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Robô revoluciona suinocultura brasileira

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Automatização na Suinocultura Brasileira: Robôs na Distribuição de Ração

A automação na suinocultura brasileira tem trazido benefícios significativos, como a introdução de robôs na distribuição de ração. Esta inovação, fruto da parceria entre a Embrapa Suínos e Aves e a empresa Roboagro, está revolucionando a forma como os criadores gerenciam suas granjas. Com uma economia de até 37 toneladas de ração por ano e a possibilidade de dedicar mais tempo à gestão dos animais, os robôs representam um avanço tecnológico fundamental para o setor.

Integração entre homem e máquina aumenta a precisão

O uso dos robôs na distribuição de ração tem sido fundamental para aumentar a eficácia da criação de suínos, permitindo um controle mais preciso e uma gestão mais eficiente. A colaboração entre produtores e máquinas tem se mostrado essencial para otimizar o processo e garantir resultados consistentes no manejo dos animais.

Economia de ração pode chegar a 37 toneladas

Estudos apontam que a introdução dos robôs na distribuição de ração pode gerar uma economia significativa, chegando a até 37,6 toneladas por ano em lotes de mil suínos. A precisão na alimentação proporcionada pelos robôs resulta em menor desperdício e melhor conversão alimentar, refletindo diretamente na eficiência da produção.

Nova rotina de trabalho

A implementação dos robôs na distribuição de ração tem impactado a rotina de trabalho dos produtores, gerando economia de tempo e exigindo novas habilidades. A adaptação a essa nova realidade requer um equilíbrio entre a programação dos robôs e o conhecimento prático de manejo, resultando em uma gestão mais eficaz e um aprimoramento contínuo por parte dos produtores.

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Integração entre homem e máquina aumenta a precisão

O robô distribuidor de ração na suinocultura aumenta a eficácia no manejo dos suínos, proporcionando uma gestão mais precisa e controlada. A parceria entre criadores e a máquina é essencial para garantir resultados ótimos, pois o olhar humano complementa as ações do robô. A precisão obtida com a utilização da tecnologia beneficia diretamente a produção dos suínos e a eficiência da granja. A colaboração entre produtor e máquina é crucial para obter um gerenciamento mais eficaz e controlado no ambiente de criação.

Economia de ração pode chegar a 37 toneladas

Estudos revelam que os robôs distribuidores de ração podem gerar uma economia significativa, chegando a até 37,6 toneladas por ano em terminações de suínos. A configuração precisa do robô aliada ao controle alimentar proporciona uma redução no desperdício e uma melhor conversão alimentar nos animais. A distribuição controlada de ração oferecida pelo robô contribui para uma alimentação mais eficiente e direcionada, resultando em um ganho significativo na produção e na qualidade dos suínos. A tecnologia dos robôs otimiza o uso da ração, beneficiando tanto os animais quanto os produtores.

Nova rotina de trabalho

A introdução dos robôs na rotina de trabalho das granjas traz consigo a necessidade de adaptação e aprendizado contínuo por parte dos produtores. Com a automação das tarefas, novos processos e responsabilidades são necessários para garantir que os resultados esperados sejam alcançados. A nova rotina inclui o planejamento e calibração do robô, além da constante associação de conhecimentos nas áreas de informática e manejo dos animais. A economia de tempo proporcionada pelos robôs requer que os produtores direcionem seus esforços para o aprimoramento e a eficácia no gerenciamento da granja.


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Conclusão

A introdução aos robôs distribuidores de ração na suinocultura brasileira destaca os avanços tecnológicos e os benefícios alcançados pelos produtores. A automação proporciona uma economia significativa de ração, otimiza o tempo dos criadores e aumenta a eficácia na gestão das granjas. A parceria homem-máquina resulta em uma precisão maior no manejo dos suínos, garantindo uma alimentação controlada e reduzindo o desperdício.

Integração entre homem e máquina aumenta a precisão

A precisão alcançada pela integração entre homem e máquina na suinocultura é vital para o sucesso da produção. O robô distribuidor de ração possibilita um controle minucioso da alimentação dos animais, contribuindo para a eficiência do manejo diário. Com o olhar atento dos produtores e a atuação precisa dos robôs, a gestão das granjas atinge um novo patamar de qualidade e produtividade.

Economia de ração pode chegar a 37 toneladas

Além da precisão, a economia de ração proporcionada pelos robôs é um dos grandes destaques dessa inovação na suinocultura. A distribuição controlada de alimentos, aliada à capacidade dos robôs de adaptarem-se às necessidades individuais dos animais, resulta em uma significativa redução no consumo de ração. O uso inteligente da tecnologia promove uma melhoria na conversão alimentar e na eficiência produtiva das granjas.

Nova rotina de trabalho

A implementação dos robôs distribuidores de ração acarreta uma mudança na rotina de trabalho dos produtores, exigindo um novo conjunto de habilidades e práticas. A necessidade de reprogramar os robôs regularmente e combinar conhecimentos de informática e manejo animal destaca a importância da constante aprendizagem e aprimoramento dos profissionais. A automatização de tarefas braçais libera tempo para atividades estratégicas e educacionais, impulsionando o progresso da suinocultura.

