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Tragédia no campo: homicídio de agricultor em fazenda

    Agricultor é assassinado a tiros em fazenda

    O assassinato brutal que chocou o estado de Pernambuco

    Um crime bárbaro chocou o estado de Pernambuco, onde um agricultor acampado no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi brutalmente assassinado. O grupo do qual a vítima fazia parte pede pela desapropriação do Engenho São Francisco, um pleito que se arrasta há 29 anos. A morte do agricultor ocorreu num momento crucial, em que a área do acampamento se tornou alvo de um incêndio criminoso e estava prestes a receber uma visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Este artigo explora os detalhes chocantes desse caso e as circunstâncias misteriosas que o envolvem.

    A investigação em curso

    A polícia iniciou as investigações sobre o assassinato do agricultor e está empenhada em esclarecer o crime. Enquanto isso, o MST e ativistas locais exigem justiça e a identificação dos responsáveis por esse ato de violência. A batalha por justiça e a busca pela desapropriação do Engenho São Francisco continuam, apesar da tragédia que assolou o acampamento. Esta história emocionante e perturbadora ilustra os desafios enfrentados pelos camponeses sem-terra que lutam pela sua subsistência e justiça social.

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    Sumário

    Seção 1: Morto integrava um acampamento do MST por desapropriação do Engenho São Francisco

    Tópico 1: Assassinato de Josimar da Silva Pereira

    Seção 2: Contexto político e social

    Tópico 2: Incêndio criminoso perto do acampamento

    Tópico 3: Visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)

    Seção 3: Repercussão e investigações

    Tópico 4: Repercussão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

    Tópico 5: Desdobramentos da morte de Josimar Pereira

    Tópico 6: Polícia investiga morte do agricultor

    O agricultor integrava um acampamento do MST no estado de Pernambuco. O grupo do qual o acampado fazia parte, pede pela desapropriação do Engenho São Francisco, em um pleito que já dura 29 anos.

    O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou nesta segunda-feira (6) que por volta das 4h30 da manhã do último domingo (5), o agricultor, acampado e integrante do MST, Josimar da Silva Pereira, foi assassinado na cidade de Vitória de Santo Antão (PE), onde morava. no último domingo (5) na cidade de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco.ebc De acordo com o movimento, Josimar Pereira, 30 anos, foi morto a tiros quando se locomovia para o acampamento Francisco de Assis, para trabalhar na irrigação de uma plantação de arroz.

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    O camponês de 30 anos foi alvejado na nuca e nas costas enquanto se locomovia de moto para o Acampamento Francisco de Assis, onde trabalharia na irrigação do plantio de arroz orgânico. Ainda não se sabe a autoria e a motivação do assassinato.  

    O agricultor integrava o acampamento que pede pela desapropriação do Engenho São Francisco, em um pleito que já dura 29 anos. Em nota, o MST disse que na última sexta-feira (3) e sábado (4) um incêndio criminoso atingiu uma área de cana-de-açúcar que fica perto do acampamento. Coordenadores do acampamento tentaram registrar um boletim de ocorrência, mas não conseguiram.

    Segundo o MST, a morte de Josimar Pereira ocorreu um dia antes de uma visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ao acampamento Nesta segunda-feira (6) já estava marcada uma visita do Incra no território. Na quarta-feira (8) uma audiência no Ministério Público Estadual de Pernambuco está prevista entre o MST e a Usina JB, de propriedade da família Beltrão. 

    “Neste momento de dor, o MST estende toda solidariedade à família, aos filhos e amigos e exige que os órgãos competentes possam acelerar as investigações e encontrar os culpados desse crime”, afirma nota do movimento. “E que essa área histórica cumpra a sua função social se tornando um assentamento da reforma agrária”, complementa. 

    A deputada estadual Rosa Amorim (PT), que é integrante do MST, publicou que o assassinato aconteceu “depois do acampamento entrar na lista prioritária para desapropriação, antes da visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ao acampamento e na semana de audiência no Ministério Público Estadual.

    MST
    Militante do MST, Josimar Pereira integrava o setor de produção do Acampamento Francisco de Assis e trabalhava na irrigação manual do arroz – Reprodução

    “Josimar tinha tinha o sonho da conquista da terra, onde lutava junto aos companheiros pela desapropriação do Engenho São Francisco, luta que já perdura mais de 29 anos”, escreveu o movimento nas redes sociais.

    “Este caso não ficará impune e seguiremos na luta por justiça e identificação dos responsáveis por esta violência. Toda a solidariedade”, acrescentou.

    Ao longo das quase três décadas de existência, o Acampamento Francisco de Assis sofreu 16 reintegrações de posse. Em agosto de 2022 houve uma nova ocupação do território, onde vivem atualmente 108 famílias.  

