Com os preços do boi gordo mais firmes, os negócios avançaram em importantes mercados brasileiros, mas ainda não a ponto de estimular uma alta consistente e generalizada da arroba nesta reta final de 2022.
“O bom volume de negociações no mercado físico de boi gordo deve limitar uma trajetória de valorização mais acentuada no curtíssimo prazo, já que a boa oferta de animais terminados resultou em escalas de abate mais confortáveis para os frigoríficos” notas IHS Markit.
Segundo dados da Scot Consultoria, a semana começou com preços estáveis do gado destinado aos frigoríficos paulistas, cujo cronograma de abate chega a dez dias, em média.
Assim, o preço do boi gordo “comum” (direcionado ao mercado interno) ainda é cotado a R$ 275/@ nos balcões de São Paulo, enquanto o boi gordo e novilhas são negociados a R$ 260/@ e R$ 260 /@ $270/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
O gado destinado ao mercado chinês (abatido mais jovem, geralmente com menos de 30 meses) está cotado a R$ 285/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.
Na avaliação do IHS, as indústrias devem acelerar as compras de boi gordo no curtíssimo prazo, aguardando o pico de consumo de carne bovina no País, previsto para as duas primeiras semanas de dezembro/22, período de maior poder aquisitivo do a população, devido ao recebimento de salários.
Nesse contexto, diz o IHS, os movimentos de alta nos preços do goro foram isolado.
Entre os principais polos pecuários do Brasil, novos ajustes foram observados nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará. “A dificuldade em avançar nas escalas de abate manteve o ponto de compra ativo nos mercados de MS e MT”, relatórios para o IHS.
No Mato Grosso do Sul, as indústrias médias e pequenas ainda são as que operam com preços mais firmes, acrescenta a consultoria.
No Mato Grosso, os frigoríficos foram às compras motivados pela necessidade de adquirir lotes de bois europeus, informa o IHS.
Nos mercados paraenses, as escalas mais apertadas fizeram com que alguns frigoríficos voltassem mais ativamente às compras, abrindo preços mais firmes e dando liquidez ao mercado.
No interior de São Paulo, relata o IHS, logo após algumas compras, as indústrias fecharam quase imediatamente, com escalas de, em média, 10 dias.
Em Minas Gerais, os negócios estão mais truncados devido à maior cautela dos frigoríficos locais e à menor oferta de animais para abate.
Na B3, os preços futuros do boi gordo seguem operando acima de R$ 300/@, mas ainda sem fôlego para se afastar desse piso.
No fechamento da véspera, os contratos futuros recuaram em meio a ajustes de posição e realização de lucros após sucessivas altas acumuladas.
No atacado, os preços dos principais cortes bovinos não foram reajustados nesta terça-feira.
O volume de negócios continua avançando regularmente diante de uma oferta que atende adequadamente à demanda atual e sem maiores dificuldades.
O setor continua esperando um aumento mais consistente nas vendas de cortes bovinos, estimulado pela virada do mês e salários mais altos.
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Tangará:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-B. Garças:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (dinheiro)
RS-Porto Alegre:
carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
TO-Gurupi:
carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)
RJ-Campos:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)
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