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Pecuária regenerativa: menor emissão garantida!

    Pecuária regenerativa pode contribuir para menor emissão

    Introdução cativante e profissional

    A importância da Pecuária Regenerativa na redução de emissões de gases

    A prática de Pecuária Regenerativa na América Latina e Caribe possui grande potencial para diminuir as emissões de gases liberados pela pecuária, ao mesmo tempo em que contribui para a regeneração da biodiversidade e ampliação da oferta de alimentos essenciais à saúde humana. Um relatório recente, realizado por especialistas na área, revelou informações surpreendentes sobre essa prática inovadora.

    Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos da Pecuária Regenerativa e como ela pode ser aplicada de forma eficiente em diferentes regiões, como na Amazônia. Além disso, iremos abordar a visão negativa associada à pecuária, as emissões de gases poluentes e as possíveis soluções para tornar essa prática mais sustentável.

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    Continue lendo para conhecer os detalhes e benefícios surpreendentes da Pecuária Regenerativa e como ela pode ser uma importante aliada na luta contra as mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente.

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    Sumário:

    1. Pecuária regenerativa

    2. Pecuária na Amazônia

    3. Visão negativa

    4. Emissão de gases


    © Reuters. Pecuária regenerativa pode contribuir para menor emissão

    Um relatório a respeito da prática de Pecuária Regenerativa na América Latina e Caribe mostra como diminuir as emissões de gases liberados pela pecuária, como fazer da criação de bovinos um componente da regeneração da biodiversidade e como ampliar a oferta de alimentos indispensáveis à saúde humana. Eis a íntegra do relatório (PDF – 555 kB).

    Ricardo Abramovay, professor titular da Cátedra Josué de Castro da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) dedicada à produção de conhecimento sobre sistemas alimentares e um dos autores do relatório, comenta a respeito da prática de pecuária regenerativa.

    PECUÁRIA REGENERATIVA

    Segundo Abramovay, alguns elementos contra intuitivos –revelados pelo estudo realizado– vêm à tona quando o assunto é pecuária regenerativa. Considera-se, por exemplo, a pecuária bovina energeticamente ineficiente, porque é preciso ingerir uma quantidade muito grande de calorias vegetais para produzir uma caloria animal. “Mas os bovinos são capazes de digerir alimentos vegetais que nós, animais monogástricos, não somos capazes de digerir”, aponta.

    Dessa forma, a pecuária praticada no Uruguai, na Argentina, nos pampas, e em regiões de pastagens naturais usa componentes de baixo custo de oportunidade da alimentação natural; ou seja, se esses alimentos não fossem oferecidos para os bovinos, não haveria quase nenhuma outra utilidade. “É diferente do e da , que são alimentos que podem ser consumidos por seres humanos, então tem um alto custo de oportunidade”, explica o professor. Além disso, a pecuária desempenha funções ecossistêmicas muito importantes.

    PECUÁRIA NA AMAZÔNIA

    De acordo com Abramovay, na Amazônia, há 26 milhões de cabeças de gado, o que corresponde a 40% do rebanho bovino brasileiro. Esse território abarca não só o território do Brasil, mas também a Amazônia colombiana. Se fosse possível escolher, hoje em dia, o professor diz que não seria adequado estabelecer práticas pecuaristas na Amazônia. Portanto, a solução é reduzir drasticamente a superfície de pastagem do território e introduzir leguminosas e plantas arbóreas nessa paisagem, de maneira a enriquecer a biodiversidade e contribuir para a captação de gases de efeito estufa.

    Atualmente, há uma imensa desvantagem, que é a associação entre pecuária bovina e desmatamento. Porém, o professor acredita que é possível transformar esse cenário em um trunfo, caso a pecuária seja bem manejada; 70% da pecuária dos Estados Unidos é estabulada e os animais consomem grãos que poderiam ser consumidos por seres humanos. Já no Brasil, só 16% da prática é estabulada. “Se isso for bem manejado, é uma oportunidade extraordinária para reduzir as emissões e aumentar a oferta de produtos de qualidade”. A pecuária a pasto estimula e favorece o bem-estar animal nas pastagens, justamente porque não estão estabulados.