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Título: Avanços Tecnológicos na Suinocultura Brasileira: Precisão, Economia, e Nova Rotina de Trabalho

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Automação na Suinocultura: Benefícios do Robô Distribuidor de Ração

Um robô que distribui ração é um dos benefícios da automação na suinocultura brasileira, cujos impactos positivos já podem ser fortemente sentidos na realidade atual das propriedades rurais. Além de possibilitar uma economia superior a 37 toneladas de ração por ano, a novidade digital poupa tempo e esforço físico dos criadores, possibilitando que se dediquem à gestão das granjas.

Integração entre homem e máquina aumenta a precisão

Essa observação pode ser sintetizada na palavra “precisão”. O robô distribuidor de ração aumenta a eficácia de um dos pontos mais críticos da criação de suínos, permitindo que possa ser controlada e medida diariamente.

Economia de ração pode chegar a 37 toneladas

Os estudos mostram também que os robôs ajustados para servirem a ração em comedouros lineares com trato na parte inferior das baias podem economizar até 37,6 toneladas de ração por ano em três lotes de mil suínos em terminação.

Nova rotina de trabalho

O uso de robôs institui uma nova rotina de trabalho dentro das granjas especializadas na criação de suínos. Por um lado, tarefas que antes duravam várias horas deixam de ocupar tão significativamente o dia do produtor. Por outro, novos afazeres passam a compor a lista de ações do dia a dia.

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Perguntas Frequentes sobre Automação na Suinocultura:

1. O robô substitui o trabalho humano na criação de suínos?

O robô distribuidor de ração não substitui as pessoas que trabalham na criação, mas sim integra a máquina ao olhar humano, auxiliando na distribuição controlada de alimentos.

2. Como o robô contribui para a economia de ração?

Os robôs distribuem a ração de forma controlada, reduzindo o desperdício e melhorando a conversão alimentar dos suínos, o que pode gerar uma economia de até 37 toneladas por ano.

3. Qual a importância da precisão na distribuição de ração?

A precisão na distribuição de ração é fundamental para garantir o bom desenvolvimento dos suínos e a eficiência da produção, permitindo um controle diário e uma gestão mais eficaz da granja.

4. Como a nova rotina de trabalho com os robôs impacta os criadores?

A nova rotina de trabalho com os robôs demanda uma constante reprogramação e aprendizado por parte dos criadores, que passam a dedicar o tempo economizado com o robô em aprimorar seus conhecimentos sobre gestão e manejo dos animais.

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5. O que os relatórios diários fornecidos pelo robô revelam?

Os relatórios diários do consumo de ração fornecidos pelo robô ajudam a monitorar o desempenho dos lotes de suínos e identificar precocemente qualquer anomalia, permitindo uma gestão mais preventiva e eficaz.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Um robô que distribui ração é um dos benefícios da automação na suinocultura brasileira, cujos impactos positivos já podem ser fortemente sentidos na realidade atual das propriedades rurais. Além de possibilitar uma economia superior a 37 toneladas de ração por ano, a novidade digital poupa tempo e esforço físico dos criadores, possibilitando que se dediquem à gestão das granjas.

O robô é um dos resultados da parceria entre a Embrapa Suínos e Aves (SC) e a empresa Roboagro e comprova que a digitalização no campo não tira o lugar de pessoas, mas, pelo contrário, agrega conhecimento intelectual às suas rotinas, permitindo que dediquem mais tempo ao desenvolvimento da produção animal.

O robô é responsável pela distribuição de ração em instalações de suínos em terminação, tarefa que se repete de três a cinco vezes ao dia. Ele não substitui as pessoas que trabalham na criação, uma vez que o olhar humano é fundamental no acompanhamento do funcionamento da máquina.

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“A diferença é que agora temos tempo para observar, analisar e agir, quando é necessário. Sem o trabalho de colocar a ração nos comedouros, sobra tempo para ver o que está acontecendo em cada baia”, conta Bruna Brandão, que trabalha em uma granja de suínos em Missal, região oeste do Paraná.

Ela e o esposo, Carlos, começaram a operar o robô em 2023. O casal é responsável por manejar mais de 3 mil suínos em terminação, distribuídos por três diferentes galpões, em uma granja integrada. A novidade provocou mudanças na rotina de Bruna e Carlos e exigiu uma série de adaptações.

“Tivemos que aprender a programar o robô, o que não foi difícil. O que mais mudou, eu acredito, é a atenção que temos que ter na observação dos suínos e no funcionamento da máquina. Tudo tem que estar bem ajustado para que o robô faça aquilo que está planejado e nós possamos alcançar os resultados esperados”, afirma Bruna Brandão.

Integração entre homem e máquina aumenta a precisão

Essa observação pode ser sintetizada na palavra “precisão”. O robô distribuidor de ração aumenta a eficácia de um dos pontos mais críticos da criação de suínos, permitindo que possa ser controlada e medida diariamente.

