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O boro é fundamental para aumentar a produção de frutas e grãos

    O boro e fundamental para aumentar a producao de frutas

    Todas as plantas requerem certos níveis de disponibilidade, absorção e incorporação de nutrientes para atender às suas necessidades metabólicas a fim de cumprir seu ciclo de vida. O boro faz parte desse seleto grupo de nutrientes essenciais para o seu pleno desenvolvimento, dentre os micronutrientes sua demanda é relativamente alta em relação aos demais elementos, e sua carência limita severamente a capacidade produtiva das lavouras.

    Esse é exatamente um dos gargalos para o aumento da produção agrícola nacional, segundo o engenheiro agrônomo e gerente técnico de marketing da DVA Agro, Renato Menezes. Como o Boro está disponível em níveis abaixo da demanda exigida pela cultura, ele limita as atividades essenciais ao funcionamento metabólico da planta. “Portanto, muitas das atividades que aquela planta teria que realizar para entregar seu máximo potencial genético não acontecem por deficiência no solo, incapacidade de absorver ou incorporar o elemento ao metabolismo da planta”, reforça o profissional.

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    Pouca disponibilidade natural

    Na maioria dos solos aráveis ​​brasileiros, devido à formação mineralógica, não é possível encontrar boro em grandes quantidades, ou seja, essas áreas carecem do elemento em vista das necessidades das lavouras. Além disso, também é preciso ficar atento a outro aspecto além da disponibilidade. “O boro tem uma dinâmica muito particular e, dependendo da granulometria do solo, tem um comportamento de alta a média mobilidade, que dependendo da quantidade de chuva ou do manejo hídrico, pode ser lixiviado intensamente. Ou seja, estar perdido, saindo da zona de absorção das raízes das plantas”, esclarece o engenheiro agrônomo, representante comercial da DVA, Victor Hugo Nunes.

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    Outra característica relevante do Boro, que deve ser levada em consideração, é que ele sofre interações de adsorção com outros componentes presentes no sistema, por exemplo, Óxidos de Ferro e Alumínio. “Limitando a solubilidade do elemento e assim sua disponibilidade para absorção pelas raízes”, reforça Nunes.

    Consequências da sua ausência

    A deficiência de boro pode ser verificada visualmente nas plantas através de crescimento reduzido, deformações, redução da área foliar, formação de folhas grossas e quebradiças, limitações no desenvolvimento do sistema radicular, entre outros sintomas, que em conjunto ou separadamente limitam o potencial produtivo das plantas. culturas.

    Depois de identificar esse problema, o produtor tem uma lição de casa importante: encontrar uma solução. “É preciso entender a dinâmica do nutriente e todas as limitações de sua presença e disponibilidade no sistema, bem como as necessidades de extração da cultura em vista da produtividade esperada. A partir desse entendimento, buscar fontes de suprimento suplementar de Boro para suprir as necessidades da cultura é fundamental para quem busca maior rentabilidade da atividade agrícola no Brasil”, aponta Nunes.

    Uma dessas opções está presente no ambiente ou também é fornecida de forma complementar, que é o borato. Possui comportamento prontamente assimilável pelos tecidos vegetais da planta, tendo assim uma resposta rápida à suplementação.

    Nova fonte otimizada

    A todo momento, a comunidade científica agrícola busca um melhor entendimento das interações dos nutrientes com as barreiras seletivas dos tecidos vegetais na absorção de fontes conhecidas. Segundo Renato Menezes, existem referências bibliográficas que apontam para fontes como o borato de monoetanolamina, onde o elemento é complexado a uma porção orgânica que favorece a aplicação e absorção pelos tecidos vegetais em relação às fontes convencionais.

    Nesse sentido e com o objetivo de oferecer mais uma opção ao mercado, a DVA Agro está lançando uma ferramenta de otimização no fornecimento complementar do elemento Boro, Algae Borum. Trata-se de um fertilizante dotado de alta tecnologia, capaz de promover o fornecimento otimizado deste elemento. “É composto por uma fonte altamente absorvida pelos tecidos vegetais (Boborato de monoetanolamina) complexada por componentes orgânicos. Dentre eles, destacamos o Manitol presente no extrato da alga Aschophiyllum nodosum”, diz Menezes.

    Desta forma, oferece uma melhor dinâmica de absorção e distribuição do elemento. “Uma vez que o Boro seja fornecido para atender às demandas totais de extração da cultura e incorporado ao metabolismo, o elemento não será mais um fator limitante para a produtividade da cultura”, endossa o profissional.

    Com ferramentas como a nova da multinacional, o produtor consegue corrigir a deficiência de Boro. “Claramente pudemos observar a exteriorização de melhor potencial produtivo das lavouras”, finaliza o profissional da DVA.



    Fonte: Agro