Sumário:
1. Agência gov
1.1. Importância da pecuária na alimentação e economia
1.2. Crescimento e valor de produção da pecuária
1.3. Destaque na exportação de carnes
1.4. Principais produtos pecuários
2. Produção sustentável
2.1. Plano de Agricultura de Baixo Carbono
2.2. Sistemas integrados para produção sustentável
2.3. Diversificação de renda e metas do plano ABC+
3. Boas práticas de produção animal
3.1. Tecnologias e atividades multissetoriais
3.2. Coordenação de Saúde Única e Boas Práticas
3.3. Instruções normativas e legislação
Introdução:
Da sua diversidade a população é alimentada, do seu trabalho pessoas ganham suas rendas, do seu pasto animais são cuidados, parte da sua produção é maior do que a quantidade de brasileiros, isso mesmo, existem mais cabeças de gado do que pessoas, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal de 2022 (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No último sábado (14), o destaque é para a Pecuária Nacional. A data celebra o setor que é primordial para a sociedade e para a economia do Brasil. O ramo pecuário terminou o ano de 2022 com um crescimento de 2,1%, conforme o PPM 2022 e o valor de produção gerado cresceu 17,5% em comparação ao ano anterior, com o valor de R$116,3 bilhões.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil foi o maior exportador de carne bovina e de frango em 2022, e exportou no total mais de US$ 25 bilhões de carnes. Em relação a 2023, até agosto, o país exportou mais de US$ 15 bilhões para 190 países, com variedades entre suínos, equinos, ovinos e caprinos. Os principais produtos pecuários são carne bovina e de frango, leite, carne suína e ovos. Em conjunto, eles formam 29,6% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2023, de acordo com o levantamento de agosto.
O Mapa contribui para o melhoramento da pecuária, aperfeiçoando as práticas pecuaristas e dos pastos, a fim de ter maior qualidade e produtividade, além de tornar o setor mais sustentável. Existem diversas atuações para isso, dentre elas, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que funcionou entre 2010 e 2020 com o objetivo de reduzir o gás do efeito estufa no campo por meio de práticas e tecnologias sustentáveis. Em 2021 foi lançado o Plano ABC+ que tem a duração até 2030, para tratar com os impactos da mudança climática.
O coordenador de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista, Adriano Oliveira, apresenta que o Plano ABC reduziu as emissões de gás de efeito estufa perto de de 200 milhões de toneladas de CO2 e para o ABC+ quintuplicou a meta em termos de mitigação de gás de efeito estufa. Outra maneira de produção sustentável é por intermédio do sistemas integrados, como por exemplo, o sistema lavoura, pecuária e floresta ou agroflorestais. Consiste em incorporar o componente arbóreo no sistema de produção animal, onde irá acontecer a captura de carbono por esse componente arbóreo.
O coordenador de Produção Animal, Bruno Leite, explica que esse sistema permite que as árvores façam sombra para os animais e que isso é “extremamente positivo porque faz com que os animais criados a pasto com o componente arbóreo tenham uma produtividade maior do que aqueles que não estão nesse sistema”. Além disso, os sistemas agroflorestais ou integrados permitem que o produtor rural diversifique a fonte de renda da sua propriedade, isto é, uma propriedade que era apenas de pecuária, neste sistema integrado passa a ter a renda de outros produtos do agro. De acordo com Leite, a Secretaria de de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) atua diretamente no fomento à implementação de sistemas integrados ou sistemas agroflorestais, sendo eles metas do plano ABC+.
Além de fomentar o desenvolvimento sustentável para o setor, o Ministério promove boas práticas para a produção animal, com o objetivo de aumentar a sua eficiência, garantindo um alimento seguro para a população, isto é, um produto livre de resíduos, livre de contaminantes, do ponto de vista do alimento, isso tudo com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal. Consiste em conjunto de tecnologias e também promover atividades multissetoriais em saúde única; o bem estar dos animais de produção; planejamento estratégico; preparação e resposta a emergências; vigilância e notificação integrada de contaminantes; doenças e saúde.
