A operação da Polícia Civil do Distrito Federal contra o tráfico de ketamina resultou em prisões preventivas, temporárias e buscas em diversos locais. A droga, utilizada em golpes, festas eletrônicas e roubos, teve uma investigação intensa que resultou na apreensão de grandes quantidades da substância. O esquema criminoso envolveu uma família de empresários que utilizavam empresas legais como forma de adquirir e transportar a droga de Teresina para o Distrito Federal. A complexidade da operação resultou em investigações extensas e envolvimento de diversos policiais para realizar as prisões e apreensões necessárias para desmantelar o esquema. Este é um olhar mais aprofundado sobre a situação e as ações tomadas para combater essa atividade criminosa.
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Sumario
O Caso
Desenrolar da Investigação
Tráfico de Ketamina no DF
Prisões e Apreensões
Entenda o Esquema
Consequências Jurídicas
Na manhã desta quarta-feira (8/11), a Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio de policiais dos estados de Goiás e Piauí, cumpriram dois mandados de prisões preventivas, quatro de prisões temporárias e 18 de busca e apreensão em uma operação contra o tráfico de ketamina no DF — substância de uso veterinário e comumente utilizada no “Boa noite, Cinderela”, que é um coquetel manipulado por criminosos para roubar ou estuprar vítimas.
A droga também é bastante popular em festas por causa dos efeitos psicodélicos parecidos com os do LSD. “O frasco de 50ml da substância era vendido pelo traficante por cerca de R$ 300 – R$ 400 em listas de transmissão do WhatsApp. Em datas precedentes a festas eletrônicas no DF, a procura era intensa, fazendo variar o preço”, explica a PCDF.
Os mandados foram cumpridos em Águas Claras, Ceilândia, Guará, Taguatinga, Vicente Pires, Recanto das Emas, Asa Sul, Paranoá, Arniqueiras, Alexânia/GO e Teresina/PI. A Polícia Civil também cumpriu 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e bens em valores que atingem mais de R$ 3.500.000.
Ao longo de seis meses de investigação, policiais da 9ª Delegacia de Polícia, localizada no Lago Norte, conseguiram mapear a rota de tráfico entre Teresina e o DF, esquema que ocorria há cerca de cinco anos. Uma carga com cerca de 180 frascos de 50ml da droga foi interceptada, sendo a maior apreensão dessa substância no DF. Nessa manhã, outras dezenas de frascos foram encontrados e ainda estão sendo contabilizadas.
A ketamina, também conhecida como cetamina, é usada no golpe “Boa noite, Cinderela” e em festas eletrônicas
(foto: Divulgação/PCDF)
Entenda o esquema
Segundo a investigação da Polícia Civil, um empresário proprietário de lojas de produtos agroveterinários em Teresina usava CNPJs para adquirir a substância na indústria. Os dois filhos do homem também são investigados, um deles é o veterinário responsável pela loja e o outro gerente da empresa. A substância era enviada ao DF em ônibus. Quando a carga chegava, um funcionário da mesma empresa de ônibus comunicava o líder do grupo que mandava um outro comparsa pegar a encomenda.
Em caso de falta de remessas, havia um fornecedor substituto em Alexânia. No DF, a droga era armazenada no flat do líder do esquema criminoso, localizado em Águas Claras. Lá, a ketamina era revendia para usuários e repassada para pequenos traficantes.
“De maneira geral, os traficantes desviam essa substância de lojas veterinárias especializadas e de maneira caseira, usando forno de microondas, efetuam processos de evaporação, separando o cloridrato de cetamina em pó do seu diluente. Esse pó então é vendido e ingerido de diversas formas, inclusive em misturas com outras drogas”, explica o delegado Erick Sallum.
Todos os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam 35 anos de reclusão.
