    Sim, além das armas, George Washington também adquiriu 4.615 munições, que foram financiadas pelos postos de combustíveis.

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