Pular para o conteúdo

O solo saudável é bom para o produtor rural

    O solo saudável é bom para o produtor rural

    Esses artigos recentes mostra as partes físicas e químicas, saindo agora do lado da vida presente na terra para uma visão inicial mais completa.

    Vale ressaltar que todos são interdependentes, embora um ou outro possa exigir ações mais imediatas, como a parte física do solo, pedindo proteção urgente contra erosão, falta de aeração e drenagem de água por compactação. Nesses casos, não adianta adubar.

    Patrocinadores

    A estrutura de um solo produtivo depende, dentre muitos fatores, definitivamente da dinâmica dos diversos seres vivos com os quais se relaciona, sejam eles microscópicos, minúsculos ou mesmo terrestres como o gado. Um depende do outro. Eles estão entrelaçados em uma roda da vida.

    Promover a vida é o objetivo – E esta cadeia dinâmica ou habitat comum deve ocorrer em um solo quimicamente equilibrado e com seus processos físicos (aeração e drenagem) preservados e com o devido manejo produtivo, buscando sempre tudo isso.

    Patrocinadores
    O solo saudável é bom para o produtor rural
    O solo saudável é bom para o produtor rural

    É o que reforça Augusto de Queiroz Pedrazzi, agrônomo, administrador rural e especialista em manejo de áreas degradadas e produção eficiente de bovinos de corte.

    “Em lugares onde a bioestrutura do solo (a interatividade dos seres vivos com a química e a física da terra) foi perdida, a produção dificilmente é satisfatória. Pois sem essa bioestrutura, adubação, aeração e drenagem raramente aumentam a produtividade e aumentam as margens de lucro”.

    Então, você tem que fazer sua lição de casa. Em um solo onde a biologia é abalada, as chances de erosão por chuvas torrenciais é um fato e não um risco.

    “Não há estabilidade na porosidade do solo, então eles ficam encharcados e quebram. A química em si também é consideravelmente desbotada.” explica Pedrazzi.

    Ampliando o foco produtivo – Nesse cenário, esforços e investimentos são desperdiçados ou inviabilizados.

    A terra tem sua biota danificada. Então, vamos considerar um primeiro ponto e partir de um solo sob clima tropical, onde a insolação da terra atinge temperaturas em torno de 500 graus Celsius.

    Desde o início já exige cobertura vegetal, o que certamente envolve outro amplo leque de pontos ligados aos aspectos biológicos.

    A gestão dessas coberturas, independente da estratégia adotada, é o que vai determinar a qualidade de sua vida.

    O segundo ponto destacado pelo agrônomo é que, dependendo da combinação das variedades vegetais responsáveis ​​por cobrir o solo, a vida microscópica nele é potencializada.

    Nessas boas condições, os problemas atuais das áreas degradadas, como a forte presença de nematoides e outros organismos causadores de doenças, não chegam a 20% em relação aos microrganismos benéficos.

    portaldbo solo 2
    A coloração escura no solo, independente da textura, pode indicar boa atividade microbiológica.

    Em síntese, ocorre que nos manejos tradicionais, aqueles que não valorizam o “solo são”, a vida benéfica acaba se extinguindo, fragilizando-a em termos de defesa contra pragas.

    Vale lembrar que um bom volume de bactérias que fixam nitrogênio no solo economiza muitos sacos de uréia servidos no cocho.

    Neste ponto, destaca-se ainda que nos aspectos físicos, apenas o fato de tocar a terra (arejar e drenar), já estimula a retomada de microrganismos bons. O aumento da aeração melhora automaticamente a irrigação e, portanto, a umidade do solo; mais uma vez chamando a vida.

    E tudo isso passa por um processo crescente de aerobiose que se sobrepõe à anaerobiose, fixando também o oxigênio nas camadas mais profundas e aumentando os processos metabólicos dos microorganismos.

    Malabarismo na interpretação dos fatos – Em todo esse contexto, a adubação correta entra mais ou menos como um bom prato de comida, levando os nutrientes necessários para ciclos ininterruptos e sucessivos.

    Muitas vezes, mesmo utilizando técnicas de agricultura de precisão, ainda não é possível equilibrar a produtividade de determinadas áreas.

    Isso porque algumas delas apresentam maior volume de qualidade e vida no solo.

    Os testes geralmente mostram que os nutrientes estão no solo, mas as plantas não os absorvem, porque a microvida não interage suficientemente.

    Porém, o trabalho correto e persistente, ao longo do tempo, trará equilíbrio e uma redução gradativa nos custos de preparação da terra para receber os plantios.

    Vale ressaltar também que a monocultura é sempre uma grande inimiga na obtenção de sanidade no solo.

    A mesma planta, manejada e por longos períodos, principalmente em solos mais pobres e/ou arenosos, acabam por expô-los em todos os aspectos, tanto físicos como químicos e, consequentemente, biológicos.

    De qualquer forma, deve-se saber que esses aspectos estão sempre interligados e devem ser trabalhados em conjunto.

    E vale mais um alerta: o bom manejo do solo é determinado pelos modelos produtivos, pelas culturas envolvidas e pelas condições climáticas de cada época; lembrando que elas podem ser cíclicas ou aleatórias, dependendo dos novos desafios trazidos pelo aquecimento global.

    Source link

    agricultura agro agrolink agronegocio agropecuaria artigos técnicos boi brasil canal rural cavalo citações Classificado colunistas como Comprar DBO defensiva destaque eventos exportar G1 gado gordo leite mais MERCADO milho noticias notícia notícias agrícolas oferta orgânico para pecuaria Pesticidas por Portal previsão do tempo preços preços agrícolas produção rural SOJA trigo turismo