Super vacas clonadas ajudarão a evitar gargalos na indústria de laticínios da China, diz cientista líder do projeto
Os animais clonados da raça Holstein Friesian, originários da Holanda, são verdadeiros campeões de produção de leite. Esses super vacas Vacas altamente produtivas são capazes de produzir incríveis 18 toneladas de leite por ano, estabelecendo um novo padrão para a produção de leite.
A tecnologia de clonagem permitiu que essas vacas geneticamente superiores fossem reproduzidas com precisão, resultando em animais cada vez mais produtivos e eficientes.
Sobre a raça escolhida
A raça Holstein Friesian é uma das raças de gado mais conhecidas e amplamente utilizadas na indústria de laticínios em todo o mundo. Além da alta produção de leite, existem muitas outras características interessantes e notáveis desta raça que vale a pena mencionar. Aqui estão seis curiosidades sobre a raça Holstein Friesian que você pode não ter ouvido antes.
- A raça Holstein Friesian é a raça de gado leiteiro mais comum em todo o mundo, com mais de 20 milhões de animais registrados em mais de 100 países.
- Esta raça é o resultado de cruzamentos entre raças holandesas e raças alemãs, com o objetivo de melhorar a produção de leite.
- A Holstein Friesian é conhecida por sua alta capacidade de produção de leite, com média de 12.000 litros por ano, e por sua eficiência na conversão de ração em leite.
- O padrão de coloração da raça é preto e branco, e os animais são reconhecidos por sua presença imponente e corpo robusto.
- Alguns animais Holstein Friesian têm genética que os torna mais propensos a condições médicas, como mastite e displasia da anca, mas a maioria dos animais é saudável e dura muitos anos na produção de leite.
- É amplamente utilizado em programas de melhoramento genético, com o objetivo de aumentar a produção de leite, a eficiência alimentar e a saúde animal.
Cientistas chineses conseguem clonar super vacas
De acordo com o jornal estatal Ningxia Daily, cientistas chineses clonaram com sucesso três vacas Holstein Friesian altamente produtivas da Holanda. Esses super vacas são capazes de produzir 18 toneladas de leite por ano, o que é quase 1,7 vezes a quantidade produzida por vacas médias nos Estados Unidos. Este avanço na tecnologia de clonagem é saudado como um passo importante na redução da dependência da China de raças de vacas importadas para sua indústria de laticínios.
As três vacas foram criadas por cientistas da Northwest University of Agricultural and Forestry Sciences and Technology e nasceram em Ningxia antes do Ano Novo Lunar em 23 de janeiro. Uma das vacas clonadas nasceu de cesariana em 30 de dezembro, devido ao seu tamanho relativamente grande de 56,7 kg, de acordo com um funcionário da cidade de Wulin, Ningxia.
A equipe criou 120 embriões clonados a partir de células da orelha dessas vacas e os colocou em vacas substitutas. Como resultado, os três super vacas nasceram capazes de produzir até 18 toneladas de leite por ano, o que equivale a aproximadamente 100 toneladas de leite ao longo da vida. Isso é quase 1,7 vezes o que as vacas médias nos Estados Unidos produzem, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.
O principal cientista do projeto, Jin Yaping, diz que esse avanço permitirá à China preservar as melhores vacas de forma econômica. Atualmente, apenas 5 em cada 10.000 vacas na China podem produzir 100 toneladas de leite durante a vida, dificultando a reprodução. Além disso, 70% das vacas leiteiras da China são importadas.
O nascimento desuper vacas” Me dê um “avanço” que permite à China preservar as melhores vacas “de forma economicamente viável”, informou Jin Yaping ao jornal estatal.
A equipe espera construir um rebanho de mais de 1.000 super vacas nos próximos 2-3 anos, o que ajudará a reduzir a dependência da China de vacas leiteiras importadas e minimizar o risco de interrupções na cadeia de abastecimento.
“Planejamos levar de dois a três anos para construir um rebanho composto por mais de 1.000 super vacas, como uma base sólida para enfrentar a dependência da China de vacas leiteiras estrangeiras e a questão do risco de ser sufocado”, observou Jin.
A clonagem animal tem sido usada em vários países, incluindo os Estados Unidos, para melhorar o pool genético e adicionar características desejáveis, como alta produção de leite ou resistência a doenças.
A China fez progressos significativos na clonagem animal nos últimos anos, com a criação do primeiro lobo ártico clonado do mundo em 2022 e a produção de bovinos clonados com maior resistência à tuberculose bovina em 2017.
*Com informações de Global Times CN
Por Vicente Delgado – AGRONEWS®