A coordenação de Saúde Única e Boas Práticas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) trabalha na criação e coordenação de diversas ações para a pecuária, dentre elas, atividades de prevenção, controle e erradicação de zoonoses, preparação e resposta à doenças emergenciais zoonóticas nas cadeias de produção animal. Eles também promovem a institucionalização e a implementação da saúde única com mecanismos de governança que considerem as interações entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental.
A coordenadora de Saúde Única e Boas Práticas, Valéria Homem, destaca que o Mapa publicou em 2008 a Instrução Normativa Nº 56 que traz as Recomendações de Boas Práticas de bem-estar para Animais de Produção e de Interesse Econômico (Rebem). “A instrução abrange os sistemas de produção e transporte, vigentes até o momento para serem seguidas por todos os atores das distintas cadeias produtivas animais”, diz ela. Em relação à suinocultura, a coordenadora ainda ressalta que a SDA, publicou a Instrução Normativa Nº113/2020 que estabelece as boas práticas e bem-estar animal dos suínos de criação comercial. Além destas, o Mapa publicou diversas medidas de proteção aos animais ao longo dos anos, clique aqui e confira a legislação.
Agência gov
Da sua diversidade a população é alimentada, do seu trabalho pessoas ganham suas rendas, do seu pasto animais são cuidados, parte da sua produção é maior do que a quantidade de brasileiros, isso mesmo, existem mais cabeças de gado do que pessoas, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal de 2022 (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No último sábado (14), o destaque é para a Pecuária Nacional. A data celebra o setor que é primordial para a sociedade e para a economia do Brasil. O ramo pecuário terminou o ano de 2022 com um crescimento de 2,1%, conforme o PPM 2022 e o valor de produção gerado cresceu 17,5% em comparação ao ano anterior, com o valor de R$116,3 bilhões.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil foi o maior exportador de carne bovina e de frango em 2022, e exportou no total mais de US$ 25 bilhões de carnes. Em relação a 2023, até agosto, o país exportou mais de US$ 15 bilhões para 190 países, com variedades entre suínos, equinos, ovinos e caprinos.
Os principais produtos pecuários são carne bovina e de frango, leite, carne suína e ovos. Em conjunto, eles formam 29,6% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2023, de acordo com o levantamento de agosto.
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
O Mapa contribui para o melhoramento da pecuária, aperfeiçoando as práticas pecuaristas e dos pastos, a fim de ter maior qualidade e produtividade, além de tornar o setor mais sustentável. Existem diversas atuações para isso, dentre elas, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que funcionou entre 2010 e 2020 com o objetivo de reduzir o gás do efeito estufa no campo por meio de práticas e tecnologias sustentáveis. Em 2021 foi lançado o Plano ABC+ que tem a duração até 2030, para tratar com os impactos da mudança climática.
O coordenador de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista, Adriano Oliveira, apresenta que o Plano ABC reduziu as emissões de gás de efeito estufa perto de de 200 milhões de toneladas de CO2 e para o ABC+ quintuplicou a meta em termos de mitigação de gás de efeito estufa.
Outra maneira de produção sustentável é por intermédio do sistemas integrados, como por exemplo, o sistema lavoura, pecuária e floresta ou agroflorestais. Consiste em incorporar o componente arbóreo no sistema de produção animal, onde irá acontecer a captura de carbono por esse componente arbóreo.
O coordenador de Produção Animal, Bruno Leite, explica que esse sistema permite que as árvores façam sombra para os animais e que isso é “extremamente positivo porque faz com que os animais criados a pasto com o componente arbóreo tenham uma produtividade maior do que aqueles que não estão nesse sistema”.
Além disso, os sistemas agroflorestais ou integrados permitem que o produtor rural diversifique a fonte de renda da sua propriedade, isto é, uma propriedade que era apenas de pecuária, neste sistema integrado passa a ter a renda de outros produtos do agro.
De acordo com Leite, a Secretaria de de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) atua diretamente no fomento à implementação de sistemas integrados ou sistemas agroflorestais, sendo eles metas do plano ABC+.
BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO ANIMAL
Além de fomentar o desenvolvimento sustentável para o setor, o Ministério promove boas práticas para a produção animal, com o objetivo de aumentar a sua eficiência, garantindo um alimento seguro para a população, isto é, um produto livre de resíduos, livre de contaminantes, do ponto de vista do alimento, isso tudo com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal.
