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Índice CEAGESP sobe 2,24% em setembro

    Indice CEAGESP sobe 224 em setembro

    O índice de preços CEAGESP encerrou setembro com alta de 2,24% em relação ao mês anterior. O destaque do período foi o setor de Hortaliças, que encerrou o mês com redução de preço médio de 4,63%. No ano, o setor encerra o período com acumulado de -0,87% e -15,07% em 12 meses.

    Setorização

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    O setor de FRUTAS apresentou aumento de preços de 3,42%. Dos 38 itens listados nesta cesta de produtos, 73,68% apresentaram aumento de preço em relação ao mês anterior. Os principais aumentos ocorreram nos preços de LIMÃO TAITI (+75,44%), ABACAXI HAVAÍ (+22,07%), BANANA NANICA (+21,12%), UVA BENITAKA (+15,36%) e UVA ITÁLIA (+14,96%). As principais reduções ocorreram nos preços de MELANCIA (-21,81%), MANGA PALMER (-18,23%), MANGA TOMMY ATKINS (-16,57%), MELÃO AMARELO (-13,94%) e MAÇÃ VERMELHA IMPORTADA (-5,79%).

    DESTAQUES: O limão Tahiti está fora de temporada. Além disso, este produto, desde o mês passado, vem passando por uma recuperação de preços, visto que as médias praticadas nos meses anteriores ficaram abaixo da média. Produtores de bananas anãs e agentes de mercado relatam que a baixa incidência de luz solar e as chuvas ocorridas no período em análise geraram dificuldades na formação final dos frutos (maturação), prejudicando a quantidade do produto ofertado no mercado atacadista. Na comparação com o mês anterior, a banana anã teve redução de 12,63% em sua quantidade ofertada. As uvas benitaka e itália apresentaram reduções na quantidade ofertada, respectivamente, de 30,48% e 32,95%. Essa redução na quantidade ofertada reflete nos preços praticados e outras variedades concorrentes também apresentaram redução de volume, fazendo com que essas uvas sofressem ainda mais o impacto dessa redução.

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    O setor de VEGETAIS apresentou alta de preços de 1,05%. Dos 33 itens listados nesta cesta de produtos, 42,42% apresentaram aumento de preço em relação ao mês anterior. Os principais aumentos ocorreram nos preços de inhame (+38,59%), MACARRÃO DE FEIJÃO (+26,45%), PIMENTÃO VERDE (+19,87%), abobrinha ITALIANA (+14,71%) e MANDIOCA (+10,83%). As principais reduções ocorreram nos preços de CHUCHU (-19,72%), ABÓBORA SECA (-17,73%), PEPINO JAPONÊS (-17,17%), PEPINO CAIPIRA (-17,04%) e TOMATE PIZZAD’ORO (-6,87%).

    DESTAQUES: No mercado atacadista, o preço do inhame de colheita precoce é mais valorizado do que o do inhame de colheita tardia. A concomitância da oferta entre safras fez com que, em média, o preço do produto de colheita antecipada prevalecesse sobre o preço do produto de colheita tardia, gerando o recorde de maior valorização na cesta de hortaliças. Os demais produtos que tiveram valorização positiva de preços sentiram o reflexo direto das condições climáticas ocorridas no período. O frio e as chuvas de setembro dificultaram a maturação e colheita dos produtos mais sensíveis.

    O setor de VEGETAIS apresentou queda de preços de 4,63%. Dos 38 itens listados nesta cesta de produtos, 68,42% apresentaram redução de preço em relação ao mês anterior. As principais reduções ocorreram nos preços da ALFACE CRESPA (-20,10%), ALFACE AMERICANA (-17,74%), REPOLHO LISO (-14,21%), BROCOLI RAMOSO (-13,06%) e AGRIÃO (-12,12%). Os principais aumentos ocorreram nos preços de RABANETE (+20,90%), SALSA (+14,24%), MILHO VERDE (+9,33%), ALFACE CLARA (+8,05%) e ALMEIRÃO COMUM (+4,34%).

    DESTAQUES: O frio prolongado culminou na redução da demanda do mercado por produtos do setor. Isso contribuiu para que os preços da maioria dos produtos analisados ​​permanecessem abaixo do preço médio em relação ao mês anterior.

    O setor DIVERSOS apresentou uma alta de preços de 4,48%. Dos 11 itens listados nesta cesta de produtos, 54,56% apresentaram aumento de preço em relação ao mês anterior. Os principais aumentos ocorreram nos preços de BATATA LAVADA (+31,86%), COCO SECO (+6,25%), CEBOLA NACIONAL (+6,19%), OVOS VERMELHOS (+1,31%) e AMENDOIM COM CASCA (+1,19%). As principais reduções ocorreram nos preços do ALHO NACIONAL (-1,03%) e OVOS BRANCOS (-0,46%).

    DESTAQUES: O setor Diversos passou o mês de setembro sob os efeitos da alta do preço da batata e da cebola nacional. As batatas, embora estejam em período de colheita, tiveram sua colheita prejudicada pelas chuvas do período. Como resultado, a batata lavada teve uma redução de 14,56% na quantidade ofertada. Com uma queda de 9,09% na quantidade ofertada e sem a concorrência da cebola importada, a cebola nacional valorizou no mercado atacadista. O preço médio da cebola box 3 nacional encerrou o período em R$ 4,25/kg (+6,2%).

    O setor de PEIXE apresentou uma alta de preços de 0,19%. Dos 28 itens listados nesta cesta de produtos, 25,00% apresentaram redução de preço em relação ao mês anterior. Os principais aumentos ocorreram nos preços das LULAS CONGELADAS (+32,76%), PESCADA BRANCA (+29,73%), ANCHOVAS (+24,67%), Tainha (+18,43%) e POLVO (+14,66). As principais reduções ocorreram nos preços do SALMÃO IMPORTADO (-22,16%), PINTADO (-2,16%), CAÇÃO AZUL (-1,69%), ABRÓTEA (-1,55%) e ESPADA (-0,63%).

    DESTAQUES: A redução da quantidade ofertada em relação ao mês anterior, principalmente de anchovas e tainha, fez com que os preços aumentassem. Por outro lado, a redução do preço do salmão, que tem maior peso no índice, contrabalança a alta dos preços do setor, aproximando-o da “estabilidade”.

    Tendência do índice CEAGESP para o próximo mês

    No mês de outubro começam as precipitações com maiores volumes. Se ocorrerem em um curto período de tempo, podem afetar algumas regiões produtoras e gerar impacto nos preços do mercado atacadista, principalmente para hortaliças folhosas e tubérculos, devido à dificuldade de colheita. Para o setor de Frutas, inicia-se a entrada de frutas de caroço precoces. A quantidade ofertada e a qualidade desses produtos vão nortear os preços desses itens para o setor, influenciando os concorrentes importados. Quanto ao setor do Pescado, algumas espécies encontram-se encerradas, com destaque para as sardinhas, que serão vendidas “congeladas”, pelo que a quantidade de volume estocado e a eventual escolha de outras espécies frescas podem ter impacto nos preços. do setor.



    Fonte: Noticias Agricolas