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O El Niño vai inaugurar?

O Meio Meteorológico Americano (NOAA) divulgou em sua última projeção que indica que há 90% de chance do El Niño se estabelecer nos próximos meses. Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, a confirmação do fenômeno pode ocorrer já nos meses de maio, junho e julho.

No entanto, é importante primar as diferenças na classificação do El Niño entre os centros americanos e australianos. Enquanto o Meio Americano considera o estabelecimento do fenômeno quando a média das temperaturas em 3 meses consecutivos atinge o patamar de 0,5 supra do valor histórico, o Meio Australiano utiliza um valor de 0,8°C supra dessa média histórica.

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Segundo Rodrigues, a indicação de 0,8°C positivo já pode ser observada no mês de maio e a tendência é de mais aquecimento. Ele aponta que praticamente todo o setor onde esse índice é calculado apresenta temperaturas supra da média em camadas de até 200 metros de profundidade. Apesar das diferenças de classificação, é consenso entre todos os centros de projeção que a instalação do fenômeno ocorrerá até o mês de agosto.

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O meteorologista Gabriel Rodrigues fala sobre as últimas projeções sobre o início do fenômeno. Veja a entrevista completa.

O COMPORTAMENTO DESSAS CHUVAS PARA OS PRÓXIMOS MESESSegundo o meteorologista, no que respeita à precipitação para os próximos meses, aponta-se um padrão de precipitação aquém da média na zona setentrião do país, tanto para os meses de Junho, Julho e Agosto. Enquanto isso, há indícios de chuvas supra da média no centro-sul, abrangendo áreas até mesmo no sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo.

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O padrão de chuvas aquém da média na região setentrião é indicado ao longo desse período mencionado, principalmente no extremo setentrião do Brasil, porquê no setentrião do Amazonas, Roraima, Amapá e setentrião do Pará.

Segundo Gabriel, esse padrão é muito característico do El Niño, e pode-se expressar que já estamos registrando esse comportamento, mesmo antes do final de maio. Uma vez que exemplo, as chuvas no Rio Grande do Sul estão supra da média na metade sul do estado, enquanto no extremo setentrião do Brasil, as chuvas estão muito aquém da média.

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PODEMOS DIZER QUE É O FIM DA RUA SUL E MAIS SECA DO MATOPIBA?

Outra previsão importante é o término da estiagem na região sul e um período mais sequioso no MATOPIBA. Enquanto essa quesito de seca é mais acentuada em áreas do extremo setentrião, alguns setores do MATOPIBA registram chuvas aquém de 50 mm no período de inverno. Esse cenário pode proporcionar as operações de maturação, qualidade da fibrilha e colheita do algodão, o que é positivo para o produtor brasílio, considerando os problemas enfrentados pela China nas lavouras de algodão devido ao insensível e às chuvas.

No entanto, o cenário oposto é indicado para a região Sul, onde as chuvas podem trazer alertas sobre doenças causadas pelo excesso de umidade e dificuldades nas operações de campo. O destaque é o trigo de inverno, e um período com chuvas mais abundantes pode ser positivo para o desenvolvimento das lavouras, mas acende um alerta em relação às doenças fúngicas. Por outro lado, a tendência indica um pouco mais de chuva no Paraná e no Mato Grosso do Sul, o que pode beneficiar o milho safrinha.

No entanto, essas projeções indicam que a safra de verão pode ser impactada pelo fenômeno El Niño. Assim, a falta de umidade no solo no MATOPIBA pode ser um fator limitante no plantio de soja e milho, e o excesso de umidade pode dificultar as operações na região sul. Portanto, é importante que os produtores estejam atentos às previsões e se preparem adequadamente para enfrentar condições climáticas desafiadoras.

COMO ESTÃO AS TEMPERATURAS NO INVERNO?

O meteorologista Gabriel Rodrigues apresentou recentemente suas análises e projeções para o inverno deste ano no Brasil. Segundo ele, assim porquê as chuvas, as temperaturas também seguem um padrão característico do fenômeno El Niño. Na região sul, a tendência é de um inverno mais delicado, o que pode valer a ocorrência de massas de ar insensível, porém com menor intensidade, resultando em episódios de geadas mais fracos e curtos.

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Projeção de ramal de temperatura para junho, julho e agosto. Praticamente todos os setores do país devem registrar notas supra da média.

No entanto, a situação é dissemelhante na região meio do país, onde as temperaturas podem permanecer supra da média. Isso pode ter sérias consequências, principalmente em áreas que recebem pouca chuva no inverno. As altas temperaturas podem açodar a perda de umidade do solo e das vegetalidade, o que pode levar a problemas porquê redução da produção agrícola e aumento do risco de incêndios florestais. Diante desse cenário, é importante que medidas preventivas sejam tomadas para minimizar esses impactos.

O meteorologista Gabriel Rodrigues fala sobre as últimas projeções sobre o início do fenômeno. Veja a entrevista completa.

https://www.youtube.com/watch?v=GlXWoIDnguk

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Fonte: Agro

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