Consiste em conjunto de tecnologias e também promover atividades multissetoriais em saúde única; o bem estar dos animais de produção; planejamento estratégico; preparação e resposta a emergências; vigilância e notificação integrada de contaminantes; doenças e saúde.
A coordenação de Saúde Única e Boas Práticas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) trabalha na criação e coordenação de diversas ações para a pecuária, dentre elas, atividades de prevenção, controle e erradicação de zoonoses, preparação e resposta à doenças emergenciais zoonóticas nas cadeias de produção animal. Eles também promovem a institucionalização e a implementação da saúde única com mecanismos de governança que considerem as interações entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental.
Consiste em planos, programas, projetos, estudos, ações e atividades afetos à promoção de boas práticas na produção, saúde e bem-estar dos animais de produção animal; vigilância em saúde dos animais silvestres; resistência antimicrobiana; segurança dos alimentos e contaminantes ambientais; e coordenar a integração efetiva do Serviço Veterinário oficial com demais serviços na execução de ações sob a abordagem de saúde única.
A coordenadora de Saúde Única e Boas Práticas, Valéria Homem, destaca que o Mapa publicou em 2008 a Instrução Normativa Nº 56 que traz as Recomendações de Boas Práticas de bem-estar para Animais de Produção e de Interesse Econômico (Rebem). “A instrução abrange os sistemas de produção e transporte, vigentes até o momento para serem seguidas por todos os atores das distintas cadeias produtivas animais”, diz ela.
Em relação à suinocultura, a coordenadora ainda ressalta que a SDA, publicou a Instrução Normativa Nº113/2020 que estabelece as boas práticas e bem-estar animal dos suínos de criação comercial.
Além destas, o Mapa publicou diversas medidas de proteção aos animais ao longo dos anos, clique aqui e confira a legislação.
Por: Ministério da Agricultura e Pecuária
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A importância da pecuária para o Brasil e a sustentabilidade do setor
A pecuária desempenha um papel fundamental na sociedade e na economia brasileira. Através da sua diversidade, a população é alimentada, e muitas pessoas ganham suas rendas por meio do trabalho no setor. Além disso, os animais são cuidados nos pastos, e a produção pecuária do país é maior do que a quantidade de brasileiros. De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal de 2022 (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais cabeças de gado do que pessoas no Brasil.
No último sábado, dia 14, foi celebrado o Dia Nacional da Pecuária, destacando a importância desse setor para a sociedade e para a economia do país. E os números impressionam: o ramo pecuário teve um crescimento de 2,1% no ano de 2022, de acordo com o PPM, e o valor de produção gerado aumentou em 17,5% em comparação com o ano anterior, alcançando o valor de R$116,3 bilhões.
Além disso, o Brasil se destaca como o maior exportador de carne bovina e de frango em 2022. Somente nesse ano, o país exportou mais de US$25 bilhões de carnes. E os números continuam impressionantes em 2023, até agosto, o país já havia exportado mais de US$15 bilhões para 190 países, incluindo suínos, equinos, ovinos e caprinos. Os principais produtos pecuários exportados são carne bovina, carne de frango, leite, carne suína e ovos. Juntos, eles representam 29,6% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2023, de acordo com o levantamento de agosto.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem contribuído para o aprimoramento da pecuária, buscando práticas e tecnologias sustentáveis que melhorem a qualidade e produtividade do setor. Um exemplo disso é o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que funcionou de 2010 a 2020 com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no campo. Em 2021, foi lançado o Plano ABC+, que tem duração até 2030 e busca lidar com os impactos das mudanças climáticas. De acordo com o coordenador de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista, Adriano Oliveira, o Plano ABC já foi responsável por reduzir cerca de 200 milhões de toneladas de CO2 em emissões de gases de efeito estufa. O ABC+ tem metas ainda mais desafiadoras em termos de mitigação desses gases.