Robo revoluciona suinocultura brasileira
Photo: Osmar Dalla Costa/Embrapa

“Nós sabemos que perder ou ganhar dinheiro com suínos está muito vinculado à forma como o produtor maneja a ração. O robô garante que essa tarefa seja feita da forma mais eficiente possível dia após dia, sem oscilações de manejo, desde que o produtor perceba que precisa trabalhar de forma complementar à máquina”, enfatiza o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Osmar Dalla Costa.

Trabalhar complementarmente à máquina significa, justamente, observar o que está acontecendo nas instalações, analisar se algo não está dentro do esperado e agir para corrigir o que está fora do padrão aplicado. É assim que produtor e máquina podem alcançar a precisão.

“Nós temos em torno de mil robôs já atuando no campo. A partir dessa experiência, posso afirmar que estamos ajudando o produtor a alcançar um nível de precisão na gestão da granja que antes não era possível”, conta Giovani Molin, da Roboagro. Segundo ele, o robô faz com que o produtor deixe de ser um “tratador de animais” e se transforme em um real gestor de granjas de suínos.

Economia de ração pode chegar a 37 toneladas

Os estudos mostram também que os robôs ajustados para servirem a ração em comedouros lineares com trato na parte inferior das baias podem economizar até 37,6 toneladas de ração por ano em três lotes de mil suínos em terminação.

“Apuramos que cada animal consome 12,5 kg a menos de ração para atingir o mesmo peso de abate quando o robô é configurado para servir a ração de forma controlada em comedouros lineares com trato na parte inferior, quando comparado com o sistema de alimentação à vontade nos comedouros tulha”, revela o pesquisador.

A economia, de acordo com Dalla Costa, está relacionada, principalmente, à redução do desperdício e à melhoria na conversão alimentar dos suínos. “Comparamos o sistema de fornecimento de ração com robô e comedouros lineares com trato na parte inferior e ração controlada com outros quatro sistemas de distribuição”, explica.

Os outros quatros tipos de fornecimento de ração foram: sistema linear automatizado com comedouro tipo drop e ração controlada; tratamento com sistema linear tipo manual e ração controlada; comedouros lineares com trato na parte superior alimentados com robô e ração controlada; e sistema automatizado com comedouro tipo tulha e ração à vontade.

“O robô distribui a ração por peso, diferentemente de outros sistemas automatizados, que fazem a distribuição por quantidade. Além disso, em comparação com a manual, o robô alcança maior homogeneidade na distribuição. Com isso, os suínos recebem somente a ração necessária em cada baia, o que reduz o desperdício e melhora a conversão alimentar”, pontua o pesquisador.

Os robôs também otimizam o uso da ração por mais dois motivos. Primeiro, eles facilitam a distribuição controlada da ração durante o dia. Tratar os animais na hora certa e nos intervalos recomendados aumenta a conversão alimentar (calculada a partir da quantidade de ração consumida para cada quilo de carne adquirido pelo animal), fator decisivo para alcançar bons resultados na suinocultura.

“Em média, a distribuição controlada pelo robô reduz em 5% o consumo de ração na comparação com a distribuição à vontade”, observa Molin. Além disso, a distribuição controlada pelo robô permite diferenciar, sem dificuldades, o peso de ração levada para cada baia. Ou ainda oferecer porções distintas para os animais dependendo do horário (em períodos mais quentes, os animais, geralmente, comem menos).

Segundo, os robôs registram e disponibilizam todas as informações necessárias para gerir a ração servida aos animais. A emissão de relatórios diários do consumo de ração ajuda ainda a adotar uma postura preventiva no gerenciamento dos lotes de suínos. “O consumo de ração revela se o lote está evoluindo como o esperado.

Qualquer anomalia apontada nos relatórios diários pode ser resolvida antecipadamente”, complementa Dalla Costa. Para Bruna Brandão, os relatórios diários fornecidos pelo robô também servem para confirmar que o trabalho está sendo bem feito dentro da granja. “Depois que entendemos como interagir com o robô, ficou melhor pra todo mundo”, comemora.

Nova rotina de trabalho

O uso de robôs institui uma nova rotina de trabalho dentro das granjas especializadas na criação de suínos. Por um lado, tarefas que antes duravam várias horas deixam de ocupar tão significativamente o dia do produtor. Por outro, novos afazeres passam a compor a lista de ações do dia a dia. Um exemplo de rotina trazida pelos robôs é o cumprimento do planejamento detalhado da distribuição de ração.

Para que o robô traga os resultados esperados, é preciso reprogramá-lo constantemente, adequando a distribuição de ração à curva de crescimento dos animais. Essa nova rotina requer que os produtores associem conhecimentos de informática (para calibrar o robô) com padrões de manejo (para entender as necessidades dos animais de acordo com pesos e idades).

Na prática, as horas de trabalho economizadas pelo robô precisam ser direcionadas para outros esforços, como o da aprendizagem constante. Em média, os robôs distribuidores de ração poupam duas horas de trabalho braçal por dia dos produtores. Tempo que passa a ser dedicado ao seu aprimoramento.


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