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pastas da Agricultura do Brasil e de Angola estudam plano de ação conjunta • Portal DBO

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil é o país ideal para ajudar Angola no seu projecto de revolução agrícola e que os Ministérios da Agricultura de ambas as nações estão a estudar um plano de acção conjunto no sector.

“Temos conhecimento tecnológico e políticas públicas para partilhar com Angola. Vamos traçar um plano de ação conjunto entre os nossos Ministérios da Agricultura”disse Lula durante discurso nesta sexta-feira, 25, em Luanda, capital angolana.


O presidente destacou que os países estão a trabalhar num programa no chamado “Vale do Cunene”, que chamou “novo paradigma na cooperação com África” sobre a questão agrícola.

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Segundo ele, a iniciativa privada contribuirá com recursos para o programa.

“Em vez de iniciativas específicas e isoladas, o programa reunirá 25 ações que se complementam, todas com o objetivo de promover o desenvolvimento agrícola nesta região. Procuraremos parceiros no sector privado brasileiro para completar a estrutura de irrigação necessária no Cunene.”

relações diplomáticas

Sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula criticou o governo anterior por ter tratado os países africanos com “indiferença”. Afirmou que vai procurar retomar as relações diplomáticas e que pretende levar a parceria económica com Angola a “outro patamar”.

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“Pela primeira vez desde a redemocratização, tivemos um presidente que não visitou a África. As embaixadas brasileiras foram fechadas no continente e a cooperação foi abandonada. Deixamos de atuar juntos em fóruns internacionais. Agora vamos corrigir estes erros e levar a nossa parceria estratégica para o próximo nível.”, ele declarou. “O Brasil quer apoiar Angola no esforço de diversificação da sua economia. Nosso comércio pode ser mais amplo e diversificado”reforçado também.

Crítico do conflito na Ucrânia, Lula, que tenta posicionar-se como mediador para acabar com a guerra, destacou o esforço de Angola para alcançar a paz.

“A guerra na Ucrânia tem um forte impacto na segurança alimentar em África. A missão dos líderes africanos à Rússia e à Ucrânia foi um passo positivo para começar a pensar na paz.”

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