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A Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio de policiais dos estados de Goiás e Piauí, realizou uma grande operação na manhã desta quarta-feira (8/11), que resultou na cumprimento de dois mandados de prisões preventivas, quatro de prisões temporárias e 18 de busca e apreensão em uma operação contra o tráfico de ketamina no DF. A substância é de uso veterinário e tem sido comumente utilizada no “Boa noite, Cinderela”, um coquetel manipulado por criminosos para roubar ou estuprar vítimas.
Além disso, a droga também é bastante popular em festas devido aos seus efeitos psicodélicos semelhantes aos do LSD. Segundo a PCDF, o frasco de 50ml da substância era vendido pelo traficante por cerca de R$ 300 – R$ 400 em listas de transmissão do WhatsApp, com variação de preço em datas precedentes a festas eletrônicas no DF, devido à intensa procura.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em várias regiões, incluindo Águas Claras, Ceilândia, Guará, Taguatinga, Vicente Pires, Recanto das Emas, Asa Sul, Paranoá, Arniqueiras, Alexânia/GO e Teresina/PI. Além disso, a Polícia Civil cumpriu 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e bens, que totalizam mais de R$ 3.500.000.
Durante os seis meses de investigação, a polícia conseguiu mapear a rota de tráfico entre Teresina e o DF, revelando um esquema que já durava cerca de cinco anos. A maior apreensão da substância no DF ocorreu quando uma carga com cerca de 180 frascos de 50ml da droga foi interceptada. Nessa operação, foram encontradas outras dezenas de frascos, cuja contagem ainda está sendo realizada.
(foto: Divulgação/PCDF)
Entenda o esquema
De acordo com a investigação da Polícia Civil, um empresário proprietário de lojas de produtos agroveterinários em Teresina usava CNPJs para adquirir a substância na indústria. Os dois filhos do homem também são investigados, um deles é o veterinário responsável pela loja e o outro gerente da empresa. A substância era enviada ao DF em ônibus, onde um funcionário da mesma empresa de ônibus comunicava o líder do grupo para mandar um comparsa pegar a encomenda, em caso de falta de remessas, havia um fornecedor substituto em Alexânia. No DF, a droga era armazenada no flat do líder do esquema criminoso, localizado em Águas Claras. Lá, a ketamina era revendida para usuários e repassada para pequenos traficantes.
“De maneira geral, os traficantes desviam essa substância de lojas veterinárias especializadas e, de maneira caseira, usando forno de microondas, efetuam processos de evaporação, separando o cloridrato de cetamina em pó do seu diluente. Esse pó então é vendido e ingerido de diversas formas, inclusive em misturas com outras drogas”, explica o delegado Erick Sallum.
Todos os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam 35 anos de reclusão.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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### Conclusão
Neste artigo, abordamos uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal contra o tráfico de ketamina. A substância, popular em festas pelo seus efeitos psicodélicos, é utilizada de forma criminosa em golpes como o “Boa noite, Cinderela”. A investigação policial revelou detalhes do esquema e resultou em mandados de prisão e busca e apreensão.
### Perguntas e Respostas
## O que motivou a operação policial?
A operação foi motivada pela investigação do tráfico de ketamina, substância utilizada em golpes e de grande popularidade em festas eletrônicas.
### Como o esquema de tráfico foi descoberto?
A Polícia Civil mapeou a rota de tráfico entre Teresina e o Distrito Federal ao longo de seis meses de investigação, resultando na maior apreensão dessa substância na região.
#### Quais as acusações enfrentadas pelos envolvidos?
Os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que ultrapassam 35 anos de reclusão.
### Como a droga era adquirida e transportada?
Um empresário de lojas de produtos agroveterinários em Teresina adquiria a substância, utilizando CNPJs, e a enviava ao DF em ônibus, com uma empresa de ônibus comunicando o líder do esquema para a coleta da encomenda.
#### Quais as medidas tomadas pela polícia?
Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Polícia Civil também cumpriu 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e bens em valores que atingem mais de R$ 3.500.000.
