Pecuaristas recebem boas perspectivas no 2º semestre

Expectativas positivas para o preço do boi gordo no segundo semestre

O mercado de boi gordo apresenta perspectivas mais otimistas para a segunda metade do ano, tanto nos mercados físicos quanto nos contratos futuros. Após uma forte oferta de boi gordo nos primeiros meses do ano, impulsionada pelo descarte de fêmeas, o segundo semestre marca uma mudança de tendência. Segundo analistas da S&P Global Commodity Insights, a disponibilidade de animais para abate está mais restrita em regiões voltadas para atender à demanda externa, o que favorece a expectativa de preços mais firmes. A China continua aquecendo suas compras de carne bovina brasileira, o que sustenta essa perspectiva. No entanto, é importante acompanhar o comportamento do consumo interno. Mesmo com a redução na oferta de animais e o aumento das exportações, a demanda doméstica pela proteína ainda patina. É fundamental avaliar a importância desse segmento, já que é responsável por absorver 1/3 da produção da carne bovina do Brasil.

Mercado com HN Agro | Boi gordo: metade do ano já foi, o que esperar para o segundo semestre

Apesar das quedas recentes nos preços dos cortes bovinos, tornando-os mais competitivos em relação às proteínas concorrentes, como frango e porco, a demanda interna ainda não acompanha a expectativa dos produtores. No mercado paulista, os preços do boi gordo se mantiveram estáveis, com poucos negócios fechados. O macho terminado é negociado a R$ 247/@, enquanto a vaca e as novilhas gordas têm valores de R$ 212/@ e R$ 232/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). No mercado chinês, o boi é cotado a R$ 255/@, podendo chegar a R$ 260/@ em alguns negócios. No mercado futuro, o contrato do boi gordo para outubro/23 registrou uma alta mensal de quase 21 arrobas, fechando junho/23 a R$ 264,50/@, comparado aos R$ 243,60/@ registrados no final de maio/23.

Mercado Pecuário | Cotação mais firme para o boi gordo abre janela de oportunidades aos pecuaristas; vídeo.

Nesta segunda-feira, 3 de julho, foram registradas as seguintes cotações máximas de machos e fêmeas em diferentes regiões do país:
SP-Noroeste: boi a R$ 258/@ (prazo) e vaca a R$ 227/@ (prazo)
MS-Dourados: boi a R$ 246/@ (à vista) e vaca a R$ 220/@ (à vista)
MS-C.Grande: boi a R$ 241/@ (prazo) e vaca a R$ 222/@ (prazo)
MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) e vaca a R$ 187/@ (prazo)
MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) e vaca a R$ 182/@ (à vista)
MT-Colíder: boi a R$ 215/@ (à vista) e vaca a R$ 182/@ (à vista)
GO-Goiânia: boi a R$ 230/@ (prazo) e vaca a R$ 197/@ (prazo)
GO-Sul: boi a R$ 227/@ (prazo) e vaca a R$ 197/@ (prazo)
PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) e vaca a R$ 222/@ (à vista)
MG-Triângulo: boi a R$ 241/@ (prazo) e vaca a R$ 197/@ (prazo)
MG-B.H.: boi a R$ 207/@ (prazo) e vaca a R$ 192/@ (prazo)
BA-F. Santana: boi a R$ 205/@ (à vista) e vaca a R$ 195/@ (à vista)
RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) e vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá: boi a R$ 199/@ (prazo) e vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Redenção: boi a R$ 199/@ (prazo) e vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) e vaca a R$ 207/@ (prazo)
TO-Araguaína: boi a R$ 207/@ (prazo) e vaca a R$ 182/@ (prazo)
RO-Cacoal: boi a R$ 195/@ (à vista) e vaca a R$ 175/@ (à vista)
MA-Açailândia: boi a R$ 200/@ (à vista) e vaca a R$ 180/@ (à vista)

Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

DBO, há mais de 40 anos acompanhando e contribuindo para uma pecuária cada vez mais moderna e eficiente

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Sumário

Mercado de boi gordo no segundo semestre

Expectativas de preços mais firmes

Demanda doméstica pela proteína

Influência nos preços do boi gordo

Preços e negociações no mercado físico

Cotações em diferentes regiões do país

Contrato futuro do boi gordo

Variação dos preços para o próximo ano

Importância da citação correta e link para o conteúdo original

Informações e contribuições da DBO para a pecuária

A segunda metade do ano começa com expectativas mais positivas quanto aos preços do boi gordo nos mercados físicos e futuro (contratos na B3).

De acordo com os analistas da S&P Global Commodity Insights, após a primeira etapa do ano registrar volumes significativos de oferta de boiada gorda – potencializada pelo forte movimento de descarte de fêmeas –, o segundo semestre mostra uma reversão de tendência.

Segundo a consultoria, neste momento, o volume de animais disponíveis para abate é mais enxuto em praças onde há grande parcela de participação das atividades voltadas em atender ao mercado externo. Isso condiciona um cenário de expectativas para preços mais firmes, já que as compras de carne bovina por parte da China devem continuar aquecidas ao longo do segundo semestre do ano, relata a S&P Global.