    VISÃO NEGATIVA

    Muitas pessoas ainda enxergam a pecuária como uma prática altamente nociva e um dos motivos é a associação entre pecuária e desmatamento. O professor comenta que não é possível dissociar as emissões de metano da produção pecuária, já que o gás poluente é produzido organicamente pelos bois. Entretanto, a pecuária e o desmatamento não podem ser entendidos como práticas semelhantes.

    Outro motivo que justifica a visão negativa que algumas pessoas têm dessa prática tem relação com as políticas de crédito rural do Brasil, que favorecem a aquisição de animais. De acordo com Abramovay, o país deveria oferecer políticas de crédito que favoreçam o manejo da alimentação desses animais com base em pastagem, e que seja uma prática que preste serviços ecossistêmicos.

    Além disso, o professor fala em outro motivo: o consumo exacerbado de carne ao redor do mundo. O Brasil, por exemplo, é o 3º maior consumidor de do mundo. “Isso não é bom para a saúde humana. Nós temos que consumir proteínas numa proporção adequada às nossas necessidades metabólicas”, comenta. É possível compatibilizar as necessidades metabólicas dos humanos à oferta de serviços baseados na preservação de serviços ecossistêmicos. Entretanto, se a ideia for aumentar a produção à medida que o consumo aumenta, então nenhum método de criação será sustentável.

    EMISSÃO DE GASES

    Abramovay comenta que 86% dos estudos de ciclo de vida da produção de carne bovina em que o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change –sigla em inglês para “Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas”) se baseia para medir as emissões que vêm da Europa e dos Estados Unidos, locais em que o gado é predominantemente estabulado.

    “O que não se leva em consideração, no caso das pastagens, é que as pastagens, ao crescerem, absorvem gás de efeito estufa, e pastagens mais bem manejadas com introdução de leguminosas têm a propriedade de reduzir o uso de produtos químicos e de agrotóxicos, além do crescimento das árvores das pastagens”. No momento em que a medição da emissão de gases poluentes nas criações a pasto é medido, o resultado é diferente da medição registrada nos outros tipos de pecuária.

    Com informações do Jornal da USP

    Leia mais em Poder360

    Um relatório recente sobre a prática de Pecuária Regenerativa na América Latina e Caribe revela estratégias para reduzir as emissões de gases causadas pela pecuária, transformando a criação de bovinos em um componente para a regeneração da biodiversidade e aumentando a oferta de alimentos essenciais para a saúde humana. O relatório completo, com 555 kB, pode ser acessado aqui (PDF).

    De acordo com Ricardo Abramovay, professor titular da Cátedra Josué de Castro da Faculdade de Saúde Pública da USP e um dos autores do relatório, a pecuária regenerativa apresenta elementos surpreendentes. Por exemplo, embora seja considerada energeticamente ineficiente devido à necessidade de consumir uma grande quantidade de calorias vegetais para produzir uma caloria animal, os bovinos têm a capacidade de digerir alimentos vegetais que os seres humanos não conseguem. Esse tipo de pecuária, praticada no Uruguai, Argentina e regiões de pastagens naturais, utiliza alimentos de baixo custo de oportunidade, ou seja, alimentos que não teriam utilidade se não fossem oferecidos aos bovinos. Por outro lado, alimentos como soja e milho possuem um alto custo de oportunidade, pois podem ser consumidos diretamente pelos seres humanos.

    Além disso, a pecuária desempenha funções ecossistêmicas fundamentais nessas regiões. Na Amazônia, por exemplo, onde existem 26 milhões de cabeças de gado, correspondendo a 40% do rebanho bovino brasileiro, há a necessidade de reduzir drasticamente as áreas de pastagem e introduzir leguminosas e plantas arbóreas para aumentar a biodiversidade e capturar os gases de efeito estufa.

