Para o ano que vem, a expectativa é que o índice chegue a 3,7%, tendo a pecuária uma vez que protagonista.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira, 19, em Brasília, o propagação mais significativo do Resultado Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário em 2019. O estudo apresentado revisou o índice, antes previsto em 0,5%, e estipulou um propagação de 1,4% .
Para 2020, a expectativa é que o setor avance ainda mais. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou neste mês uma previsão de propagação para o próximo ano de 3,2%. Mas o governo estima um aumento ainda maior, de 3,7%, se levar em conta o levantamento da safra de grãos da Companhia Pátrio de Provimento (Conab).
Para o diretor de Políticas e Estudos Macroeconômicos do Ipea, José Ronaldo Júnior, a perspectiva de propagação do PIB agrícola supra do esperado é ainda mais interessante, porque supera o índice universal da economia com proveito de produção.
“O PIB do próximo ano está entre 2% e 2,4%; a cultivação pode crescer até 3,7%. A balança mercantil era de preços em queda. E o que vimos cá neste estudo é uma importante melhora na produtividade agrícola, que não aumentou a dimensão plantada, mas unicamente um proveito de produtividade, e isso se reflete nos números”, destacou.
Ainda analisando os componentes do PIB agropecuário, verifica-se que a agropecuária deve fechar 2019 com subida de 1%, e a pecuária, com subida de 1,8%. Segundo o IBGE, o milho e o algodão, pelo lado agrícola, esperavam altas de 23,2% e 39,7%, respectivamente.
manada
As perspectivas para a pecuária brasileira também são otimistas. Segundo o estudo, para 2020, a enxovia produtiva será a protagonista, com expectativa de propagação de 4,3%, influenciada pela subida de 5,8% na pecuária. Segundo o Ipea, a pecuária deve registrar produção recorde, impulsionada principalmente pelo aumento da demanda de mercados uma vez que China, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos.
O subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Economia, Rogério Boueri, recebeu os resultados com otimismo. Segundo ele, o transacção internacional de produtos brasileiros também deve ser ampliado no próximo ano e melhorar ainda mais a perspectiva do PIB. “O conflito internacional entre China e Estados Unidos favoreceu o Brasil. Porque em termos de cultivação, os EUA são nossos rivais. E a peste suína eleva o preço da proteína, além de aumentar o consumo interno de grãos para produzir proteína bicho. São dois motivos muito favoráveis para que o Brasil melhore ainda mais sua produção no ano que vem”, afirmou.
**Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
