A perspectiva otimista da Minerva Foods no mercado internacional
Influência da economia da China e oferta de gado nos Estados Unidos
CEO Fernando Galletti de Queiroz compartilha suas projeções para a exportação de carne bovina
A Minerva Foods, uma das principais empresas do setor de carne bovina, tem grandes expectativas para as exportações nos próximos trimestres. Com a recuperação gradual da economia chinesa e a baixa oferta de gado nos Estados Unidos, a empresa acredita que as oportunidades de mercado estão a seu favor. Além disso, a abertura da China para a carne bovina produzida na Colômbia e a possibilidade de exportação de produtos do Paraguai são sinais positivos para a companhia. Com estas perspectivas animadoras, a Minerva Foods se mantém otimista em relação ao curto e médio prazo no setor de carne bovina.
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Sumário
1. CEO da Minerva Foods destaca perspectivas positivas para exportações de carne bovina
1.1 Recuperação gradativa na economia da China
1.2 Baixa oferta de gado nos Estados Unidos
2. Mercado interno
2.1 Indicadores positivos de demanda interna
2.2 Estabilidade do preço do gado
Após um terceiro trimestre com lucro praticamente estável, o CEO da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, acredita que uma recuperação gradativa na economia da China e a baixa oferta de gado nos Estados Unidos devem favorecer a venda de carne bovina do Hemisfério Sul, região em que a companhia atua com exportações.
“A gente vê em China uma gradual recuperação e um otimismo maior”, disse o executivo a jornalistas em videoconferência nesta quarta-feira (08/11). O país é o principal comprador da proteína do Brasil e o baixo patamar de preços pagos pelos chineses afetou as receitas de todo o setor ao longo do ano.
Ele ressaltou ainda a abertura da China para o embarque de carne bovina produzida na Colômbia, onde a empresa também está presente.
No caso dos Estados Unidos, maior concorrente do Brasil no comércio global, Galletti disse que os norte-americanos passam por um período duro de oferta de gado, que deve demorar para terminar.
“O abate de matrizes foi muito grande nos EUA, fez com que gradualmente reduzisse seus volumes (de gado), e esse volume está sendo ocupado pelo Hemisfério Sul”, pontuou.
Por outro lado, os Estados Unidos estão em vias de aprovar a entrada da carne produzida no Paraguai, o que configuraria mais uma via de exportação de produtos da Minerva.
Para a Argentina, outra país em que a companhia opera, a percepção do CEO é de que independentemente do governo que virá com o resultado das eleições presidenciais que estão em curso, há uma necessidade de moeda forte. “Então, as exportações serão a grande tendência para a Argentina”.
Mercado interno
Do ponto de vista do consumo, Queiroz afirmou que há indicadores de que a demanda interna por carne bovina está em um momento positivo e deve permanecer “pelo menos nos próximos dois trimestres”.
“Sobre preço de gado a gente olha o que está o mercado, estável para os próximos 12 meses”, comentou o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle. “Mas indenpendente do preço do gado, a gente vê com muito otimismo o setor para o curto e médio prazo”, finalizou.
CEO da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, prevê aumento das vendas de carne bovina no Hemisfério Sul
Após um terceiro trimestre com lucro praticamente estável, o CEO da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, acredita que uma recuperação gradativa na economia da China e a baixa oferta de gado nos Estados Unidos devem favorecer a venda de carne bovina do Hemisfério Sul, região em que a companhia atua com exportações.
Recuperação da economia chinesa
“A gente vê em China uma gradual recuperação e um otimismo maior”, disse o executivo a jornalistas em videoconferência nesta quarta-feira (08/11). O país é o principal comprador da proteína do Brasil e o baixo patamar de preços pagos pelos chineses afetou as receitas de todo o setor ao longo do ano.
Ele ressaltou ainda a abertura da China para o embarque de carne bovina produzida na Colômbia, onde a empresa também está presente.
Baixa oferta nos Estados Unidos
No caso dos Estados Unidos, maior concorrente do Brasil no comércio global, Galletti disse que os norte-americanos passam por um período duro de oferta de gado, que deve demorar para terminar. “O abate de matrizes foi muito grande nos EUA, fez com que gradualmente reduzisse seus volumes (de gado), e esse volume está sendo ocupado pelo Hemisfério Sul”, pontuou.
Por outro lado, os Estados Unidos estão em vias de aprovar a entrada da carne produzida no Paraguai, o que configuraria mais uma via de exportação de produtos da Minerva.
Perspectivas para a Argentina
Para a Argentina, outra país em que a companhia opera, a percepção do CEO é de que independentemente do governo que virá com o resultado das eleições presidenciais que estão em curso, há uma necessidade de moeda forte. “Então, as exportações serão a grande tendência para a Argentina”.
Mercado interno
Do ponto de vista do consumo, Queiroz afirmou que há indicadores de que a demanda interna por carne bovina está em um momento positivo e deve permanecer pelo menos nos próximos dois trimestres. “Sobre preço de gado a gente olha o que está o mercado, estável para os próximos 12 meses”, comentou o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle. “Mas indenpendente do preço do gado, a gente vê com muito otimismo o setor para o curto e médio prazo”, finalizou.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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