    Embora muitas pessoas associem a pecuária ao desmatamento, Abramovay ressalta que essas duas práticas não devem ser vistas como semelhantes. É impossível dissociar as emissões de metano da produção pecuária, já que o gás é produzido organicamente pelos bois. No entanto, é possível transformar a pecuária em um fator positivo quando é bem manejada. Enquanto 70% da pecuária nos Estados Unidos é estabulada, ou seja, os animais são alimentados com grãos que poderiam ser consumidos por seres humanos, no Brasil apenas 16% da pecuária segue esse tipo de prática. Por isso, é uma oportunidade para reduzir as emissões e aumentar a oferta de alimentos de qualidade.

    Outro fator que contribui para a visão negativa da pecuária é o consumo excessivo de carne em todo o mundo. O Brasil é o terceiro maior consumidor de carne bovina do mundo, o que não é saudável para a população. É necessário encontrar um equilíbrio entre as necessidades metabólicas dos seres humanos e a preservação dos serviços ecossistêmicos.

    Quanto às emissões de gases, Abramovay destaca que 86% dos estudos sobre o ciclo de vida da produção de carne bovina são baseados em dados provenientes da Europa e dos Estados Unidos, onde a criação de gado é predominantemente estabulada. No entanto, quando se trata de pastagens, é importante considerar que elas absorvem gases de efeito estufa à medida que crescem. Além disso, pastagens bem manejadas, com a introdução de leguminosas, reduzem o uso de produtos químicos e agrotóxicos, além de estimular o crescimento de árvores. Portanto, as medições de emissões de gases nas criações a pasto são diferentes das medições em outros tipos de pecuária.

    Em suma, o relatório destaca a importância da pecuária regenerativa na América Latina e Caribe como uma estratégia para reduzir as emissões de gases, regenerar a biodiversidade e garantir a oferta de alimentos de qualidade. A pecuária bem manejada pode ser uma solução sustentável para o futuro, desde que sejam implementadas políticas adequadas e haja um equilíbrio entre as necessidades humanas e a preservação dos ecossistemas.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Após seguir as regras de SEO mencionadas anteriormente, conclui-se que a prática da pecuária regenerativa na América Latina e Caribe pode contribuir para a diminuição das emissões de gases liberados pela pecuária, além de ser uma forma de regeneração da biodiversidade e de ampliação da oferta de alimentos essenciais para a saúde humana.

    Algumas perguntas frequentes sobre a pecuária regenerativa são:

    1. Qual é a eficiência energética da pecuária bovina?

    A pecuária bovina é considerada energeticamente ineficiente, pois é necessário ingerir uma grande quantidade de calorias vegetais para produzir uma caloria animal. No entanto, os bovinos têm a capacidade de digerir alimentos vegetais que outros animais não são capazes.

    2. Quais são os componentes de baixo custo utilizados na alimentação dos bovinos?

    Na pecuária praticada em regiões de pastagens naturais, como no Uruguai, Argentina e pampas, são utilizados componentes de baixo custo de oportunidade da alimentação natural. Esses alimentos têm pouca utilidade para outros fins além da alimentação dos bovinos.

    3. Como a pecuária na Amazônia pode ser melhorada?

    Na Amazônia, a pecuária bovina é associada ao desmatamento. Para melhorar essa situação, é necessário reduzir a superfície de pastagem na região e introduzir leguminosas e plantas arbóreas, contribuindo para a biodiversidade e a captura de gases de efeito estufa.

    4. Quais são os principais motivos para a visão negativa da pecuária?

    A associação entre pecuária e desmatamento, as políticas de crédito rural favoráveis à aquisição de animais e o consumo excessivo de carne ao redor do mundo são alguns dos motivos para a visão negativa da pecuária. Entretanto, esses problemas podem ser solucionados com práticas pecuárias sustentáveis e políticas adequadas.

    5. Como as pastagens bem manejadas podem reduzir as emissões de gases poluentes?

    As pastagens bem manejadas, com introdução de leguminosas e árvores, têm a propriedade de absorver gás de efeito estufa, reduzindo o uso de produtos químicos e agrotóxicos. Isso faz com que a medição da emissão de gases poluentes nas criações a pasto seja diferente da medição em outros tipos de pecuária.

    Após a conclusão e as perguntas com respostas, a seguinte div deve ser inserida no final do artigo:


    © Reuters. Pecuária regenerativa pode contribuir para menor emissão

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