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Portal DBO: Instituto Mineiro de Agropecuária altera rotina durante alerta de gripe aviária

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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), tem reforçado a vigilância sanitária em Minas Gerais desde o fim de 2022, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu nota de alerta sobre o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) na América do Sul.

Com o objetivo de proteger o setor agropecuário e a saúde pública, o IMA expandiu suas ações em três frentes estratégicas, a partir das notificações oficiais dos primeiros focos da doença no Brasil.

A primeira estratégia adotada pelo instituto como medida de prevenção à doença foi a expansão do monitoramento de propriedades que recebem animais provenientes de estados brasileiros com focos da gripe aviária.

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Para tornar isso possível, a instituição utiliza o relatório de “Guia de Trânsito Animal”, no qual constam todos os documentos sanitários que acompanham o transporte de animais pelo território nacional. Com base nessas informações, o IMA pode rastrear a origem e o destino da carga viva.

A segunda ação envolve a intensificação das vistorias em estabelecimentos agropecuários localizados nas regiões de fronteira com Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Bahia, estados que já confirmaram casos de aves contaminadas pelo vírus.

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Durante as fiscalizações, o IMA verifica se as medidas de biosseguridade estão sendo devidamente aplicadas pelos estabelecimentos, uma exigência sanitária ainda mais relevante durante o enfrentamento à doença.

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A terceira atividade está fundamentada no mapeamento de pontos com registro de pouso de aves migratórias. O Núcleo de Inteligência do IMA identificou esses locais no estado e, com base nessas informações, a equipe técnica estabeleceu um cronograma de visitas a propriedades e estabelecimentos em diferentes etapas.

As inspeções, que ocorrem de forma escalonada, iniciaram no mês de junho em um raio de 3 km, seguiram-se em julho por um raio de 5 km e serão finalizadas entre julho e agosto em um raio de 10 km.

“As vistorias organizadas de forma escalonada visam a eficiência e otimização de recursos, porque a força-tarefa demanda um grande número de visitas. À medida que concluímos as áreas mais próximas, vamos nos afastando do ponto de pouso. Nosso objetivo é finalizar a varredura com a maior agilidade possível. Como já começou o verão no hemisfério norte, acreditamos que todas as aves migratórias já deixaram o estado. Agora, o essencial é nos certificarmos de que as nossas aves não foram contaminadas”, explica a médica veterinária do instituto e coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola, Izabella Hergot.

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Nessas visitas, os fiscais do IMA têm desempenhado também um importante trabalho de educação sanitária, orientando os produtores rurais sobre as medidas preventivas necessárias para garantir a sanidade do plantel comercial e das aves de subsistência, ou seja, aquelas criadas em casa, para consumo familiar.

Atividades normais do IMA – Além das ações específicas para o combate à gripe aviária em Minas, a prevenção sempre foi prioridade nas atividades padrão do Instituto Mineiro de Agropecuária. O órgão realiza vistorias periódicas em propriedades e estabelecimentos devidamente registrados no instituto, ação que recebe o nome técnico de “vigilância ativa”.

O registro no IMA é fundamental para possibilitar o monitoramento sanitário em todo o estado. Conhecer a localização dos empreendimentos agropecuários permite que o instituto proteja a região. Em caso de surto de doenças, sejam elas em animais ou vegetais, o órgão realiza uma varredura nos locais e arredores com reforço nas vistorias.

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portaldbo avesima
Foto: Divulgação / IMA

Durante essas inspeções, os técnicos avaliam a sanidade da produção, verificam o cumprimento das normas sanitárias e, se necessário, coletam amostras de material para análise laboratorial.

Em relação à avicultura especificamente, o IMA recebe, desde 2022, uma lista do Ministério da Agricultura e Pecuária, contendo propriedades que devem ser vistoriadas para os fins de vigilância ativa. Essa seleção é feita com base em levantamentos conduzidos pelo ministério em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que consideram, por exemplo, a rota das aves migratórias.

Ao receber a lista do Mapa, o IMA inspeciona as propriedades indicadas e coleta materiais para averiguações. Essa prática garante a saúde da produção e a proteção da região contra quaisquer ameaças sanitárias, além de agilizar e facilitar a identificação de eventuais problemas. A atuação constante do instituto é fundamental para salvaguardar a saúde animal e preservar o setor agropecuário.

Atenção aos sinais – O produtor rural deve estar atento aos sinais da influenza em suas granjas. Alguns indícios comuns são a morte súbita de aves ou o aumento da mortalidade em um período de 72 horas, além de depressão severa, apatia, diminuição ou ausência de consumo de ração e falta de coordenação motora.

Outro sintoma frequente é a queda drástica na produção de ovos, que podem apresentar desuniformidades, como casca deformada e fina. Hemorragias nas pernas, inchaço na região dos olhos, da cabeça e pescoço, coloração roxo-azulada ou vermelho-escura na crista e na barbela também são observados.

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O H5N1 pode dizimar plantéis em pouco tempo. Em casos de suspeitas, o IMA recomenda que o avicultor faça uma notificação pelo WhatsApp (31) 9 8598-9611, por e-mail ou compareça pessoalmente em uma das unidades do instituto.

Fonte: Ascom IMA e Seapa / Governo de MG

Jornal Campo do Campo
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), ligado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, está reforçando a vigilância sanitária no estado desde o final de 2022, após um alerta do Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) na América do Sul. O objetivo é proteger o setor agropecuário e a saúde pública, ampliando as ações em três frentes estratégicas.

A primeira estratégia adotada pelo IMA é expandir o monitoramento de propriedades que recebem animais de estados com casos da gripe aviária. Utilizando o “Guia de Trânsito Animal”, o instituto rastreia a origem e o destino dos animais. A segunda ação envolve intensificar as vistorias em estabelecimentos agropecuários localizados nas regiões de fronteira com estados que confirmaram casos da doença. Durante as fiscalizações, o IMA verifica o cumprimento das medidas de biosseguridade. A terceira atividade é o mapeamento de pontos com registro de pouso de aves migratórias, que são visitados pela equipe técnica do instituto.

Além dessas ações específicas, o IMA realiza vistorias periódicas em propriedades e estabelecimentos registrados, a fim de monitorar a sanidade e garantir a prevenção de doenças. O produtor rural também deve ficar atento aos sinais da influenza em suas granjas e notificar o IMA em casos de suspeitas.

A atuação constante do IMA é essencial para salvaguardar a saúde animal e preservar o setor agropecuário no estado de Minas Gerais.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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