Outra forma de produção sustentável na pecuária é por meio do uso de sistemas integrados, como o sistema lavoura, pecuária e floresta ou agroflorestais. Esse sistema incorpora árvores na produção animal, permitindo a captura de carbono pelos componentes arbóreos. Segundo o coordenador de Produção Animal, Bruno Leite, as árvores fornecem sombra para os animais, o que resulta em maior produtividade comparado a sistemas sem árvores. Além disso, os sistemas agroflorestais permitem que o produtor rural diversifique sua renda, agregando outros produtos agrícolas em sua propriedade. A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) atua diretamente no fomento à implementação desses sistemas integrados, que são metas do Plano ABC+.
Além de buscar a sustentabilidade da pecuária, o Ministério também promove boas práticas na produção animal, visando aumentar a eficiência do setor e garantir alimentos seguros para a população. Isso inclui a criação de tecnologias e a promoção de atividades em saúde única, bem-estar dos animais, planejamento estratégico, preparação e resposta a emergências, vigilância e notificação integrada de contaminantes, doenças e saúde. A coordenação de Saúde Única e Boas Práticas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) é responsável por coordenar essas ações, que incluem prevenção, controle e erradicação de zoonoses, além de promover a institucionalização e a implementação da saúde única.
O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou a Instrução Normativa Nº 56 em 2008, que traz as Recomendações de Boas Práticas de bem-estar animal para Animais de Produção e de Interesse Econômico (Rebem). Essas recomendações abrangem os sistemas de produção e transporte, e devem ser seguidas por todos os envolvidos nas diferentes cadeias produtivas animais. No caso da suinocultura, foi publicada a Instrução Normativa Nº113/2020, que estabelece as boas práticas e o bem-estar animal dos suínos de criação comercial. O Ministério também publica diversas medidas de proteção aos animais ao longo dos anos.
Em resumo, a pecuária desempenha um papel fundamental no Brasil, alimentando a população e impulsionando a economia do país. O setor tem buscado a sustentabilidade através do uso de práticas e tecnologias que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e promovam a produção integrada. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária promove boas práticas na produção animal, garantindo alimentos seguros e respeitando o meio ambiente e o bem-estar dos animais. Através de iniciativas como o Plano ABC+ e a coordenação de Saúde Única e Boas Práticas, o Ministério trabalha para melhorar cada vez mais a pecuária brasileira.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Como podemos observar, a pecuária desempenha um papel fundamental na sociedade e na economia do Brasil. Os dados apresentados mostram um crescimento significativo do setor, tanto em produção quanto em exportação. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária tem trabalhado para promover uma produção mais sustentável e implementar boas práticas na criação animal.
No entanto, é importante ressaltar que o crescimento da pecuária deve ser acompanhado por medidas de preservação ambiental e bem-estar animal. O uso de sistemas integrados e a implementação de práticas sustentáveis são fundamentais para garantir a produtividade e a qualidade dos produtos pecuários, além de proteger o meio ambiente.
As boas práticas de produção animal também são essenciais para garantir um alimento seguro e livre de resíduos e contaminantes para a população. O Ministério da Agricultura tem trabalhado na criação e coordenação de ações nesse sentido, promovendo a saúde única e o bem-estar animal.
É necessário que produtores, órgãos governamentais e sociedade em geral estejam engajados na implementação dessas práticas e no cumprimento das normas estabelecidas. Somente assim poderemos garantir um setor pecuário próspero e sustentável, que atenda às necessidades da população e preserve o meio ambiente.
1. Quais são os principais produtos pecuários do Brasil?
– Resposta: Carne bovina, carne de frango, leite, carne suína e ovos.
2. Qual foi o crescimento do setor pecuário em 2022?
– Resposta: O setor pecuário cresceu 2,1% em 2022, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal.
3. Quais são as metas do Plano ABC+ para a pecuária?
– Resposta: O Plano ABC+ tem como metas a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de práticas sustentáveis na pecuária.
4. O que são boas práticas de produção animal?
– Resposta: Boas práticas de produção animal são conjunto de tecnologias e ações que visam aumentar a eficiência da produção, garantir a segurança alimentar e promover o bem-estar animal.
5. Como o Ministério da Agricultura promove a saúde única na pecuária?
– Resposta: O Ministério da Agricultura promove a saúde única por meio da implementação de medidas de prevenção, controle e erradicação de zoonoses e da institucionalização da saúde única com mecanismos de governança.