No entanto, é preciso ficar atento ao comportamento do consumo interno de carne bovina, pois apesar da atual redução de oferta de animais terminados e dos volumes de exportação em ritmo elevado, a demanda doméstica pela proteína continua patinando. Embora os preços dos cortes bovinos tenham caído recentemente, tornando-os mais competitivos em relação às proteínas concorrentes (frango e porco), a demanda doméstica atua como uma variável de extrema importância na equação dos preços do boi gordo, pois o segmento é responsável por absorver 1/3 da produção da carne bovina brasileira, observa a S&P Global.

Dados da Scot Consultoria mostram que, nesta segunda-feira, o mercado paulista do boi gordo registrou poucos negócios e os preços ficaram estáveis. No interior de São Paulo, o macho terminado continua negociado a R$ 247/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são vendidas por R$ 212/@ e R$ 232/@, respectivamente. Já o “boi-China” está cotado em R$ 255/@ no mercado paulista, com alguns negócios sendo fechados em R$ 260/@.

No mercado futuro, o contrato do boi gordo para outubro/23 fechou junho/23 valendo R$ 264,50/@, ante R$ 243,60/@ registrado no final de maio/23, uma alta mensal de quase 21 arrobas.

Cotações máximas de machos e fêmeas na segunda-feira, 3/7 (Fonte: S&P Global):

SP-Noroeste:
– Boi: R$ 258/@ (prazo)
– Vaca: R$ 227/@ (prazo)

MS-Dourados:
– Boi: R$ 246/@ (à vista)
– Vaca: R$ 220/@ (à vista)

MS-C.Grande:
– Boi: R$ 241/@ (prazo)
– Vaca: R$ 222/@ (prazo)

MT-Cáceres:
– Boi: R$ 217/@ (prazo)
– Vaca: R$ 187/@ (prazo)

MT-Cuiabá:
– Boi: R$ 215/@ (à vista)
– Vaca: R$ 182/@ (à vista)

MT-Colíder:
– Boi: R$ 215/@ (à vista)
– Vaca: R$ 182/@ (à vista)

GO-Goiânia:
– Boi: R$ 230/@ (prazo)
– Vaca: R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:
– Boi: R$ 227/@ (prazo)
– Vaca: R$ 197/@ (prazo)

PR-Maringá:
– Boi: R$ 246/@ (à vista)
– Vaca: R$ 222/@ (à vista)

MG-Triângulo:
– Boi: R$ 241/@ (prazo)
– Vaca: R$ 197/@ (prazo)

MG-B.H.:
– Boi: R$ 207/@ (prazo)
– Vaca: R$ 192/@ (prazo)

BA-F. Santana:
– Boi: R$ 205/@ (à vista)
– Vaca: R$ 195/@ (à vista)

RS-Fronteira:
– Boi: R$ 270/@ (à vista)
– Vaca: R$ 240/@ (à vista)

PA-Marabá:
– Boi: R$ 199/@ (prazo)
– Vaca: R$ 179/@ (prazo)

PA-Redenção:
– Boi: R$ 199/@ (prazo)
– Vaca: R$ 179/@ (prazo)

PA-Paragominas:
– Boi: R$ 217/@ (prazo)
– Vaca: R$ 207/@ (prazo)

TO-Araguaína:
– Boi: R$ 207/@ (prazo)
– Vaca: R$ 182/@ (prazo)

RO-Cacoal:
– Boi: R$ 195/@ (à vista)
– Vaca: R$ 175/@ (à vista)

MA-Açailândia:
– Boi: R$ 200/@ (à vista)
– Vaca: R$ 180/@ (à vista)

É importante ressaltar que a reprodução integral deste conteúdo acima é proibida. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Fica claro que o plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

DBO, há mais de 40 anos acompanhando e contribuindo para uma pecuária cada vez mais moderna e eficiente.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas e Respostas sobre o Mercado do Boi Gordo

1. Qual é a expectativa para os preços do boi gordo no segundo semestre?

Resposta: As expectativas são positivas, visto que o volume de animais disponíveis para abate é mais enxuto e as compras de carne bovina pela China devem continuar aquecidas.

2. Como a demanda doméstica pela carne bovina está influenciando os preços?

Resposta: A demanda doméstica atua como uma variável de extrema importância na equação dos preços do boi gordo, pois absorve 1/3 da produção brasileira. Por enquanto, essa demanda continua patinando.

3. Quais foram as cotações máximas de machos e fêmeas registradas?

Resposta: As cotações máximas variam de acordo com a região, mas alguns exemplos são: boi a R$ 270/@ (à vista) na região da Fronteira (RS) e vaca a R$ 175/@ (à vista) em Cacoal (RO).

4. Como o mercado futuro do boi gordo se comportou?

Resposta: O contrato do boi gordo para outubro/23 teve uma alta mensal de quase 21 arrobas, fechando o mês de junho/23 valendo R$ 264,50/@.

5. Qual é a recomendação em relação à reprodução do conteúdo?

Resposta: A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. A cópia integral do conteúdo não é permitida, pois o plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

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