No dia 28 do mês passado, o banco havia interrompido novos pedidos de crédito por falta de recursos
Plano Safra Agora o BNDES Dispara Neste recomeço
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retomou financiamentos para algumas linhas de investimento referentes ao Plano Safra 2022/23 na última terça-feira (23). A instituição havia suspendido a oferta de crédito para uma série de linhas no fim de julho.
De acordo com documento divulgado pelo banco de fomento, as linhas reabertas foram as seguintes:
- Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Investimento;
- Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Programa ABC+), em relação às linhas ABC+, Recuperação, ABC+ Orgânico, ABC+ Plantio Direto, ABC+ Integração, ABC+ Florestas, ABC+ Manejo de Resíduos, ABC+ Dendê, ABC+ Bioinsumos, ABC+ Manejo dos Solos;
- Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), exclusivamente na linha destinada a operações com taxa de juros prefixada de até 8,5% anuais.
Plano Safra: retomada de linhas pelo BNDES
Rio de Janeiro – Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
No dia 28 do mês passado, o BNDES havia interrompido novos pedidos de crédito por falta de recursos, em menos de um mês após o início do Plano Safra 2022/23, oficializado no dia 1º de julho.
O total oferecido pelo governo para o ciclo atual é de R$ 340,88 bilhões em crédito rural. O valor supera em 36% o montante empenhado para o ano agrícola passado.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reabre nesta segunda-feira, 22 de agosto de 2022, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC).
Medida atua como garantia na liberação de empréstimos por meio de um fundo de garantia aos investidores com juros reduzidos.
Medida terá duração até dezembro de 2023 com aportes de R$ 1 mil até R$ 10 mil por cada atendimento. Objetivo é liberar R$ 22 bilhões em crédito para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas.
Para operar o programa, bancos deverão limitar a taxa de juros média de suas carteiras a 1,75% ao mês. Novas contratações serão válidas por 16 meses a partir de agosto deste ano.
O programa não é uma linha de crédito em si, mas funciona como garantidor para outras instituições financeiras liberarem empréstimos para o público-alvo da proposta.
Até o momento, 40 instituições financeiras já se habilitaram para operar com a linha.
Ação busca ser um incentivo ao mercado financeiro na liberação de crédito para negócios com faturamentos de até R$ 300 milhões ao ano, dando prioridades para MEIs e micro e pequenas empresas em todo território nacional, independentemente do segmento de atuação.
Linha de crédito do BNDES: como funciona o programa?
Para que uma operação de crédito seja elegível à garantia pelo FGI PEAC, ela deve ser destinada a investimento ou capital de giro.
O foco, conforme o banco, são empréstimos com valores entre R$ 1 mil e R$ 10 milhões.
Pedidos acima deste teto passarão por avaliação criteriosa do banco.
Os juros do financiamento terão limite de 1,75% ao mês, sendo possível aos interessados o parcelamento em até 60 vezes.
O programa prevê ainda uma carência variável de 6 ou 12 meses para o início do pagamento a depender de cada caso.
A cobertura estabelecida pelo programa é de 80% do valor do contrato.
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