Pular para o conteúdo

Porquê o agronegócio pode se tutorar de ataques cibernéticos

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira e movimenta trilhões de dólares todos os anos. Para se ter uma teoria, no ano pretérito, o agronegócio foi responsável por 24,8% do PIB (Resultado Interno Bruto) do Brasil, ocupando tapume de 19,4% da força de trabalho do país, com 19 milhões de trabalhadores, segundo dados do Cepea (Meio de Estudos em Economia Aplicada), pela Esalq/USP (Escola Superior de Lavoura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo).

O Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) em 2022 foi de R$ 1,189 trilhão, o segundo maior em 34 anos de conta, com R$ 814,77 bilhões de lavouras e R$ 374,27 bilhões de pecuária.

Patrocinadores

É simples que figuras tão poderosas chamam a atenção não só da mídia, mas também de criminosos que buscam oportunidades de lucrar grandes somas com golpes virtuais: os crimes cibernéticos. Em 2021, por exemplo, a subsidiária da JBS nos Estados Unidos pagou quase US$ 11 milhões em resgate depois um ataque de hacker.

Outro divulgado ataque ocorreu em fevereiro de 2023, na empresa Dole Food, uma das maiores produtoras de frutas e hortaliças do mundo, vítima de ransomware – quando dados ou informações importantes são “sequestrados” e um resgate é exigido – o que significativamente afetou a distribuição dos produtos nos Estados Unidos, com perdas de tapume de 10 milhões de dólares. Em abril de 2023, os sistemas de regadura automatizados usados ​​por fazendas no setentrião de Israel foram interrompidos por um ataque cibernético e alguns tiveram que ser completamente desligados, e as irrigações tiveram que ser feitas manualmente.

Patrocinadores

“Explorar vulnerabilidades em qualquer setor é a especialidade desse tipo de criminoso, e o agronegócio se torna um prato pleno para ele, pois, hoje em dia, tudo está conectado, e é surpreendente quanta tecnologia existe nas diversas instâncias do agro”, explica Sandro Süffert, CEO da Apura Cyber ​​​​Intelligence e técnico em segurança virtual.

Hoje em dia, tudo é integrado via tecnologia, desde sistemas de gestão, controle fiscal e estratégico, até maquinários modernos, porquê, por exemplo, colheitadeiras que mais parecem verdadeiras naves espaciais, tal é o nível de tecnologia.

Por esse motivo, o investimento em segurança cibernética no setor do agronegócio é de suma valimento, pois um ataque hacker bem-sucedido pode fomentar danos devastadores, tanto em termos financeiros e econômicos, quanto em termos estratégicos e até de soberania vernáculo.

Segundo o técnico, a melhor forma de as empresas do agronegócio se fortalecerem é buscar soluções de lucidez de ameaças, que são sistemas de resguardo que vasculham a internet em procura de possíveis agentes de ameaças e de quem objetivo é tentar se antecipar aos ataques e assim viabilizar todas as estratégias e medidas a serem tomadas com antecedência.

Cá estão quatro vantagens da lucidez de ameaças para empresas do agronegócio:

1 . Identificação de ameaças cibernéticas

Porquê já mencionado, o progressão da digitalização e automação no agronegócio aumentou a atração de ameaças cibernéticas. Uma solução de lucidez de ameaças pode ajudar a identificar e alertar sobre possíveis ataques cibernéticos direcionados à infraestrutura de tecnologia da informação (TI) de uma empresa, porquê ataques de ransomware, phishing ou invasões de sistema. Isso permite que a empresa adote medidas de proteção adequadas e evite perdas financeiras e danos à sua reputação.

dois . detecção de fraude

O setor do agronegócio está suscetível a diversas formas de fraude, desde a adulteração de produtos até práticas comerciais ilícitas. Com uma plataforma inteligente, aumenta a chance de identificar padrões de comportamento fraudulento, além de receber insights sobre esquemas de fraude em curso, porquê falsificação de certidões ou venda de produtos adulterados. Isso ajuda a empresa a tomar medidas proativas para evitar perdas financeiras e proteger sua reputação.

3 . Comitiva de fornecedores e parceiros

No agronegócio, as empresas costumam relatar com uma ampla rede de fornecedores e parceiros para suas operações. Monitorar esses fornecedores e parceiros em procura de riscos potenciais, porquê brechas de segurança, histórico de práticas comerciais obscuras ou envolvimento em atividades ilegais, é uma tarefa que deve ser realizada incessantemente, e a tecnologia ajuda nisso.

Isso permite que a empresa avalie melhor a confiabilidade de seus parceiros de negócios e tome decisões informadas sobre suas relações comerciais.

4 . Antecipação de crises e eventos externos

Existem diversos fatores externos que atuam diretamente no agronegócio, porquê mudanças climáticas, surtos de pragas ou doenças, desastres naturais e flutuações nos mercados globais. Permitir à empresa antecipar-se a possíveis crises e eventos externos que possam impactar suas operações fortalece o setor, com melhor preparo, adaptação e mitigação de riscos, reduzindo possíveis perdas financeiras.

“Ameaças sempre estão presentes, mas nós, da cibersegurança, temos nosso arsenal não só para contra-atacar, mas para frustrar os planos dos cibercriminosos em procura de quantia”, conclui Süffert.

Fonte: Agro

Autor