    A disputa em torno da área fez com que o caso entrasse na Comissão de Conflitos Agrários do estado de Pernambuco. O terreno entrou como prioridade para vistoria e desapropriação por parte do Incra, que há cerca de um mês classificou o engenho como improdutivo. “Mas sabíamos que a usina ia recorrer”, relata Samuel Drummond Scarponi, da direção estadual do MST em Pernambuco. 

    Ainda assim, o território é produtivo. Ali as famílias sem-terra cultivam, entre outros produtos, arroz orgânico, banana, macaxeira, inhame, hortaliças, maracujá, côco, além de um viveiro da reforma agrária. Existe também o roçado das mulheres, uma experiência auto-organizativa do setor de gênero da regional Galileia do MST.  

    Samuel Scarponi conversou com Josimar pela última vez na sexta-feira (3). Trabalhando como moto-taxista, o camponês lhe contou que pretendia juntar dinheiro para começar a trabalhar com a criação orgânica de galinhas. O velório e o enterro de Josimar estão marcados para esta terça (7). 

    Polícia investiga morte de agricultor

    Por meio de nota divulgada nesta segunda (6), a Polícia Civil informou que a vítima, de 33 anos, foi encontrada já sem vida, com perfurações de arma de fogo, ao lado de uma motocicleta, em um engenho da cidade. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Vitória

    “As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do crime”, disse a polícia.

    Compre Rural com informações do Brasil de Fato, Agência Brasil e MST

    ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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    O caso do agricultor que foi assassinado no estado de Pernambuco

    No último domingo (5), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou sobre o assassinato de Josimar da Silva Pereira, agricultor acampado e membro do MST. Ele foi morto a tiros em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, enquanto se dirigia para o Acampamento Francisco de Assis, onde trabalharia na irrigação de uma plantação de arroz orgânico.

    O pleito pela desapropriação do Engenho São Francisco

    O acampamento, do qual Josimar fazia parte, pede pela desapropriação do Engenho São Francisco, em um processo que já se estende por 29 anos. O MST relatou que, nos dias 3 e 4 de novembro, uma área de cana-de-açúcar próxima ao acampamento foi alvo de um incêndio criminoso. Esse acontecimento foi seguido pelo assassinato de Josimar um dia antes da visita do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ao acampamento, e na semana de uma audiência no Ministério Público Estadual.

    Eles afirmam que a morte de Josimar aconteceu em um momento crucial para o acampamento, após este entrar na lista prioritária para desapropriação. A Usina JB, de propriedade da família Beltrão, está envolvida na disputa pela área que, segundo o Incra, foi classificada como improdutiva.

    O MST demonstrou preocupação com o andamento das investigações, pedindo a aceleração do processo e a identificação dos culpados. Eles esperam que a área em questão cumpra sua função social ao se tornar um assentamento da reforma agrária.

    O território do Acampamento Francisco de Assis

    O território ocupado pelo Acampamento Francisco de Assis passou por 16 reintegrações de posse ao longo de suas quase três décadas de existência, mostrando a persistência da luta dos trabalhadores rurais. Atualmente, 108 famílias vivem no local após uma nova ocupação em agosto de 2022. A área, apesar das tentativas de reintegração, é produtiva, com o cultivo de diversos produtos e a criação de galinhas. Essas atividades representam um esforço dos trabalhadores para garantir sua subsistência e a luta pela conquista da terra.

    A perda de Josimar representa não apenas uma tragédia pessoal, mas também um golpe para a comunidade do acampamento, que planejava investir em projetos e novas atividades. O acompanhamento das investigações e a cobrança por justiça por parte do MST são fundamentais para garantir que esse caso não fique impune.

    Polícia investiga morte de agricultor

    A Polícia Civil informou que o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Vitória. O objetivo é esclarecer as circunstâncias e os responsáveis pelo crime, mostrando que a justiça deve ser feita. A comunidade espera que os órgãos competentes acelerem as investigações e alcancem resultados concretos para combater a violência no campo.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Perguntas e respostas:

    O MST solicitou a desapropriação de qual terreno em Pernambuco?

    O MST solicitou a desapropriação do Engenho São Francisco, em Pernambuco.

    Qual a autoria e motivação do assassinato?

    A autoria e motivação do assassinato ainda são desconhecidas.

    O que aconteceu um dia antes da morte de Josimar Pereira?

    Um incêndio criminoso atingiu uma área de cana-de-açúcar perto do acampamento.

    Quem está investigando a morte de Josimar Pereira?

    As investigações estão sendo comandadas pela Delegacia de Homicídios de Vitória.

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